Uma Grande Família - Romanos 15.5-6

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Romanos 15.5–6 NAA
5 Ora, o Deus da paciência e da consolação lhes conceda o mesmo modo de pensar de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, 6 para que vocês, unânimes e a uma só voz, glorifiquem o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Apóstolo Paulo escreve em sua carta aos Romanos 15.5-6, ensinando o dever de agradar os outros, a imitação a Cristo, a simpatia e o altruísmo. Nosso entendimento de agradar tem que ser equalizada de acordo com a bíblia.
O verbo agradar tem o significado de ser agradável, transmitir prazer, deleite, sentir-se encantado. O apóstolo Paulo está ensinando que o cristão transmite o prazer que sente em Cristo, deleita-se em Cristo, sentir-se encantado por Cristo. Neste sentido agradar aos outros é transmitir o prazer de viver em Cristo.
Essa consideração leva Paulo a expressar o desejo de que o Deus que dá perseverança e consolação, capacita os cristãos fortes e os fracos, judeus e gentios, a viver em harmonia, segundo os ensinamentos e o exemplo de Cristo Jesus. O apóstolo sempre expressa que devemos ser como Cristo, o maior exemplo que temos de Cristo é a pregação do verdadeiro amor de viver para agradar ao Pai, Glorificar ao Pai, Louvar ao Pai.
Em decorrência disso, os santos se unirão em adoração ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Que imagem maravilhosa, os Judeus e gentios salvos adorando ao Senhor a uma voz! O pedido que encontramos é para os romanos viverem em unidade em meio à diversidade para a glória de Deus.
O capítulo 15 inicia demonstrando que somos fortes e sendo fortes devemos suportar as debilidades dos fracos. Neste sentido agradaremos ao próximo no que é bom para edificação.
A igreja é uma grande família e para uma família caminhar deve ter o mesmo modo de pensar, imitando o modo de Jesus Cristo com unanimidade, ou seja, todos devem ter o mesmo objetivo, de agradar ao Senhor, pregando o evangelho, suportando-vos uns aos outros em Cristo.
O apóstolo Paulo inicia o versículo quinto com um pedido abençoador para vida dos romanos, para que o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.
Deus sempre foi muito paciente com a humanidade, Ele criou os céus, a terra e tudo o que existe em nosso planeta, organizou o que estava caótico, em toda a criação do Pai encontramos a perfeição. Nossos primeiros pais pecaram contra o Senhor e Ele poupou-nos da extinção. Mesmo não merecendo a Salvação, recebemos em Cristo Jesus o amor e somos feitos filhos de Deus, através do preço que Cristo pagou na Cruz.
A paciência que o Senhor nos ensina é saber esperar, ser sereno, conformado, calmo. Jesus Cristo esperou o tempo certo para iniciar seu ministério, Ele sabendo que seria traído com paciência e amor, demonstrou que os desejos do Pai estão acimo dos desejos humanos. No Getsêmani o Cristo ora para que a vontade do Pai se cumpra, essa demonstração de paciência é levada para cruz.
Cristo na cruz não condena a humanidade, mas pede para que o Pai tenha misericórdia, eles não sabiam o que estavam fazendo, quando condenaram o Filho, o Deus vivo, o Senhor encarnado. Jesus Cristo ensina que o amor está acima de todas as coisas, para quem ama ao Pai, esse imita a Cristo.
O sentimento que Paulo ensina em sua carta aos romanos, traz o desejo de imitar a Cristo, por isso ele roga ao Deus dos Céus, para que Ele conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.
O cristão terá esse sentimento somente se o Senhor conceder, se o Pai não nos dar, jamais seremos como Cristo. Para termos esse sentimento, se faz necessário buscar ao Senhor, orar, estudar a Escritura Sagrada. Somente o Senhor pode conceder essa virtude tão bela e plena.
A palavra do Senhor ensina que devemos amar ao irmão e não julgar o irmão. Pare de julgar e não coloque tropeço em seu caminho. A impureza não está no exterior, mas no interior do coração. O amor fraternal leva-nos a investir no relacionamento profundo e sincero, sem julgamentos.
Imitar a Cristo, como podemos fazer isso dentro de uma grande família?
O apóstolo Paulo ensina nestes versículos que devemos agradar aos irmãos, e não a si mesmo. Adorando a Deus em espírito de unidade, acolhendo uns aos outros como Cristo nos acolheu, sabendo que o próprio Cristo Se tornou servo.
Paulo ora, que o Deus, que dá paciência e consolação, possa mudar seus leitores a viverem em harmonia entre si, com Cristo Jesus por padrão. O propósito que encontramos nesta harmonia é que Concordemente e a uma única voz glorifiqueis ao Deus e Pais de nosso Senhor Jesus Cristo. A união dos cristãos é fundamental, essencial se quiserem glorificar a Deus.
Paulo ensina aos leitores, que em uma grande família encontramos cristãos fortes e fracos. Insiste que se recebam mutuamente dentro da mesma sociedade como Cristo nos acolheu na Sua comunhão. O resultado desta comunhão extraordinária é a Glória de Deus.
Deus é o autor da paciência e da consolação, visto que Ele inspira ambos atributos, em nossos corações pelo Espírito Santo. Somos ensinados quanto a genuína consolação e paciência, e então inspira e implanta este ensino em nossos corações. Os crentes em Roma foram exortados e admoestados ao cumprimento de seu dever. Paulo aqui volta sua oração para que o Senhor conceda aos cristãos esses mesmos sentimentos.
Paulo sabia perfeitamente que qualquer discussão em torno do dever individual redundaria em nada, a menos que Deus opere interiormente por seu Espírito o que ele expressou pela instrumentalidade da voz humana. A ênfase de sua oração consiste em que as mentes dos crentes desfrutem de genuína harmonia e que aprendam a concordância mútua. Ao mesmo tempo, também mostra qual o vínculo desta unidade, a saber, que sejam unânimes segundo Cristo Jesus.
Para que nossa união em Cristo se torne mais recomendável, Paulo ensina quão indispensável é ela, visto que não podemos glorificar genuinamente a Deus a menos que os corações de todos os crentes estejam unidos para seu louvor, e suas línguas se expressem em perfeita harmonia. Não existe glorificação ao Pai de seu próprio modo, é impossível adorar ao Pai se não for nos padrões como encontramos em sua Palavra. A Bíblia Sagrada é a voz de Deus, neste sentido jamais o cristão dará glórias genuína em meio a discórdias e controvérsias.
Que nosso Senhor, conceda-nos um espírito de união e que todos sejamos como Cristo, roguemos ao Senhor para conceder-nos um coração e a união como Cristo ensinou.
Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador, jamais chegaremos ao Pai se não for por intermédio de Jesus Cristo, que nossos corações desejem parecer-se com Cristo. Roguemos ao Senhor da paciência e da consolação o mesmo sentir uns para com os outros, segundo Cristo Jesus tem por nós.
Que o Senhor abençoe a todos nós!
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