GRAÇA PARA SERVIR. Efésios 4.7-16

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Cada igreja tem o potencial máximo de Graça de Deus para crescer e servir a Cristo em sua comunidade.

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Grande ideia: Cada igreja tem o potencial máximo de Graça de Deus para crescer e servir a Cristo em sua comunidade.
Estrutura: A graça que capacita o crente (vv. 7-10), a servir nos vários contextos da vida da igreja (vv. 11-14) com o alvo de crescer em Cristo (vv. 15-16).
https://coalizaopeloevangelho.org/article/sua-igreja-pode-nao-ser-tao-centrada-no-evangelho-quanto-voce-pensa/
Busque a Centralidade do Evangelho
Portanto, vamos procurar criar uma cultura centrada no Evangelho em nossas igrejas e ministérios. Exemplifique a centralidade do Evangelho em sua vida pessoal. Aplique o Evangelho em seu ensino. Veja o Evangelho nas ordenanças da igreja. Ore o Evangelho. Cante o Evangelho. Sature seus grupos e aulas com o Evangelho. Promova o Evangelho através do evangelismo e da plantação de igrejas. Comemore o Evangelho à medida em que vidas são transformadas. Avalie seu ministério observando cuidadosamente como o Evangelho está sendo proclamado e exaltado.
Que possamos seguir o conselho de Charles Spurgeon:
“Preserve o Evangelho, então, faça-o ainda mais. Dê Cristo ao povo e nada além de Cristo. Sacie-os, mesmo que alguns digam que você também os enjoa com o Evangelho… À beira da estrada, na pequena sala, no teatro – em qualquer lugar, em todos os lugares, vamos pregar a Cristo. Escreva livros se quiser e faça qualquer outra coisa ao seu alcance; mas se você não puder fazer outra coisa, pregue a Cristo.”
Do “lado da estrada” à “pequena sala”, em grandes centros de culto a igrejas domiciliares subterrâneas, de cidades a fazendas, de pobres urbanos a ricos suburbanos, de lugares difíceis a lugares de férias, vamos manter o que é de “primeiro importância ”(1 Co 15.3) o principal em nossas vidas, ministérios e igrejas.
1. Graça é receber o que não se merece. (vv. 7-10)
(a) Graça (12 ocorrências na carta): “segundo a medida do dom de Cristo”.

GRAÇA 1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Efésios 2:5). 2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus por meio de Jesus Cristo (Romanos 6:1). 3) O poder sustentador de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na vida cristã (Romanos 5:17; 1Coríntios 1:4–6).

João 14.12–14 (NAA)
12 Em verdade, em verdade lhes digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. 13 E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei.
Paulo recebera a graça de pregar aos gentios Ef 3.2. E não deve existir nenhuma vanglória no cristão, pois é Deus que concede. “... segundo a proporção...” μέτρον (METRON) significa medida. “... do dom de Cristo.”. A palavra “dom” δωρεᾶς (DOREAS) significa dom, presente, oferta.
Pedra de Carvalho, Anderson . Efésios: Comentário do Novo Testamento Versículo por Versículo (p. 27). Edição do Kindle.
Efésios 3.2 (NAA)
2 se é que vocês ouviram falar a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada em favor de vocês,
Efésios 3.7 (NAA)
7 do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder.
Efésios 3.8 (NAA)
8 A mim, o menor de todos os santos, foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo
(b) Há uma citação livre de um texto dos Salmos.
Salmo 68.18 (NAA)
18 Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro; recebeste homens por dádivas, até mesmo rebeldes, para que o Senhor Deus habite no meio deles.
Salmos 68 é um hino de vitória composto por Davi para celebrar a conquista por Deus da cidade jebusita de Jerusalém e sua ascensão triunfante ao monte Sião (cf. 2Samuel 6— 7; 1Crônicas 13). Após tão grande triunfo, o rei traria para casa o espólio e os prisioneiros.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 3599). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
(c) Na explicação, Paulo fala em quem “havia descido as regiões inferiores da terra” e “subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas”.
Efésios 1.22–23 (NAA)
22 E sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, 23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.
Francis Foulkes:
Tudo o que existe está sujeito a Ele, e não há nenhum lugar ou ordem de existência onde Sua presença não se possa conhecer ou sentir. Tanto a descida quanto a ascensão têm este propósito. Em especial, conforme Barclay afirma, “a ascensão de Jesus não significava um mundo de onde Cristo desertou, e sim um mundo preenchido dEle” devido à doação de seu Espírito (Jo 17.7).
(…) devemos entender que o Senhor que subiu aos céus, o qual presentemente a Igreja adora, é o mesmo que veio e viveu entre os homens, partilhando suas tristezas, tribulações e tentações, sendo, portanto, apto para sentir hoje tudo isso, juntamente com o Seu povo.
(d) Importante destacar aqui a diversidade do corpo de Cristo.
Francis Foulkes:
Deus não estabeleceu uniformidade, mas uma variedade infinda de dons para os membros do corpo, porque, em Sua sabedoria, quer que cada um dependa dos outros. Ou como diz Calvino, “nenhum membro do Corpo de Cristo recebe uma tal perfeição que o torne apto a suprir suas próprias necessidades, sem a assistência dos outros”. Foram dados a cada um de nós dons diferentes para serem usados em benefício de todos.
2. Servir é atender aos vários contextos da vida da igreja. (vv. 11-14)
(a) A paráfrase do Guilherme Kerr ilustra bem o sentido dessa porção:
11 Ele presenteou alguns como apóstolos, outros como profetas, alguns como proclamadores da boa notícia e outros como pastores e ensinadores,12 para equiparem bem os que levam Deus a sério no serviço comprometido da construção da casa do Messias 13 até que cada um de nós chegue a uma maior unidade de fé e a conhecer mais profundamente o Filho de Deus, como pessoas completas que vivem à altura da grandeza da plenitude do Messias,14 até o ponto de não sermos mais frágeis e imaturos, derrubados e carregados para cima e para baixo pelos ventos do ensino de gente fluente e escolada no pior da esperteza.
Kerr, Guilherme. Gálatas Efésios Filipenses Colossenses: Cartas de Paulo - Volume I (uma paráfrase) (Bíblia do Poeta Livro 5) (pp. 21-22). Edição do Kindle.
(b) Paulo foca aqui em “funções” e não em “títulos”. Não é a organização que está na mente de Paulo, mas o organismo. E um alerta, “os dons não são para enriquecimento pessoal, e sim para enriquecimento da igreja”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 652 αποστολος apostolos

αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

1) um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens

1a) especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo

1b) num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes

1b1) Barnabé

1b2) Timóteo e Silvano

Profetas e profecia

Pessoas, homens ou mulheres, chamadas e revestidas de poder por Deus para declarar a vontade dEle ao seu povo, incluindo a revelação de suas intenções futuras para salvar e julgar seu povo.

1Coríntios 12.28 (NAA)
28 A uns Deus estabeleceu na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, os que têm dons de curar, ou de ajudar, ou de administrar, ou de falar em variedade de línguas.
Efésios 2.19–20 (NAA)
19 Assim, vocês não são mais estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular.

Evangelistas

As pessoas chamadas por Deus para declarar as Boas-Novas de Jesus Cristo; tarefa originalmente dada aos apóstolos e, depois, a outros crentes, uma dádiva do Espírito Santo.

2Timóteo 4.5 (NAA)
5 Mas você seja sóbrio em todas as coisas, suporte as aflições, faça o trabalho de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.
Entende-se melhor a expressão pastores e mestres em seu contexto, como um só ofício de liderança da igreja. Pastor é o equivalente a quem cuida de ovelhas, então as palavras pastor e mestre — e ambas as funções juntas — definem o pastor-mestre.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 3602). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
(c) Esses ofícios presenteados à igreja são dados a pessoas que cooperam para o “aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo”.
Francis Foulkes:
A igreja vai sendo construída e aumentada e seus membros são edificados, à medida que cada membro usa seus dons individuais segundo o que o Senhor da Igreja ordena, e, desta forma, cada crente desempenha um serviço espiritual para com seus companheiros no Corpo e para com a Cabeça.
(d) O fim almejado é a “unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus”.
“unidade da fé”. Aqui, fé refere-se ao conjunto da verdade revelada que constitui o ensino cristão, especialmente o conteúdo completo do evangelho. A unidade e a harmonia entre os cristãos só são possíveis quando construídas tomando por base a sã doutrina.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 3603). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.

Unidade

A reunião de partes separadas ou fragmentos em um todo unificado. O propósito último de Deus é unir tudo sob o senhorio de Cristo. O desejo de Deus por unidade fica também evidente na vida de seu povo.

Mateus 18.19–20 (NAA)
19 Em verdade também lhes digo que, se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.
Atos dos Apóstolos 4.32 (NAA)
32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.
(e) Falemos um pouco mais sobre “fé”:
R. C. Sproul:
Em essência, isto é a fé. Não é crer em algo sobre Deus. É crer no próprio Deus. A fé cristã diz respeito a crer no próprio Deus. É viver por meio de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt 8.3; Mt 4.4). É seguir a Deus, para lugares em que nunca estivemos, em situações que nunca experimentamos, a países que nunca vimos- porque sabemos quem ele é.
(f) E tudo isso ecoa o sentido de “perfeita varonilidade (pessoa madura, NAA) , à medida da estatura da plenitude de Cristo”.
1Coríntios 2.6 (NAA)
6 No entanto, transmitimos sabedoria entre os que são maduros. Não, porém, a sabedoria deste mundo, nem a dos poderosos desta época, que são reduzidos a nada.
1Coríntios 14.20 (NAA)
20 Irmãos, não sejam meninos no entendimento. Quanto à maldade, sim, sejam crianças; mas, quanto ao entendimento, sejam pessoas maduras.
Hebreus 5.14 (NAA)
14 Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.
(e) Paulo adverte para o perigo de agirmos como “crianças, arrastados pelas ondas e levados de um lado para outro por qualquer vento de doutrina”.

κυβεια kubeia

de kubos (“cubo”, i.e., dado para jogar); n f

1) jogo de dados

2) metáf. a decepção dos homens, porque os jogadores de dados algumas vezes enganavam e defraudavam seus companheiros de jogo

Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 3834 πανουργια panourgia

πανουργια panourgia

de 3835; TDNT - 5:722,770; n f

1) astúcia, artimanha

2) sabedoria ilusória ou falsa

1Tessalonicenses 5.21–22 (NAA)
21 Examinem todas as coisas, retenham o que é bom. 22 Abstenham-se de toda forma de mal.
3. O alvo da graça no servir é crescer em Cristo. (vv. 15-16)
(a) Esse “Mas” é importante, Paulo estabelece um contraponto: “ao invés disso… aquilo...”.
(b) a “verdade em amor” produz as condições necessárias para se ser “morada de Deus”.
Efésios 2.21–22 (NAA)
21 Nele, todo o edifício, bem-ajustado, cresce para ser um santuário dedicado ao Senhor. 22 Nele também vocês estão sendo edificados, junto com os outros, para serem morada de Deus no Espírito.
(c) Cristo é o cabeça da igreja. Cristo é o cabeça do cosmos.
Efésios 1.22 (NAA)
22 E sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
Efésios 5.23 (NAA)
23 porque o marido é o cabeça da esposa, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
(d) Dai estarmos diante de um “crescimento natural”:
Colossenses 3.12–15 (NAA)
12 Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência. 13 Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros. 14 Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. 15 Que a paz de Cristo seja o árbitro no coração de vocês, pois foi para essa paz que vocês foram chamados em um só corpo. E sejam agradecidos.
4. Outras aplicações:
(a) Podemos cantar com Isaías Mendes: “eu dependo da graça de Deus para viver”. Sem a graça não sobreviveremos como igreja.
Dependo da Graça Izaías Mendes
Muitos esperam conseguir sozinhos Alcançar um lugar diante de Deus Confiam no poder do ouro, Nas obras que podem fazer Eu dependo da Graça de Deus pra viver, Muitos confiam na própria sabedoria Se erguem e batem no peito, dizendo quem são Tentam, em vão, conseguir Solução para os problemas seus Eu prefiro parar e ouvir a voz de Deus. Sem a Graça de Deus é impossível viver Por mais que eu seja alguém Tão sábio e poderoso aqui Eu dependo da Graça de Deus pra viver.
(b) A igreja existe para crescer em amor uns com os outros. E essa é a nossa missão: amar.
“seguindo a verdade em amor”. O evangelismo é mais bem-sucedido quando a verdade é proclamada em amor. Isso pode ser alcançado apenas por cristãos espiritualmente maduros que são cuidadosamente instruídos na sã doutrina. Sem maturidade, a verdade pode tornar-se fria, e o amor, pouco mais que sentimentalismo.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 3603). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
Colossenses 2.18–19 (NAA)
18 Não deixem que ninguém se faça de árbitro para desqualificar vocês, com pretexto de humildade e culto de anjos, baseando-se em visões, estando cheio de orgulho, sem motivo algum, na sua mente carnal, 19 e não retendo a cabeça, a partir da qual todo o corpo, suprido e bem-vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que vem de Deus.
Francis Foulkes:
Então menciona-se mais uma vez o propósito do crescimento, e está claro que cada membro não procura o seu próprio crescimento, mas o do corpo como um todo: não sua própria edificação, mas a edificação do todo. Basicamente, a edificação não é o aumento numérico da Igreja, mas o crescimento espiritual. E este crescimento é acima de tudo em amor.
Efésios 4.2 (NAA)
2 com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor,
Efésios 5.2 (NAA)
2 E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
Ilustr.:
https://ferrazeventos.com.br/wp-content/uploads/2020/08/Par%C3%A1bola-do-Porco-Espinho.pdf
PARÁBOLA DO PORCO ESPINHO
O dilema do porco-espinho é uma metáfora criada pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) para ilustrar o problema da convivência humana. Schopenhauer expôs esse conceito em forma de parábola na sua obra Parerga und Paralipomena, publicada em 1851, onde reuniu várias de suas polêmicas anotações filosóficas.
Durante uma era glacial, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital que era questão de vida ou morte. E então, afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes, pois doía muito. Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial.
Sobreviveram.
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