A Páscoa e seu significado para nós - 1a Festa

Ex.12.1-8;11-13;22-24;1Co.5.7-8

Fonte: 296.3-Gui - p.43 ss

Introdução

A festa da Páscoa é a primeira festa fixa no ano do calendário judaico. Deve ter sido instituída por volta do ano 1250 AC, quando aconteceu o êxodo no Egito. Era o mês da “Primavera” quando foi instituída, dando lugar a um novo calendário tornando o mês da Páscoa o primeiro do ano. (O Novo Nascimento traz essa marca espiritual profunda em nossas vidas! - Primavera: florescimento para produção de frutos).

A Páscoa traz profundas significações à nossa vida cristã.

Desenvolvimento

Com quais elementos a Páscoa era realizada?

a. O Cordeiro assado - como era esse cordeiro?

Um macho, sem defeito. Ex.12.5.

Para toda a família - Parece que Deus sempre quer alcançar a família. At.11.14; 16.31.

Não poderia ter ossos quebrados - Ex.12.46; Jo.19.33;36.

b. Que aplicações podemos fazer?

Tipifica o Messias, nosso Cordeiro Pascal sacrificado por nós (1Co.5.7;15.3).

É alimento espiritual para nossas vidas - (Jo.6.56).

b. O pão sem fermento -

Tipifica a “nova natureza dos crentes em Jesus Cristo” - sem malícia e perversidade (1Co.5.8).

Aponta para um “exame de consciência” e “confissão de pecados” - 1Co.11.28-29. É o “meu corpo dado por vós” (Lc.22.19).

c. Ervas amargas - Tipifica a vida de sofrimentos na escravidão do Egito. Faz-nos lembrar que “no mundo teremos aflições”, mas que devemos ter bom ânimo, porque o Cordeiro de Deus venceu o mundo - (Jo.16.33).

Sem a festa da Páscoa, as outras festas não existiriam. Sua mensagem principal fala, pelo menos, de 3 pontos superimportantes para todo aquele que crê em Jesus:

Primeiro: é necessário passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas de nossas casas, onde o cordeiro pascal será comido (Ex.12.7).

Isso significa a necessidade “nascer de novo”, recebendo o perdão pelo sangue do Cordeiro derramado na cruz para perdão dos nossos pecados (Rm.5.8-9). Comer o Cordeiro significa tê-lo dentro de nós, habitando em nós (1Co.2.6).

Segundo: É necessário sair do Egito que representa o sistema do mundo (Rm.12.2; Jo.17.15). Não só sair dele, mas ser liberto dele.

Terceiro: A celebração da Páscoa tipificava o estabelecimento do de Cristo juízo sobre os deuses deste mundo de trevas (Ex.12.12).

Conclusão

Quando nos apropriamos do significado da Páscoa, tomamos consciência (a) do novo nascimento em Jesus, (b) da libertação das coisas do mundo e (c) da escravidão do pecado.

Não basta só estar convertido a Jesus. É necessário deixar para trás toda uma vida de pecado e o mundanismo.

Com o arrependimento ocorre uma ruptura com o passado e com todo o sistema de escravidão que o pecado traz sobre o homem. Ocorre uma mudança interior nos pensamentos, nas atitudes e, principalmente, no estilo de vida.

Páscoa não é Ovo de chocolate; Páscoa é a lembrança de que sem nos alimentarmos de Cristo nada podemos fazer. Cristo tem de ser nosso alimento diário.

Por fim,

A marca de sangue foi designada como expiação por aqueles que, dentro da casa, participaram da oferta pascal. Era, também, um sinal para o anjo destruidor passar pela casa (não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida - Jo.5.24.

Não saia de casa até o amanhecer - Quando abraçamos a Jesus e dele nos alimentamos, jamais devemos nos afastar dele. Entrando no processo de salvação, não podemos volver nossos olhos para trás, para o passado de pecado. “nenhum de vós sairá da porta de casa até o amanhecer”. Ex.12.22. O amanhecer é aquele dia quando Jesus voltará para buscar a sua igreja, os seus fiéis, ao soar da última trombeta.