JESUS RESSUSCITOU! CREMOS. João 20.1-10
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· 42 viewsCremos na ressurreição de Jesus, e isso nos basta para enchermos nosso coração de fé em nosso futuro.
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Grande ideia: Cremos na ressurreição de Jesus, e isso nos basta para enchermos nosso coração de fé em nosso futuro.
Estrutura: Logo, no domingo seguinte à morte de Jesus, uma constatação arrebatadora: o tumulo de Jesus estava vazio! (vv. 1-7); mas, nesse mesmo domingo seguinte à morte de Jesus, temos o relato da maior evidência da ressurreição: a fé de um discípulo! (vv. 8-10).
D. A. Carson:
O dramático: “Está consumado!” (Jo 19.30), não queria dizer que tudo ligado com o “levantar” do Filho estava acabado, mas somente que o sofrimento de Jesus acabara, sua obediência perfeita e a vontade do Pai foram realizadas até a conjuntura decisiva da morte de Jesus. Afinal, os eventos que ocorreram após a morte de Jesus também cumprem as Escrituras (Jo 19.36,37). E a ressurreição de Jesus Cristo (Jo 20.9) é o mais verdadeiro cumprimento das promessas de Deus, mesmo que as primeiras testemunhas não tenham sido entendido isso na ocasião. Para João, nada poderia ser mais desastroso que considerar a cruz sem conexão com a ressurreição, pois nada é mais certo, na mente desse evangelista, que a cruz ser a via que Jesus tomou para voltar a seu Pai (Jo 14.28-31; 20.17), que a glorificação máxima do Filho com o Pai a ser realizada por meio da paradoxal glorificação sobre a cruz (Jo 12.23-28).
Para João, como para todos os cristãos primitivos, a ressurreição de Jesus era o fato imutável sobre o qual a fé deles se fundamentava; e a fé deles, em grande parte, dependia do testemunho e do comportamento transformado daqueles que haviam realmente visto o Jesus ressuscitado. O Mestre de João não era, aos olhos de Deus, um criminoso condenado; a ressurreição provou que ele fora vindicado por Deus, e portanto, era ninguém menos que o Messias, o Filho de Deus que ele declarava ser. A mais elevada fé que tira os discípulos da era da aliança mosaica e os introduz na era da soberania salvífica de Deus, mediada por seu Filho, fundamenta-se na pura facticidade da ressurreição de Jesus (Jo 20.8,24-29) ou, melhor dizendo, tal fé acredita em Jesus como o Senhor ressuscitado. E João também não está sozinho na não negociabilidade da ressurreição, pois Paulo escreve: “e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. (…) E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados”. (1Co 15.14-17)
1. A constatação arrebatadora: o tumulo de Jesus estava vazio! (vv. 1-7)
(a) O que a Bíblia diz de Maria Madalena.
Sete demônios saíram dela (Lucas 8:2); Ela era uma das mulheres que ajudaram Jesus e seus discípulos enquanto estes pregavam o evangelho (Lucas 8:1-3);
Ela e muitas outras mulheres seguiram Jesus desde a Galiléia quando ele foi para Jerusalém no final do seu ministério (Mateus 27:55-56);
Quando Jesus foi levado para ser crucificado, ela e outras seguiram de longe (Mateus 27:55-56; Marcos 15:40-41); Quando Jesus foi sepultado, ela foi uma das mulheres que observou o lugar onde o corpo foi posto (Marcos 15:45-47);
Ela e outras mulheres foram ao túmulo no primeiro dia da semana para embalsamar o corpo de Jesus (Marcos 16:1-2; Mateus 28:1);
Quando ela encontrou o sepulcro aberto, correu para avisar Pedro e João (João 20:1-2); Ela foi uma das primeiras a receber a notícia da ressurreição quando um anjo falou às mulheres perto do túmulo aberto (Mateus 28:5-6); Anunciou a boa notícia aos discípulos (Lucas 24:9-10);
Ela foi uma das primeiras pessoas a ver Jesus depois da ressurreição (Mateus 28:8-10; João 20:13-18).
(b) O que a Bíblia não diz de Maria Madalena.
Não diz que Maria Madalena era a pecadora citada em Lucas 7:36-50;
Não diz que era a mesma Maria, irmã de Marta e Lázaro;
Não sugere nenhum tipo de relacionamento especial ou íntimo entre Jesus e Maria. Sempre fala de Maria junto com outras mulheres;
Depois da ascensão de Jesus, a Bíblia nunca mais menciona o nome de Maria Madalena.
(c) Sua visita ao túmulo demonstra o amor constante dela por Jesus.
Mattew Henry:
Ela "foi ao sepulcro", para lavar o corpo com suas lágrimas, pois foi até lá, para ali chorar e ungir Jesus com o bálsamo que tinha preparado. O sepulcro é um lugar ao qual as pessoas não desejam fazer visitas.
(d) De inicio, a principal suspeita foi de um grupo de “ladrões de corpos”: As mulheres ficaram com medo, visto que ladrões de corpos podiam estar em ação. (F.F. Bruce)
D. A. Carson:
O roubo de túmulos era um crime tão comum que o imperador Cláudio (41-54 d.C.) acabou ordenando que a pena de morte fosse aplicada aos condenados por destruição de túmulos, remoção de cadáveres ou até deslocamento das pedras que fechavam a entrada dos túmulos.
(e) A corrida ao túmulo deve ser sido acompanhada de lágrimas e de corações apertados!
(f) João, o mais comedido, ficou apenas no olhar contemplativo, “blepo”.
De conformidade com alguns, a entrada de João foi impedida pelo temor de ser contaminado; de acordo com Meyer, o seu motivo foi o receio natural. "João foi contido por um temor reverente" (Brown).
(g) Pedro, o mais corajoso, não se contentou e manteve um olhar mais comprometido, “theoreo”.
Agora, Pedro o alcançou e entrou no sepulcro sem hesitação. Existe algo na sua maneira impulsiva que nos identifica com ele. (William Macdonald)
(h) Tudo estava rigorosamente organizado, ao contrário do acontecido com Lázaro!
A língua grega indica que Jesus ressuscitou deixando os lençóis no seu lugar original. Até o lenço estava enrolado e colocado num lugar à parte com toda deliberação. Jesus tinha entrado no reino de Satanás e morte, mas saiu vencedor eternamente. Era impossível para ele ficar preso da morte. Note que quando Lázaro saiu do sepulcro que saiu com os lençóis ainda sobre ele, porque ia precisar outra vez depois para morrer. Mas, Jesus saiu deixando os lençóis no sepulcro, porque saiu vencendo a morte para sempre. Ele ressuscitou para jamais morrer.
2. A maior evidência da ressurreição: a fé de um discípulo! (vv. 8-10)
(a) Agora, João vê com olhos ainda mais atentos, “orao”, em outras palavras, ele compreende.
D. A. Carson:
Tímido no início, o discípulo amado, sem dúvida encorajado por Pedro, entrou no túmulo e viu o lugar onde o Mestre fora deitado- agora só havia as roupas fúnebres de linho e o lenço adicional que estivera ao redor da cabeça de Jesus. Com repentina intuição, ele percebeu que a única explicação era que Jesus- o Jesus que fora crucificado, o Jesus que tão recentemente havia lhe confiado sua mãe, o Jesus que fora sepultado nesse túmulo novo- tinha ressuscitado dos mortos. O discípulo amado viu e creu- e assim, o evangelista introduz os temas de ver e crer que alcançam seu ápice no versículo 29.
A maioria das primeiras testemunhas chegou à fé em Jesus como o Senhor ressuscitado não porque não puderam encontrar seu cadáver, mas por que encontraram Cristo vivo; mas João testemunha que ele chegou a fé antes de ver Jesus já ressuscitado. E ele deu esse passo não só porque o túmulo estava vazio mas porque as roupas fúnebres ainda estavam lá.
"Pedro teve mais visão; João teve mais discernimento". (Robertson). João foi o primeiro a dar crédito ao fato de que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos, antes mesmo de contemplar a cena.
Mas quando é dito que ele viu, e creu, isso significa mais que visão física. Significa que ele compreendeu. Perante ele estavam as evidências da ressurreição de Cristo. Mostravam-lhe o que tinha acontecido, e ele creu. (William Macdonald)
(b) Os olhos espirituais do homem são abertos quando o Espírito Santo planta a semente da fé no seu coração!
C. H. Spurgeon:
Amamos o que deveríamos odiar, e odiamos o que deveríamos amar. É devido a natureza humana, a natureza humana caída, que os homens amam esta presente vida mais do que a vida vindoura. Não é senão pelo efeito da queda, que o homem ama mais o pecado do que a justiça, e os caminhos deste mundo do que os caminhos de Deus. E novamente repetimos, até que estas afeições sejam renovadas, e transformadas em um fresco canal pela misericórdia do Pai, não é possível para qualquer homem amar o Senhor Jesus Cristo.
1Coríntios 15.3–8 (NAA)
3Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem. 7Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos.
8Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.
(c) Os crentes verdadeiros não precisam de tantos sinais.
Champlim:
A despeito disso, bastou uma pequena mas sólida evidência, como o sepulcro vazio e as mortalhas sem o corpo do Mestre, para que a mente e o coração de João fossem revivificados, raiando-lhes repentinamente a verdade daquilo que o Senhor Jesus dissera aos seus seguidores.
(d) As Escrituras agora tinham um sentido diferente para João, embora até aquele momento ele (e outros ainda do grupo dos discípulos) não criam.
William Hendriksen:
As Escrituras também começaram a ter, então, um novo sentido. Anteriormente as belas passagens como Salmo 16.10,11; Salmo 110.1,4; Salmo 118.22-24 e Isaías 53.11,12, passagens estas que fazem referência à ressurreição de Cristo- tiveram pouco significado para eles.
(e) É de se destacar que a morte de Jesus foi pública, mas a ressurreição foi silenciosa e testemunhada apenas pelos seus discípulos!
(f) De agora em diante, os seus discípulos não mais temeriam a morte: Portanto, não alimentemos, mas derrotemos, o medo que podemos sentir com a visão de um cadáver; ou por estarmos sozinhos entre os sepulcros. (Mattew Henry)
Essa convicção foi a origem deste Evangelho, foi a fonte de onde promanou para o apóstolo a vida de devoção afetuosa que o caracterizou. (Charles Erdman)
D. A. Carson:
Os discípulos não entendiam nem as Escrituras nem, em alguns casos, o que Jesus estava dizendo (Jo 2.19-22). Agora a fé do discípulo amado (e sem dúvida a fé de outros discípulos seguiam a mesma rota) fundamentava-se com segurança no fato de que a ressurreição de Jesus, e outros fatores, incluindo a transformação de seu entendimento das Escrituras, seguiriam mais tarde. Não é que, pela primeira vez, eles estavam sendo expostos a uma forma diferente de ler as Escrituras. Longe disso! Jesus os ensinou durante todo o seu ministério. Mas a ressurreição de Jesus abriu a porta do entendimento. Ela se mostrou ser o passo decisivo; e, ajudados no devido tempo pelo Parácleto, os discípulos se lembraram do que Jesus ensinara (Jo 14.25-26; Jo 16.12-15) e embarcaram em uma nova integração de entendimento, incluindo uma nova compreensão das Escrituras e articulação de sua fé. O evangelista, cuidadosamente, mantém esse ritmo ao longo do processo, quando, a partir de sua própria experiência (assumindo-se que o discípulo amado seja o evangelista), ele relata sua própria vinda à fé no Messias que morreu e agora ressuscitou- mesmo que ele pesarosamente confesse a pobreza de seu entendimento das Escrituras nessa conjuntura.
(g) E, por fim, voltam para suas casas: não ficam lastimando diante do túmulo vazio e nem programam uma cerimônia de dedicação daquele lugar!
João 16.32 (NAA)
32Eis que vem a hora — e já chegou — em que vocês serão dispersos, cada um para a sua casa, e vocês me deixarão sozinho. Mas não estou sozinho, porque o Pai está comigo.
3. Outras aplicações:
(a) A ressurreição de Jesus sacraliza o domingo. Isso mesmo, domingo é um dia santo para os cristãos. Nele devemos nos ocupar com a nossa comunhão com o Senhor e com a sua igreja.
Hernandes Dias Lopes:
O sábado judaico foi substituído pelo domingo, o dia do Senhor. O sábado marca o fim da obra da criação e o domingo o fim da obra da redenção. Deus designou um dia inteiro em cada sete (Is 56.2-7), que era o sábado desde o princípio do mundo até a ressurreição de Cristo (Gn 2.3) e o domingo desde então, e há de assim continuar até o fim do mundo (At 20.7; 1Co 16.2). Cristo consumou a obra da redenção na cruz e ressuscitou no domingo (Mt 28.1-6). Ele apareceu aos seus discípulos no domingo (Jo 20.19-29). Num domingo, o Espírito Santo foi derramado (At 2.1-4). Num domingo, a igreja cristã se reunia para ofertar e adorar (1Co 16.2) e celebrar a ceia (At 20.7). Num domingo Jesus apareceu a João na Ilha de Patmos para trazer-lhe a revelação apocalíptica (Ap 1.10). Desde então, a igreja cristã, ao longo dos séculos tem separado o primeiro dia da semana, o dia do Senhor, para dedicar-se e consagrar-se a Deus e à sua obra.
O desprezo do dia do Senhor traz consequências graves para a família e para a igreja. As diversões, a televisão, os esportes, ou mesmo a ociosidade no dia do Senhor estão levando os crentes à indolência espiritual. Estamos sendo engolidos pelo secularismo que despreza a Deus e sua santa Palavra. Precisamos nos voltar para o Senhor, lembrarmo-nos do dia do Senhor com santo deleite e profusa alegria. Na geração do descompromisso, do relativismo moral, da apatia espiritual, do misticismo heterodoxo, é preciso que a igreja se arrependa, se humilhe e se levante no poder do Espírito para viver de modo digno de Deus. É tempo de resgatarmos a observância fiel e zelosa do dia do Senhor!
(b) O túmulo vazio coroa a nossa redenção. Pois o que foi conquistado na cruz encontra seu clímax na ressurreição. O Cristo Ressuscitado anda no meio da sua igreja.
Apocalipse 1.12–20 (NAA)
12Voltei-me para ver quem falava comigo e, ao me voltar, vi sete candelabros de ouro 13e, no meio dos candelabros, um semelhante a um filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com um cinto de ouro. 14A cabeça e os cabelos dele eram brancos como alva lã, como neve. Os olhos eram como chama de fogo. 15Os seus pés eram semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. A voz era como som de muitas águas. 16Na mão direita ele tinha sete estrelas, e da sua boca saía uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.
17Ao vê-lo, caí aos seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo:
— Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último 18e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno. 19Escreva, pois, as coisas que você viu, as que são e as que hão de acontecer depois destas. 20Quanto ao mistério das sete estrelas que você viu na minha mão direita e quanto aos sete candelabros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas.
Ilustr.:
137 HCC: “Porque Vivo Está”, William J. e Gloria Sickal Gaither, 1971, “Ressurrection”.
A versão original da canção, Because He Lives, é composição de Bill e Gloria Gaither e é inspirada na passagem bíblica de João 14:19.
O casal passava por um período um pouco complicado quando a música foi criada, e é por isso sua letra é uma aula de fé e entrega. O hino foi premiado como Canção Evangélica do Ano de 1974.
Para conhecer a história da música, é sempre legal entender o contexto: Bill Gaither fazia faculdade quando decidiu criar o Trio Bill Gaither, junto com seus dois irmãos, em 1956.
Eles se especializaram em interpretar canções tradicionais de uma forma mais despojada, diferente das versões originais. Em 1962, casou-se com Gloria e logo ela substituiu sua irmã no trio.
Em 1967, Bill parou de lecionar, pois não conseguia mais lidar com a carreira de professor e de compositor. Foi aí que o músico deu um grande passo: começou a dedicar-se exclusivamente à composição de músicas cristãs e à sua igreja.
Gloria dava aulas na mesma escola que Bill, e eles foram parceiros no ensino e nas composições de hinos cristãos por anos. O casal tem inúmeras composições juntos, e uma das mais famosas é Porque Ele Vive.
Nessa mesma época, Gloria estava grávida do terceiro filho do casal e Bill se recuperava de uma doença grave. Eles passavam por alguns problemas em sua igreja, além de guerras e crises políticas da década de 70.
Não era uma atmosfera muito favorável para trazer uma criança ao mundo — o que deixava o casal muito apreensivo. No mesmo período, para complicar mais ainda, o mercado musical também não estava tão frutífero.
Foi durante essas dificuldades que o casal começou a pensar na letra de Porque Ele Vive. Bill e Gloria usavam a fé e a confiança que tinham em Deus para tranquilizar seus corações.
A grande inspiração é dada durante uma fase difícil da vida deles. Era Páscoa. Enquanto eles esperavam o seu terceiro filho, eles passavam por problemas, como turbulências em sua igreja. Também tinha a recuperação de uma doença séria de Bill, e uma grande apreensão de Gloria sobre o mundo as quais estava trazendo sua criança. Era um tempo longo e de seca – na época, nenhum hino havia sido escrito. Até amigos o acusavam de comercialismo crasso.
Foi nesse período que eles começam a pensar e dizer “Porque Cristo vive, podemos encarar o amanhã”. Aí sim podemos manter a cabeça alta.
A canção teve a honra de ter sido escolhida pela Gospel Music Association e pela ASCAP como a “Canção gospel do ano de 1974”.
A maior experiência que podemos tirar é aquela baseada na vida do casal.
No final dos anos 60, os Estados Unidos passava por várias turbulências, como a cultura das drogas e a teoria do “Deus está morto”. Nessa época, quando estava para nascer o terceiro filho do casal (eles já tinham duas filhas), Gloria pensava que era “um momento ruim para trazer uma criança ao mundo”. Muitas vezes, desanimados com tudo isso.
Foi nesse tempo que o Espírito Santo veio a eles com a certeza de que o filho poderá enfrentar dias incertos porque Ele vive. Naquele momento, eles tiveram a certeza dessa revelação, e tiveram seu filho, Benjamin, em 1970.
Algo que muitos não sabem mas a versão original tem três estrofes, ao invés de duas, como é nossa versão. Tal estrofe fala dessa situação: “Que doce é segurar o nosso bebê recém-nascido, e sentir o orgulho e a alegria que ele nos dá; mas maior calma vem-nos na certeza que esta criança pode enfrentar dias incertos, porque ele vive!”
Não sabemos o que acontecerá. Mas temos a certeza que, porque ele vive, podemos crer no amanhã!