JESUS É MELHOR! Lucas 9.28-36

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Jesus é a essência do Reino que é chegado com poder. Ele é melhor!

Notes
Transcript
Grande ideia: Jesus é a essência do Reino que é chegado com poder. Ele é melhor!
Estrutura: abertura (vv. 28-29), clímax (vv. 30-33) e encerramento (vv. 34-36)
Jesus é Melhor
Letra: Rhea F. Miller
Música: George Beverly Shea
Jesus é melhor, sim, que ouro e bens.
Jesus é melhor do que tudo que tens
Melhor que riquezas e posições;
Melhor muito mais do que milhões.
Pode ser um rei com poder nas mãos,
Mas do mal escravo, sim.
Mil vezes prefiro o meu Jesus,
E servi-lo até o fim.
Jesus é melhor que qualquer valor;
Amigo leal, no prazer e na dor;
Melhor do que tudo, Ele é para mim,
Melhor que qualquer amigo, enfim
http://www.hinologia.org/jesus-e-melhor-sim-que-ouro-e-bens-id-rather-have-jesus-trad-eduardo-peixoto/
Hino Publicado em mais de 20 Hinários de várias denominações evangélicas.
Duas vidas que não se conheciam foram conectadas pela manifestação do Espírito Santo com 17 anos de diferença entre cada experiência, única e pessoal que tiveram.
Duas experiências distintas num mesmo louvor com um firme e maravilhoso projeto do Espírito Santo de Deus para cada uma delas.
Uma, Rhea Miller, autora da letra. A outra, Beverly Shea, autor da música.
Ao caminhar pelos campos perto de sua casa, Rhea Miller, então com 28 anos de idade, lembrou-se da batalha que seu pai travou com o alcoolismo e como o Senhor o libertou do vício. Seu pai havia feito um comentário que ele preferiria ter Jesus em sua vida a qualquer ouro e prata do mundo e todas as casa e terras que o dinheiro pudesse comprar.
Nesse momento de meditação que as palavras proferidas por seu pai a inspiraram a escrever a letra esse lindo louvor de gratidão. Rhea era uma excelente pianista e também compôs uma melodia para a sua letra.
Mas Beverely Shea viu apenas as linhas poéticas escritas por Rhea e compôs outra melodia, sua própria melodia que é essa a que conhecemos. Com o passar dos anos, “Jesus é melhor sim que ouro e bens” se tornou o louvor pelo qual Beverly Shea ficou conhecido e marcado.
O pai de Beverly Shea era pastor de uma pequena igreja. Ainda jovem Beverly Shea já ministrava aulas de musica na igreja do pai. Numa manhã de domingo, em 1929, seu compromisso com o Senhor foi confirmado e fortalecido através de um pequeno pedaço de papel e uma experiência maravilhosa em sua vida.
Ele estava sentado ao piano, se preparando para o início do culto daquela manhã de domingo. Seus olhos ficaram como que paralisados ao ver um pedaço de papel que estava preso no suporte de partituras musicais.
Sua mãe costumava compartilhar com ele artigos e poemas que ela achava que poderiam ser uma benção em sua vida. Neste caso específico, era o poema escrito por Rhea Miller.
Beverly Shea foi imediatamente visitado pelo Espírito Santo e seu coração tocado ao ler a mensagem escrita naquele texto e imediatamente começou a compor a melodia, cantando pela primeira vez naquele mesmo culto de uma manhã de domingo.
As palavras dessa linda poesia foram determinantes em sua vida para que ele usasse seu dom musical ao serviço do Senhor.
Abertura. (vv. 28,29)
(a) Algo do contexto:
Foco & Desenvolvimento no Novo Testamento (Nova Edição) (Desenvolvimento)
9.1–50 é o ponto culminante do ministério na Galileia, e Lucas o usa como o ápice da autorrevelação do Rei. Em resposta à pergunta de Herodes em 9.9, τίς δέ ἐστιν οὗτος (tis de estin houtos), a narrativa progride das explanações populares (João Batista, Elias ou um dos profetas; 9.19), à resposta divinamente originada de Pedro (o Messias de Deus, 9.20), até a máxima autenticação, que Deus faz do seu Rei eleito. No cume do Monte da Transfiguração, onde Jesus é identificado como o Filho aprovado, cuja mensagem Israel deveria ouvir (9.35).Com o desenrolar dessa revelação, o Rei confidencia a seus discípulos a sua identidade messiânica divina e o propósito final da sua vida e morte e exige que seus seguidores entreguem suas vidas a ele a fim de serem recompensados quando ele for vindicado em glória (9.23–27). A última sub-seção do ministério na Galileia apresenta traços de caráter necessários para partilhar do propósito final do Rei – fé, humildade e tolerância (9.27–50).
(b) A transição feita por Lucas: um lapso temporal (oito dias) depois de Jesus ter anunciado o custo de seu discipulado: “vir após mim”, vv. 23-27.
Ser discípulo de Jesus envolve severos desafios, mas traz junto de si uma incrível recompensa. Desafios no discipulado (vv. 23-25) e recompensa no discipulado (vv. 26-27).
(c) Jesus mais uma vez aparece com “o propósito de orar” e algo acontecendo, “enquanto ele orava”.
Lucas registra as orações de Jesus: Lc 3.21; 5.16; 6.12; 9.18,28,29; 10.21,22; 11.1; 24.41; sete destas constam somente em Lucas, e mostram Jesus orando antes de cada crise de sua vida.
(d) O fenômeno que Jesus vivenciou foi algo incrível: “a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura”, (v. 29).
Marcos 9.2–3 (NAA)
2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou, em particular, a sós, a um alto monte. E Jesus foi transfigurado diante deles. 3 As suas roupas se tornaram resplandecentes, de um branco muito intenso, como nenhum lavandeiro no mundo as poderia alvejar.
Deve ter tido uma “fulgência que vinha de dentro, uma manifestação do Filho de Deus em sua verdadeira natureza”. Era uma restauração da glória que Ele gozava junto ao Pai antes da existência do mundo. (João 17.5; Marcos 14:62; Atos 7:55)
João 17.5 (NAA)
5 E agora, ó Pai, glorifica-me contigo mesmo com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.
Atos dos Apóstolos 7.55 (NAA)
55 Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus.
2. Clímax. (vv. 30-33)
(a) Entra em cena agora: Moisés e Elias, representantes da “lei e dos profetas”.
"O Evangelho em Carne e Osso: Uma exposição do evangelho de Lucas para pessoas de corpo e alma" de Flávio Gouvêa de Oliveira:
Moisés foi o grande líder do povo de Israel, quem liderou sua saída do Egito e mediou a aliança com Deus. Elias era conhecido como o maior dos profetas, os quais tinham a função principal de exortar o povo a voltar a cumprir a aliança. Eles eram, assim, figuras simbólicas da história que Deus vinha efetuando em Israel. Essa visão mostrava que, apesar do sofrimento que envolveria o ministério de Jesus, eles seriam continuidade dessa história, respondendo às expectativas do passado, expressado nas figuras daqueles grandes homens.
(b) Eles partilharam sobre a “partida” de Jesus.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong (1841 εξοδος exodos)
εξοδος exodosde 1537 e 3598; TDNT - 5:103,666; n m1) saída i.e. partida2) o fim da carreira de alguém, o destino final de alguém3) saída da vida, morte
N. T. Wright:
Dessa forma, perdão significava que o exílio havia, então terminado. “Consolem, consolem o meu povo”, cantou um dos maiores profetas. “Encorajem a Jerusalém e anunciem que ela já cumpriu o trabalho que lhe foi imposto, pagou por sua iniquidade e recebeu da mão do Senhor em dobro por todos os seus pecados” (Isaías 40.1-2). Além disso, conforme a profecia seguinte elucida, tal palavra de perdão é parte da mensagem geral de que o Deus de Israel é, de fato, rei. Ele será conhecido como rei por meio de sua vitória sobre o reino tirânico e pagão da Babilônia e ao trazer de volta seu povo para a sua terra. O retorno do exílio devia ser o novo Êxodo: tirania, resgate, vocação, presença de Deus, herança. Da mesma forma como a cura física é uma versão particular e individualizada de como o mundo se parece quando Deus assume o controle com o objetivo de consertar e reparar o mundo todo, perdão individual é a versão particular e individualizada de como o mundo se parece quando Deus faz o que promete e restaura seu povo exilado. Conforme vimos, a maioria dos judeus dos dias de Jesus via a Babilônia e o exílio como apenas o início de um período muito mais longo da história, segundo o qual o povo de Deus permanecia não redimido, não resgatado e não perdoado. Ao anunciar perdão, em termos individuais e coletivos, Jesus contava uma história cuja narrativa as pessoas deviam ter em mente. De qualquer modo, essa é a história que Jesus planejava que tivessem.
(c) Pedro e seus companheiros estavam “premidos de sono”, mas mantiveram-se acordados. Repare na repetição da palavra “glória” nos versos 30 e 31.

GLÓRIA 1) Honra ou louvor dado a coisas (Isaías 13:19; Apocalipse 18:7), a pessoas (Lucas 2:32) ou a Deus (Lucas 2:14). 2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Salmos 19:1; Ezequiel 1:28; Mateus 16:27) e de Jesus (Lucas 9:32). 3) O novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (Colossenses 3:4).

(d) Pedro (sempre ele) faz uma proposta inusitada: tentar encapsular essa experiência do monte.
"Enquanto isso, Pedro e os demais haviam caído no sono. Quando acordaram, esfregando os olhos, viram Jesus em sua glória com Moisés e Elias. Depois que Moisés e Elias se retiraram, Pedro disse a Jesus: “Senhor, este é um momento sublime! Vamos construir três memoriais — um para o senhor, um para Moisés e outro para Elias”. Ele falava sem pensar."
Sent from Bible Study

σκηνη skene

aparentemente semelhante a 4632 e 4639; TDNT - 7:368,1040; n f

1) tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou peles de animais, ou outros materiais)

2) do bem conhecido templo móvel de Deus, a partir do modelo do qual o templo em Jerusalém foi construído

https://www.significados.com.br/shekinah/
Shekinah é uma palavra hebraica que significa “habitação” ou “presença de Deus”. Para os teólogos a tradução que mais se aproxima dessa palavra é “a glória de Deus se manifesta”.
A palavra shekinah tem várias grafias, entre elas, shekiná, shechina e shekina. De acordo com o dicionário Hebraico-Português, o verbo hebraico “shachan” se traduz por habitar ou morar, como também, a palavra "shikan”, se traduz por alojar ou instalar. As duas palavras possuem a mesma raiz da palavra shekinah, que significa “Divina Presença” ou “em quem Jeová habita”.
Shekinah é uma palavra que aparece com frequência na Bíblia hebraica, indicando a presença de Deus. Muitos cristãos também consideram que a palavra Shekinah é referenciada também no Novo Testamento, em diversos textos, com representação simbólica da presença divina habitando no meio do povo.
Muitas vezes Shekinah é representada pela nuvem, como é possível verificar na passagem Êxodo 40:35: “Moisés não pôde entrar na tenda da reunião, porque a nuvem tinha pousado sobre ela e a glória de Javé enchia o santuário”. Muitas vezes é representada pela “Glória Divina que habitava a terra” como no Salmo 85: 8,9: “Vou escutar o que diz Javé: Deus anuncia a paz ao seu povo e seus fiéis, e aos que se convertem de coração. A salvação está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra”.
3. Encerramento. (vv. 34-36)
(a) Essa “nuvem” que envolveu a todos neste evento, reporta ao que aconteceu no Sinai, na experiência de Moisés.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 1982 επισκιαζω episkiazo

επισκιαζω episkiazo

de 1909 e um derivado de 4639; TDNT - 7:399,1044; v

1) lançar sombra sobre, envolver em uma sombra, obscurecer

Da imagem de um nuvem de vapor que lança uma sombra, o significado é transferido para a imagem de uma nuvem resplandecente que circunda e envolve pessoas com o seu brilho.

O termo é usado para referir-se ao Espírito Santo manifestando energia criativa no ventre da virgem Maria e fecundando-o (um uso da palavra que parece ter sido tirado da idéia familiar ao AT da nuvem com símbolo da presença imediata e poder de Deus)

Êxodo 40.34–38 (NAA)
34 Então a nuvem cobriu a tenda do encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. 35 Moisés não podia entrar na tenda do encontro, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. 36 Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel seguiam adiante, em todas as suas jornadas; 37 se a nuvem, porém, não se levantava, não seguiam adiante, até o dia em que ela se levantava. 38 De dia, a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e, de noite, havia fogo nela, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
(b) Houve “medo” em meio à “nuvem de glória”.
Mateus 17.6–8 (NAA)
6 Ao ouvirem aquela voz, os discípulos caíram de bruços, tomados de grande medo. 7 Jesus aproximou-se e tocou neles, dizendo: — Levantem-se e não tenham medo! 8 Então eles, levantando os olhos, não viram mais ninguém, a não ser Jesus.
(c) E em meio à nuvem, uma voz declaratória: “Este é o meu Filho, o meu eleito, a ele ouvi”.
Lucas 3.21–22 (NAA)
21 Ao ser todo o povo batizado, Jesus também foi batizado. E aconteceu que, enquanto ele orava, o céu se abriu, 22 o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba, e do céu veio uma voz, que dizia: — Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado.
Mateus 12.15–18 (NAA)
15 Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos ele curou, 16 advertindo-lhes, porém, que não o expusessem à publicidade. 17 Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías: 18 “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se agrada. Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios.
Isaías 42.1 (NAA)
1 “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se agrada. Pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.
2Pedro 1.17–18 (NAA)
17 Porque ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando, pela Suprema Glória, lhe foi enviada a seguinte voz: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.” 18 Ora, nós ouvimos esta voz vinda do céu quando estávamos com ele no monte santo.
"O Evangelho em Carne e Osso: Uma exposição do evangelho de Lucas para pessoas de corpo e alma" de Flávio Gouvêa de Oliveira:
Entretanto, a voz que veio de dentro da nuvem dava toda a segurança, alegria e confirmação de tudo o que vinha acontecendo: Jesus era o filho eleito de Deus, e ele deveria ser ouvido. Eles já conheciam sobre Moisés e Elias, mas agora era Jesus a revelação especial de Deus para eles mesmos. Não era preciso lhes fazer tendas, o próprio Deus estava com eles em Jesus, que era também chamado de Emanuel, que significa “Deus conosco”.
(d) Jesus está sozinho.... mas esse quadro não é de triste solidão, mas de solitude vocacional. Jesus sempre soube para onde ele estava indo.
Graeme Goldsworthy:
Em primeiro lugar, Jesus é o verdadeiro profeta anunciando o reino de Deus (Mc 1.14,15; Lc 4.16-21; Hb 1.1,2). Ele não apenas prega a palavra profética, mas também é a Palavra (Jo 1.1-3,14-18; 14.6). A obra completa de Jesus de revelação da verdade sobre Deus e o reino pode ser considerada o apogeu do ofício profético do Antigo Testamento.
Em segundo lugar, Jesus cumpre o papel de sacerdote. Isso é mencionado indiretamente pelas próprias palavras de Jesus acerca de sua morte como sacrifício e resgate por muitos (Mc 10.45; Lc 22.19,20; Jo 10.11,15). Na Epístola aos Hebreus, a teologia do sacerdócio de Jesus é desenvolvida com mais detalhes, tanto na continuidade em relação ao sacerdócio de Israel como na superioridade em relação a esse sacerdócio por ser seu cumprimento perfeito (Hb 3.1; 4.14; 5.10; 7.24; 10.25).
Em terceiro lugar, a realeza de Cristo começa no fato de que ele é literalmente descendente de Davi e cumpre as expectativas proféticas do Messias davídico (Mt 1.17-20; 20.29-31; Lc 1.30-33; Rm 1.3). A ressurreição e a ascensão de Jesus são consideradas a proclamação de seu senhorio e o cumprimento das promessas da aliança a Israel. Pela ressurreição, Jesus é declarado o Filho de Deus (Rm 1.4).
4. Outras aplicações:
(a) Em meio a agitação da vida, dedique-se à oração. Por meio da oração, o céu se abre e Deus revela a vontade dEle para a sua vida.
Salmo 109.4 (NAA)
4 Em paga do meu amor, me hostilizam; eu, porém, oro.
Marcos 1.35 (NAA)
35 Tendo-se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava.
Hebreus 5.7 (NAA)
7 Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, foi ouvido por causa da sua reverência.
(b) Jesus é o novo Moisés, veio libertar o novo Israel, os “pobres, cativos, cegos e oprimidos”.
Lucas 4.17–19 (NAA)
17 Então lhe deram o livro do profeta Isaías. E, abrindo o livro, achou o lugar onde está escrito: 18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 e proclamar o ano aceitável do Senhor.”

πτωχος ptochos

de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

1) reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola

2) destituído de riqueza, influência, posição, honra

2a) humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas

2b) desamparado, impotente para realizar um objetivo

2c) pobre, indigente

3) necessitado em todos os sentidos

3a) com respeito ao seu espírito

3a1) destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

(c) Ao final desse evento apoteótico: Moisés e Elias se foram, e “achou-se Jesus sozinho”. Ele é tudo do que precisamos. Ele nos basta.
Timoth Keller:
Jesus não aponta para a glória de Deus como Elias, Moisés ou qualquer outro profeta tinha feito; Jesus é a glória de Deus encarnada.
Hebreus 1.3 (NAA)
3 O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,
Ilustr.:
Você não nasceu na época errada.
Às vezes o coração aperta com uma saudade de coisas que não vivemos, que não conhecemos, a não ser pelas histórias contadas, os filmes assistidos, as narrativas que nos transportaram para outras realidades e despertaram em nós as mais variadas emoções. Encantadas ao observar uma pintura do passado, de repente sentimos um desajuste com o nosso tempo, uma sensação de falta de sintonia com as ondas vibrantes desses dias, um desconsolo com os rumos que tomamos. Olhamos para um passado distante buscando encontrar nele um lugar que faça-nos sentir realmente a vontade, um canto da história em que possamos florescer sem pressa, sem o tumulto dos nossos dias, porque parece que chegamos atrasados nesse mundo, como quem chega no fim de uma festa, o que há de bom já passou, agora só resta desordem e sujeira. Mas afinal, por que sentimos isso? Porque ansiamos por alguma época do passado? Será que não sabemos que depois da Queda, não existe nenhuma época perfeita? Que este planeta tem sido habitado por pecadores? Que por mais respeitáveis que fossem as pessoas, ainda eram criaturas arruinadas? É claro que sabemos! Mas ainda assim permanecemos com a impressão de que pertencemos a outro tempo, a outro lugar. A verdade é que ninguém nunca nasceu em tempo errado. Deus que governa o mundo e todos os seres que nele habitam, em Sua soberania rege todos os eventos, de modo que nem ao menos uma folha pode cair de uma árvore sem a Sua permissão. Todos nós viemos a este mundo no momento certo, nem antes, nem depois. Mas a pergunta, então, continua. Por que nos sentimos deslocadas de nossa época, de nosso mundo? Nós somos criaturas exiladas, longe de nossa terra, ansiando voltar para casa. E existem experiências, mesmo no mundo pós-queda, que despertam em nós esse anseio, que nos fazem sentir a nostalgia de um peregrino ao lembrar de sua terra natal. Por isso, nos fixamos naquilo que mais nos parece lembrar do nosso lar, do nosso primeiro estado. C. S. Lewis, escreveu: “...aquela nostalgia que trazemos sempre conosco, aquele desejo de sermos reatados a alguma coisa do universo da qual nos sentimos cortados, de estarmos do lado interno da porta que sempre vimos pelo lado externo, não são, portanto, mera fantasia neurótica, mas o mais verdadeiro dos sintomas da nossa real situação. Sermos, enfim, convidados a entrar seria glória e honra altamente imerecidas e também a satisfação do nosso velho e doloroso anseio.” Deus, família, beleza, ordem, perfeição, comunhão, estavam presentes no cenário das primeiras cenas da história humana, veja em Gênesis 1 e 2, quando o pecado ainda não tinha nos arruinado e, portanto, ainda estávamos em nosso primeiro estado, com nosso Bem Maior. E em algum lugar no passado parece que a família foi mais valorizada, a beleza exaltada, a ordem preferida em lugar do caos, a perfeição e a comunhão almejadas. Erroneamente, pensamos que nosso lar está nesse passado, porque quando pensamos em voltar para casa, a ideia de “voltar” está associada, corretamente, ao passado. Entretanto, para nós, voltar para casa não está no passado, mas no futuro, na consumação de todas as coisas quando finalmente nossos corações repousarão em paz, quando: “A porta que batemos toda a vida finalmente se abrirá” (C. S. Lewis) Lewis continuando dizendo que: “No momento, estamos do lado de fora do mundo, do lado errado da porta. Discernimos o frescor e a pureza da manhã, mas esse frescor e essa pureza não nos contagiam. Não nos fundimos com o esplendor que vemos. Mas todas as páginas do Novo Testamento murmuram um rumor de que não será sempre assim. Um dia, queira Deus, haveremos de entrar.” Pois é, um dia estaremos em casa, mas enquanto esse dia não chegar, procuremos viver cada um dos dias que nos foi dado sem que o saudosismo nos impeça de ver as ricas oportunidades do nosso tempo, pois se podemos nos fixar com esperança em algo, é em nosso Salvador que tem colocado Seu reino em nossos corações e um dia nos levará para casa. Ele prometeu: "Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.” (João 14:1-3) Então vamos caminhando, mas não olhando para trás e sim para frente, para o alto, de onde aguardamos o nosso Salvador (Fil. 3.20) Sonaly Soares
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