Ap 5.1-14: A Páscoa, Nossa Esperança
Série de Páscoa • Sermon • Submitted
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· 25 viewsCristo é o cordeiro vivo que há de voltar em poder e glória como cordeiro e leão, raiz de Davi.
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Questões Introdutórias
Questões Introdutórias
Apocalipse foi escrito por joão em Patmos com o propósito de trazer esperança a igreja que sofreria o que foi, provavelmente, a perseguição mais implacável até aquele momento.
A mensagem do livro é revelar o Cristo vitorioso que deve ser adorado por quem ele é desde a eternidade [1], seu papel na igreja [2-3] e vitória futura [4-22].
Público era uma igreja perseguida que precisava da esperança da vitória final para se manter perseverante no sofrimento presente.
Relevância
Relevância
Costumamos olhar para a Páscoa como um evento pontual e finalizado. Os judeus olhando para o Êxodo, ainda que falem de um novo êxodo não aguardam uma nova páscoa e nós para a morte do cordeiro definitivo sacrificado.
Interessante observar que a Páscoa não tem um fim em um evento, mas aponta para uma esperança! Não é a toa que o livro de Apocalipse ainda que a expectativa pela própria natureza do livro fosse destacar o guerreiro conquistador, chama Cristo de Cordeiro pelo menos 27 vezes!
Essa não era uma expectativa judaica que olha apenas para a sombra da Páscoa e também não é a direção que normalmente nós cristãos olhamos para a Páscoa em sua manifestação na Nova Aliança, quantas vezes nos esquecemos que a Manifestação nos dá a esperança da Consumação definitiva da Páscoa com o cordeiro que introduz o fim de todas as coisas conforme o plano soberano de Deus que controla a história.
O Cordeiro é o Leão e a Raiz de Davi Digno de Abrir o Livro [Ap 5.1-5]
O Cordeiro é o Leão e a Raiz de Davi Digno de Abrir o Livro [Ap 5.1-5]
Interessante notar que o primeiro capítulo traz uma imagem poderosa do Cristo que é sujeito e objeto da revelação [1], depois esse mesmo Cristo conhece, cuida e recompensa sua igreja [2-3] em seguida Deus é adorado no trono e Cristo está a sua direita [4], novamente Cristo se torna o centro do palco nesse setor que já não fala mais do presente, os capítulos 4-5 retratam um momento fora do tempo humano em que está imediatamente próximo da esperança escatológica de juizo do ímpio e restauração do reino de Deus desde a queda no Éden.
Cristo aqui não é descrito como juíz, guerreiro, general, todo poderoso ou qualquer outro atributo desse gênero como provavelmente esperaríamos, mas é o cordeiro! É o seu papel como cordeiro que o tora digno de abrir os selos que trazem juizo escatológico e a vitória definitiva do Reino de Deus sobre os reinos deste mundo [Visões do inicio do livro de Daniel].
Ele é o leão da tribo de Judá e raíz de Davi que irá reinar como Rei desse reino, mas aquele que é digno de abrir os selos é o cordeiro! O cordeiro é a imagem do sacrifício expiatório que tem seu ápice na páscoa em êxodo 12 e na ceia do SENHOR em cada um dos evangelhos.
Assim fica evidente que a consumação da Páscoa, a obra do cordeiro é o seu domínio poderosos e definitivo em que ele julgará os ímpios e fará justiça aos eleitos que foram marcados com seu sangue.
Nossa esperança não pode se concentrar em outro que não seja o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo [Jo 1.29] na medida em que restaura e redimi plenamente libertando definitivamente da influencia do pecado com corpo glorificado.
Não é a toa que a ceia do SENHOR [manifestação] substitui a páscoa [sombra] e aponta para a glória do cordeiro [consumação].
O Cordeiro Esteve Morto e Vive é Digno de Abrir o Selo [Ap 5.6-14]
O Cordeiro Esteve Morto e Vive é Digno de Abrir o Selo [Ap 5.6-14]
Cordeiro que tem O Espírito de Deus [Ap 5.6]
Cordeiro que tem O Espírito de Deus [Ap 5.6]
João continua descrevendo a imagem poderosa do cordeiro ao lado de Deus com o Espírito Santo (Trindade) revelando que cada pessoa tem seu papel desde a fundação do mundo até a sua conclusão final e definitiva.
Cordeiro “toma” os selos do Pai [Ap 5.7]
Cordeiro “toma” os selos do Pai [Ap 5.7]
Interessante como a ideia aqui provavelmente não é de ser entregue, mas tomado. Parece que a obra do cordeiro pela sua natureza não teve uma recompensa, mas uma conquista, o direito de abrir os selos e inaugurar o final dos ultimos dias que ele mesmo iniciou em sua morte.
Cordeiro é Adorado junto ao Pai [Ap 5.8-14]
Cordeiro é Adorado junto ao Pai [Ap 5.8-14]
Este cordeiro pascal é adorado junto ao pai e não repreende, mas recebe a adoração e isso sem duvida é o que mais chama atenção.
Essa adoração destaca sua dignidade, afinal foi morto e ressuscitou, e como redimiu ou comprou um povo para si de toda língua, raça e nação o tornando sacerdotes reais (linguagem de êxodo).
Esse louvor é o mesmo para o cordeiro que está com o Espírito e para o que está assentado no trono.
Princípios Eternos
Princípios Eternos
Páscoa não olha apenas para o passado, mas para o futuro
Páscoa é o motivo da nossa esperança de vitória definitiva
Páscoa é uma realização soberana da trindade na medida em que controla a história e separa um povo para si
Páscoa é a nossa esperança
Cristo é o cordeiro vitorioso que reina em poder e glória
O motivo da nossa adoração não é apenas o que ele fez ou é, mas a nossa esperança do que ele fará
O Cordeiro Ressurreto é o Leão que Reinará
O Cordeiro Ressurreto é o Leão que Reinará
Desafios
Desafios
Confie no cordeiro como sua esperança em tempos difíceis
Não troque o cordeiro, nossa esperança.
Perguntas para os Pgm’s
Perguntas para os Pgm’s
De que forma a Páscoa aponta para o futuro?
Cordeiro inaugura o fim dos últimos dias
Ceia do SENHOR nos lembra do retorno do cordeiro
De que modo essa esperança impacta meu dia a dia?
Esperança de vitória definitiva
Morte
doença
perdas
desemprego
necessidades
perseguição
dor
solidão
crises emocionais
Relacionamento com Deus
Adoração
devoção
relacionamento
Escrituras
oração
animo em tempos difíceis
paz em meio a lutas
Igreja
Serviço
Envolvimento
amor