Tempos de Desobediência
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Introdução
Introdução
Hoje vamos conhecer um pouco sobre os tempos dos juízes de Israel.
O livro dos Juízes é basicamente um livro de história.
O período dos Juízes cobre cerca de 305 anos.
O tema central é que Israel se esqueceu de que Deus era seu Rei e que estava ligado a Ele pela aliança. Quando quiseram tornar Gideão rei (achando que isso resolveria seus problemas), este teve de lembrá-los disso (8.23), mas os israelitas se esqueciam constantemente e “cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos” (17.6); uma clara ruptura da aliança (Dt 12.8). Eles, portanto, perderam as bênçãos da aliança (Dt 28.1–14) e, em vez delas, experimentaram suas maldições (Dt 28.15–68). Só a misericórdia e a paciência de Deus impediam que eles fossem totalmente destruídos.
TRANSIÇÃO: Da mesma maneira, parece-me bastante relevante pensarmos na mensagem deste livro, principalmente considerando os dias em que vivemos.
Vivemos dias difíceis, em especial, na igreja, onde identificamos que muitas vezes e de maneira quase que geral as pessoas pensam e acreditam que podem não somente viver, mas também servir a Deus de qualquer maneira.
Em outras palavras, parece-me que a ideia de muitos na igreja é exatamente a mesma, pois desejam e de fato vivem conforme seus próprios padrões rejeitando os padrões de Deus e de sua Palavra, para por fim, fazer o que acha mais reto.
Em primeiro lugar, uma das principais caracrterísticas que podemos destacar é: NÃO OUVIR A VOZ DE DEUS. Em tempos de desobediência o povo não ouve a voz de Deus.
1. Não Ouve a Voz de Deus
1. Não Ouve a Voz de Deus
É impossível viver de maneira agradável a Deus sem que observemos a Sua Palavra. No entanto, para que a observemos temos que primeiro ouvir o que foi dito.
Há quem diga que a nossa geração de cristãos é possivelmente a pior geração de todos os tempos.
A atitude de desprezo para com Deus e sua Palavra é prejudicial para a vida do cristão.
Juízes é uma breve narrativa escrita dos repetidos fracassos espirituais de Israel. O período pode ser compreendido como: apostasia, punição, arrependimento, livramento. A raiz do problema é idolatria tolerada, introduzida pelos vizinhos pagãos. Os juízes foram, realmente, libertadores, levantados por Deus para a emergência. Passada a emergência, continuaram como representantes de Deus perante o povo.
Para compreendermos a mensagem é preciso olha primeiro para o contexto.
O livro de Josué e o início do livro de Juízes mostram um momento crucial, de transição. Após conduzir o povo com coragem e fidelidade, Josué, um dos grandes líderes do Povo de Israel morre.
A liderança de Josué foi bastante positiva.
Veja o capítulo 2.7 “Serviu o povo ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras feitas pelo Senhor a Israel”.
Mas veja o que o que é descrito no verso 10: “(…) e outra geração após ela se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampoucoas obras que fizera a Israel”.
A conclusão deste problema é descrita logo em seguida: “Então, fizeram os filhos de Israel o que era mal perante o Senhor; pois serviram aos baalins”.
A conclusão deste problema é descrita logo em seguida: “Então, fizeram os filhos de Israel o que era mal perante o Senhor; pois serviram aos baalins”.
Em Josué o Senhor adverte os Israelitas para que ao entrarem na terra prometida para tomar posse, e ao vencer estas nações então deveriam destruí-las totalmente; não fazer nenhum tipo de aliança; nem se casar com pessoas de lá ( o jugo desigual leva a idolatria, v.4 “pois elas desviariam seus filhos para servir a outros deuses); derrubem e destruam tudo o que se refere a idolatria praticada nestes lugares;
No entanto, ELES DESOBEDECERAM.
1.21 “Porém, os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao dia de hoje”. Essa mesma atitude se repete várias outras vezes neste primeiro capítulo.
O segundo capítulo narra a Palav ra de Deus contra a desobediência dos israelitas. As várias repreensões demonstram que a autoridade de Deus estava sendo rejeitada, o Senhor estava sendo rejeitado. Rejeitar as ordens de Deus é o mesmo que rejeitar o próprio Deus.
Por isso, é impossível agradar a Deus sem que observemos a sua Palavra.
Veja um dos vereditos de Deus acerca da atitude do Povo - 2.20 “Pelo que a ira do SENHOR se acendeu contra Israel; e disse: Porquanto este povo transgrediu a minha aliança que eu ordenara a seus pais e não deu ouvidos à minha voz”.
Aplicação: A Palavra de Deus nos mostra como devemos viver, adorar, servir. Nos ensina a amar, perdoar, bem como tantas outras coisas, mas porque será que nos preocupamos mais com aquilo que Deus não falou ao invés de dar ouvidos a Sua Palavra? Porque é que os crentes desprezam tanto a Palavra de Deus e recusam ouvir a voz de Deus?
Deus diz ide e nós queremos uma fé que nos entretem.
Deus diz perdoe e nós acumulamos mágoas.
Deus diz ame e nós destilamos ódio.
Deus diz como cultuar e nós queremos inserir o que nos agrada.
Deus ensina a maneira de educar e nós preferimos outros métodos.
Deus diz, mas muitos não querem ouvir. Nisso somos semelhantes aos dias de juízes. Não ouvimos a voz de Deus.
2. Repreendidos por Deus
2. Repreendidos por Deus
Tempos de desobediência são tempos caracterizados por repreensão. Deus disciplina a todos quantos ama. Por isso, o povo de Deus experimenta muitas provações. Iludem-se aqueles que pensam que Deus não pune o pecado.
Transição: As pessoas falam do amor e misericórdia de Deus, mas quase que sempre esquecem-se da ira de Deus. Lembre-se, pois de que Deus jamais deixa de punir o pecado.
Se Josué é um livro de vitórias, Juízes é um livro de derrotas. Enquanto que a fé e a obediência derrubaram os muros de Jericó, a incredulidade e a desobediência escravizaram Israel durante 300 anos.
Tempos de desobediência são tempos caracterizados por repreensão. Deus disciplina a todos quantos ama. Por isso, o povo de Deus experimenta por muitas provações. Iludem-se aqueles que pensam que Deus não pune o pecado.