O VERDADEIRO CORDEIRO DE DEUS MT 26:17-19
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
FALAR UM POUCO SOBRE ÊXODO 12
TEXTO MATEUS 16:17-19.
A PREPARAÇÃO DA FESTA Vs 17-19
Em algum momento daquela quinta-feira, os discípulos perguntaram a Jesus onde deveriam preparar a refeição da Páscoa. Ele os instruiu a procurar determinado homem em Jerusalém e dizer-lhe que celebrariam a Páscoa em sua casa. Os discípulos fizeram conforme a instrução do Senhor e preparam a refeição ali. Marcos acrescenta o detalhe de que o dono da casa conduziu-os a um cenáculo mobilado (14.15). Assim, Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos (v. 20).
V. 18. Ele disse: Ide à cidade, a fulano de tal […] Marcos 14.13 nos informa que essas instruções foram dadas a dois dos discípulos. Lucas 22.8 nos fornece os nomes “Pedro e João”. Esses dois Evangelhos também nos fornecem uma descrição mais detalhada de “fulano de tal”, sem dar-lhe nome.
MC 14.13. E enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem que leva um cântaro de água vos encontrará; segui-o.
LC 22.8 E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos.
V18b - O Mestre diz: “Meu tempo é chegado; estou indo celebrar a Páscoa com meus discípulos em sua casa.”
As palavras: “meu tempo é chegado”, claramente indicam a consciência de Cristo em relação ao fato de que estava realizando a obra que o Pai lhe dera para fazer.
Cada detalhe dessa obra estava delineado no decreto eterno, de modo a haver para cada evento um momento estipulado.
VAMOS DÁ UMA OLHADA:
JO 2.4. Disse-lhe Jesus: Mulher,que tenho eu contigo?Ainda não é chegada a minha hora.
JO 7.6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
JO 8.20 Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
V 19. “Então os discípulos fizeram como Jesus os instruíra, e prepararam a refeição pascal.”
A predição detalhada de Jesus se cumpriu literalmente. Os discípulos se encontram com o homem que carregava o cântaro, etc. Fazem todos os preparativos necessários.
JESUS DECLARA UM TRAIDOR Vs 21-22
Vocês conseguem imaginar o choque que os discípulos devem ter sentido quando Jesus fez este anúncio?
Anteriormente, ele havia afirmado: “O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens”, mas não dera qualquer indicação de quem o trairia.
Agora, ele especificava que o traidor seria um deles. Nas palavras de Mateus, eles ficaram “muitíssimo contristados”.
Um por um, provavelmente com grande hesitação, os discípulos começaram a perguntar: “Porventura, sou eu, Senhor?”
MEUS AMADOS IRMÃOS ESSA SENA ACONTECE LOGO DEPOIS QUE JESUS LAVA OS PÉS DOS DISCÍPULOS. JO. 13:1-30.
Jesus já havia lavado os pés a seus discípulos, comunicando-lhes uma lição de humildade. Depois os deixa perplexos, dizendo-lhes que um deles irá traí-lo
O surpreendente anúncio de Cristo provocou três respostas em forma de pergunta:
a. uma pergunta de saudável desconfiança em si mesmo: “Certamente não serei eu, Senhor”? Que foi a reação por parte de todos os discípulos, com exceção de Judas Iscariotes. No Evangelho de Mateus, a pergunta se encontra em 26.22;
A resposta de Cristo, nos versículos 23,24. Houve também
b. uma pergunta de repugnante hipocrisia: “Certamente não serei eu, Mestre”? Que, provavelmente depois de considerável hesitação, foi a reação de Judas. Para ambas as perguntas e para as respostas de Cristo, ver Mateus 26.25.
Finalmente, houve c. uma pergunta de cândida confiança: “Senhor, quem é”?
Essa foi a forma em que se expressou João a pedido de Pedro. A pergunta nessa forma, os eventos a ela relacionados, a resposta de Cristo e a reação dos discípulos ante tal resposta estão registradas somente em João 13.23–30, que também no versículo 30 menciona a saída do traidor
UMA MUDANÇA DRÁSTICA NA LITURGIA MT 26:26-30.
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo (v. 26).
Jesus e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa com a refeição cerimonial quando ele introduziu uma mudança drástica na liturgia. Seguindo o curso normal da celebração, ele tomou o pão, abençoou-o e partiu-o. Mas, então, mudou o costume, dizendo: “isto é o meu corpo”.
Lucas acrescenta mais alguns detalhes a esta declaração de Jesus: “Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim” (22.19). Curiosamente, quando o apóstolo Paulo discorre sobre a ceia, ele cita essa frase de forma um pouco diferente: “isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim” (1Co 11.24 ARC).
A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados (v. 27–28)
Mais uma vez, Jesus deu graças, mas alterou a liturgia. Ele disse aos discípulos que o cálice não mais representaria o sangue do cordeiro que os israelitas escravizados no Egito haviam passado nos umbrais das portas, mas seu próprio sangue. De modo mais específico, o cálice representaria seu sangue “da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.