A autoridade de Jesus
Jesus prega a palavra, perdoa os pecados, conhece o intento do coração e cura um paralítico.
Introdução
Jesus prega a palavra (vs. 1-2)
Aplicação 01: A pregação do evangelho é a marca do ministério de Cristo e dos apóstolos, bem como de uma igreja saudável.
Jesus tem autoridade para perdoar os pecados (vs. 3-10)
Consideremos, agora, quão grande deve ser a autoridade daquele que tem o poder de perdoar pecados! Isso é algo que ninguém mais pode fazer, exceto Deus. Nenhum anjo nos céus, nenhum homem sobre a terra, nenhuma igreja em Concílio, nenhum ministro de qualquer denominação cristã pode tirar, da consciência de um pecador, a carga da culpa, outorgando-lhe paz com Deus. Tão somente podem apontar para a fonte aberta da purificação de todo pecado. Podem apenas declarar, com autoridade, que Deus está disposto a perdoar pecados. Porém, eles não podem perdoar pecados por sua própria autoridade. Eles não podem remover as transgressões de quem quer que seja. Essa é uma prerrogativa peculiar de Deus, uma prerrogativa posta nas mãos de seu Filho, Jesus Cristo.
Aplicação 02: A fé é uma expressão ativa de nossa confiança em quem Jesus é e no que ele fez.
Aplicação 03: Jesus é o nosso grande Sumo Sacerdote. Nele temos verdadeira confiança de que fomos perdoados!
Pensemos, por alguns instantes, sobre quão grande é a bênção de Jesus ser nosso grande Sumo Sacerdote e que, por isso, sabemos onde buscar a absolvição! Precisamos de um sacerdote e de um sacrifício que se interponham entre nós e Deus. Nossa consciência exige expiação por nossos inúmeros pecados. A santidade de Deus, por sua vez, torna isso uma necessidade absoluta. Sem um sacerdote que faça expiação, não pode haver paz no coração. Jesus Cristo é o Sacerdote de que precisamos, poderoso para perdoar e absolver, dotado de um coração terno e sempre disposto a salvar.
Portanto, indaguemos a nós mesmos se já conhecemos o Senhor Jesus como nosso Sumo Sacerdote. Já apelamos para ele? Já buscamos nele a absolvição? Caso contrário, continuamos em nossos pecados. Não descansemos enquanto o Espírito de Deus não testificar, junto ao nosso espírito, que nos temos assentado ao pés de Jesus, que já ouvimos sua voz dizer-nos: “Filho, os teus pecados estão perdoados”.
Jesus tem autoridade para curar (vs. 11-12)
Ficavam maravilhados diante das poderosas obras de Jesus. Não obstante, não se converteram. Viveram sob a luz ofuscante e radiante do Sol da Justiça, mas seus corações permaneceram endurecidos. Assim, receberam de nosso Senhor a mais grave condenação já proferida contra qualquer outra localidade, exceto Jerusalém: “Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá no dia do juízo para com a terra de Sodoma do que para contigo” (Mt 11.23–24).