Por que ser um cristão?

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Introdução e Contexto

Na última semana entendemos que nós não somos chamados para fazer convertidos, mas fomos chamados para fazer discípulos. Também entendemos que as dúvidas e a desconstrução faz parte do processo de aprender a ser um imitador de Cristo e que é o caminho natural para ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.
Mas vamos voltar um pouco na ideia de discipulado e fazer algumas perguntas muito importantes:
Como a fé cristã ainda é relevante dentro de uma sociedade pluralista e relativista?
É possível e se sim, como estabelecer pontes?
Porque ser um cristão?
João 6.66–69 NVI
Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?” Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus”.

A alimentação milagrosa de milhares de pessoas apresenta Jesus como um novo Moisés, a quem o povo deseja fazer Rei, com motivos exclusivamente materiais (6.1–15).

• O milagre da caminhada sobre as águas apresenta Jesus como Deus, o Regente da natureza, para admiração e perplexidade de seus discípulos (6.16–21).

• O discurso sobre o Pão da Vida confronta os seguidores de Jesus com as realidades espirituais de sua morte e de sua necessidade de se identificarem com ele, o que gera rejeição generalizada (6.22–71).

• Jesus confronta sua audiência com seus motivos errados e com a necessidade de confiar nele e não em sua prática da Lei (6.22–29).

• Jesus aponta para sua necessidade maior de suprimento espiritual, que somente ele, o Pão do Céu, pode oferecer (6.30–40).

• A resposta de Jesus às acusações dos judeus sobre sua origem e sua oferta de vida é apontar a incapacidade da Lei mosaica de oferecer verdadeiro alimento espiritual (6.41–59).

• A reação dos ouvintes de Jesus à sua exigência de abandonarem Moisés e confiarem nele provoca o abandono de muitos de seus seguidores (6.60–66).

• A reação dos Doze é se apegarem a Jesus como o único doador da vida eterna (6.67–71).

Muitas pessoas afirmam que o cristianismo rouba a identidade própria e a liberdade de viver das pessoas. Outras afirmam que o cristianismo é uma crença que não acredita ou não leva a ciência em consideração.

Uma identidade (Narrativa Identidade)

Antes do Cristianismo: A emoções e os sentimentos não devem ser explorados, apenas superados.
Depois do advento do Cristianismo: As emoções e os sentimentos são bons e importantes. Eles devem ser entendidos e direcionados.
Secularismo: Nossa identidade se revela através de nossos desejos e sonhos. Temos de ser nós mesmos, sejam quais forem as expectativas sociais.
A pergunta que devemos fazer não é apenas “quem somos?” mas também, “de quem somos?”
João 1.12 NVI
Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,
Gálatas 3.26 NVI
Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus,
Os discípulos entenderam que agora eles apenas tinham uma identidade em Cristo, que eles não eram e nem poderiam voltar a ser quem eles já foram um dia.

Verdadeira liberdade (Narrativa sociedade/Liberdade Negativa)

Antes do Cristianismo: O individuo não é importante. Só clã e a tribo tem valor.
Depois do advento do Cristianismo: Todos os indivíduos são importantes, tem dignidade e merecem nossa ajuda e respeito.
Secularismo: Todos devem viver como querem, sem impedimentos, independente de qualquer relação com a comunidade, contanto que não prejudique a liberdade do outro de viver como queira.
João 8.34–36 NVI
Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.
O cristianismo resgata o princípio de que como seres criados a imagem de Deus, temos valor e nossas escolhas tem impacto nas outras pessoas. A liberdade trás no pacote algo chamado responsabilidade e nossa liberdade deve apontar para Cristo.

O verdadeiro amor (Narrativa da moralidade)

Antes do Cristianismo: As escolhas humanas não tem importância; nosso destino está traçado.
Depois do advento do Cristianismo: As escolhas humanas são importantes e somos responsáveis por nossas atitudes.
Secularismo: Ao buscar a justiça, benevolência e igualdade social não estamos alinhados as normais morais de Deus, mas nossos absolutos morais são determinados por nossas próprias escolhas.
1João 3.16–20 NVI
Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade. Assim saberemos que somos da verdade; e tranqüilizaremos o nosso coração diante dele quando o nosso coração nos condenar. Porque Deus é maior do que o nosso coração e sabe todas as coisas.
O verdadeiro amor é demonstrado através de atitudes. O cristianismo tem no centro da sua mensagem o amor por Deus e pelo próximo. O cuidado, a misericórdia e a bondade são princípios cristãos. O mais exemplo é que Deus entrega o seu filho para resgatar as nossas vidas.

A eternidade (Narrativa da história e da racionalidade)

Antes do Cristianismo:
O corpo e o mundo material são menos importantes e reais do que o reino das ideias.
A história é cíclica e não tem direção.
Depois do advento do Cristianismo:
O corpo humano e o mundo material são bons. É importante melhorá-los. A ciência é possível.
A história progride.
Secularismo:
O mundo natural é a única realidade e tudo tem uma explicação cientifica, inclusive os impulsos morais e os sentimentos.
A história progride sempre e cada novo capítulo da história é sempre melhor que o anterior.
2Coríntios 4.16–18 NVI
Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
A expectativa é que em milhões ou bilhões de ano, tudo chegue ao fim e ponto final, ou seja, todo progresso, todo desenvolvimento na verdade foi apenas um fim em si mesmo, não tinha nenhuma outra perspectiva ou noção de propósito. O cristianismo por outro lado nos apresenta a uma perspectiva diferente, pois nos apresenta a eternidade.

Conclusão

Ser cristão é mais do que seguir as regras de uma religião, é mais do que ensinos morais e religiosos e está para além de ser algo transitório. O cristianismo é atemporal, ser cristão é trilhar os caminhos de Jesus Cristo que disse:
Nova Versão Internacional 14.5 Jesus, o Caminho para o Pai

Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim

Ser cristão é ter um identidade em Cristo, é sermos livres do julgo do pecado e da morte, é experimentar e viver o verdadeiro amor e podermos olhar para eternidade não com medo ou receito, mas com esperança. É estar ciente de que não temos espaço para ser algo ou alguém diferente de discípulos que seguem a Jesus, pois ele e somente ele, tem as palavras de vida eterna.
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