Aprendendo com a mãe cananeia

Mães - dia das Mães  •  Sermon  •  Submitted
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O que podemos aprender com a mãe Cananeia. Teremos nós a mesma audácia e sabedoria da mãe cananeia em favor de nossos filhos?

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Transcript

Mt.15.21-28

Fonte: Mateus: Jesus, o Rei dos reis - Hernandes Dias Lopes - Cap. 45
Intodução
Esse texto nos mostra uma mãe aflita aos pés do salvador. Mães aflitas estão por todos os lados. Por quem sofrem as mães? Pelos seus filhos. Essa mãe, embora gentia, possuía grande fé. Embora tivesse chegado abatida, saiu vitoriosa. Isso porque a fé vem da graça divina, e não da família que se tem ou da igreja que se frequenta.
Vejamos algumas preciosas lições da passagem em tela.
Desenvolvimento
Essa mãe estrangeira consegue vislumbrar a solução do problema que atinge sua filha (15.22). Ela já tinha buscado ajuda em todas as fontes possíveis para ela e sabia que só Jesus podia libertar a sua filha.Então, vai a Jesus chamando-o de “Filho de Davi”, um título popular daquele que fazia milagres. Depois chama-o de Senhor. Finalmente, ela se ajoelha (15.23). Essa mãe começa clamando e termina adorando. Ela começa atrás de Jesus e termina aos seus pés.
Três verdades que o texto nos revela:
Em primeiro lugar, seu clamor foi por misericórdia (15.22).
a. Ela está aflita e precisa de ajuda. E pede ajuda a quem pode ajudar.
b. Ela não se conforma de ver sua filha sendo destruída. A sua dor levou-a a Jesus. A preocupação por nossos filhos pode nos servir de “caminhos” pelos quais vamos a Jesus.
d. Ela viu os problemas como oportunidades para se derramar aos pés do salvador. Aquela mãe transformou sua necessidade em estrada para encontrar-se com Cristo.
Em segundo lugar, seu clamor foi com senso de urgência (15.22).
a. Aquela mãe não perdeu a oportunidade. Aquela foi a única vez em que Jesus se dirigiu às terras de Tiro e Sidom. Não podemos perder as oportunidades que nossos filhos nos dão de mostrar-lhes Jesus e levá-los a Jesus.
b. As oportunidades passam. É tempo de as mães clamarem a Deus pelos filhos. É tempo de as mães se unirem em oração pelos filhos.
c. Precisamos ter um senso de urgência no nosso clamor. Como você se comportaria se visse seu filho numa casa em chamas? Certamente teria urgência em intervir para a sua salvação. Tem você a mesma urgência para ver seus filhos salvos?
Em terceiro lugar, seu clamor é cheio de empatia (15.22).
a. O problema da filha era o seu problema. Seu clamor era: Tem compaixão de mim!; Senhor, socorre-me! Era sua filha quem estava possessa. Ela sofria como se ela fosse a própria filha.
b. Uma mãe aos pés do Salvador está disposta a enfrentar qualquer obstáculo para ver a filha liberta (15.23– 27). Essa mãe é determinada. Como Jacó agarrou o anjo sem querer soltá-lo sem que esse o abençoasse, ela também se agarra ao Senhor, sem abrir mão da bênção.
Segundo Hernandes Dias Lopes, antes de ver o milagre acontecendo, aquela mulher enfrentou três obstáculos:
a. O obstáculo do desprezo dos discípulos de Jesus (15.23). Os discípulos não pedem a Jesus para atender essa mãe, mas para despedi-la. Não se importam com a sua dor, mas querem se ver livre dela. Eles não intercedem em favor dela, mas contra ela. Tentaram afastá-la de Jesus, em vez de ajudá-la a se lançar aos pés do salvador.
b. Outro obstáculo: O silêncio de Jesus (15.23). Quantas vezes você já presenciou silêncio de Jesus em relação às suas orações por seus filhos? Mas o silêncio de Jesus é pedagógico. Há momentos em que os céus ficam em total silêncio diante do nosso clamor. É mais fácil crer quando estamos cercados de milagres. O difícil mesmo é continuar crendo e orando pelos filhos quando os céus estão em silêncio, quando as coisas parecem estar indo de mal a pior.
c. Hernandes destaca mais um obstáculo: A resposta de Jesus (15.24–26). Jesus usa expressões que poderiam ser desanimadoras para aquela mulher.
"Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (15.24). Foram palavras desanimadoras. A mulher, porém, em vez de sair desiludida e revoltada, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Em vez de desistir de sua causa, ela adora e ora.
"Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (15.26). Essa mãe, longe de ficar magoada com a comparação, converte a palavra desanimadora em otimismo. Busca transformar a derrota em vitória. Busca o milagre da libertação da filha, ainda que isso represente apenas migalhas da graça.
Por que será que Jesus agiu assim com essa mãe? - certamente foi para despertar uma fé robusta no coração daquela mulher.
Deus agiu assim noutras épocas, com Abraão - foram 25 anos para dar-lhe Isaque. E depois que o menino estava grande, pede-o em sacrifício.
Quando a mulher se mostrou forte e persistente, sabendo com quem falava, triunfou pela fé e tomou posse da vitória (15.28). Duas verdades merecem destaque, como vemos a seguir.
a. Primeiro, Jesus elogia a fé daquela mãe (15.28). Mãe, não desista de seus filhos. Eles são filhos da promessa (Sl.128.3-4).
A fé honra a Deus, e Deus honra a fé. Ó mulher, grande é a tua fé!
b. Aquela mãe recebeu como reconhecimento de sua fé a libertação de sua filha (15.28). Jesus disse: Faça- se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã. A fé reverteu a situação. O pedido foi atendido. A bênção chegou. A fé venceu.
Conclusão
A fé em Jesus ri das impossibilidades.
Fé é crer no que não vemos, e a recompensa dessa fé é ver o que cremos.
Aquela mãe voltou para a sua casa aliviada e encontrou a sua filha liberta. Ela perseverou; humilhando, adorando e orando. Ela prevaleceu pela fé.
Mães, não desistam de seus filhos. Ame-os. Apresente-os a Deus todos os dias. Ore por eles sempre. Dê seu testemunho de vida cristã. E espere confiantemente que a bênção virá no tempo certo.
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