CULTO MEMORIAL
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ECLESIASTES 7.1-4
meditar sobre a morte envolve não somente pensar sobre ela, mas, também, para além dela, para além da morte
[citação]: "Eu que meditava ir ter com a morte, não ousei fitá-la quando ela veio ter comigo. (Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas)
morte é a porta de entrada para a vida verdadeira
- qualquer sociedade/pessoa que busca algo redentor sem a pessoa de Cristo, busca algo puramente utópico, sem falar idolatra
[proposição]: a importância em refletir sobre a morte [Ec 7.1-4]
# as risadas, as músicas, os balões, não favorecem a reflexão do homem sobre o seu próprio destino; sobre a brevidade dos seus dias na terra. No entanto, diante a presença de uma cadáver, Salomão diz: a que ele que ainda vive, reflita!
- porque nem tudo é festa!
- e, ainda, que os dias de luto são mais instrutivos do que os dias de festa
- [v.3] é na dor que refletimos sobre a vida, não na festa. Neste caso, são em funerais que refletimos sobre a nossa vida. Pois, raramente refletimos sobre a vida quando assistimos um filme de comédia, quando comemoramos a vitória do nosso time de futebol que se tornou campeão, etc.
[citação] C S Lewis: "Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo
nestes dias de dor e sofrimento o ser humano reflete mais sobre sua vida do que nos dias de "pão e circo", nos quais somos entretidos por nossos prazeres satisfeitos nas coisas transitórias deste mundo.
Dessa forma, Salomão nos ensina que nem tudo é festa e que os dias de luto e sofrimento também nos ensinam. Ensinam que a vida tem um prazo de validade, pois é certo que um dia todos nós morreremos.
CONCLUSÃO
Não gostamos da morte, na verdade odiamos ela, o sentimento de repulsa que sentimos ao pensar na morte evidencia o que ela é pra gente, um castigo. Pois a morte é o salário do pecado. A morte é produto daquilo que nos afastou de Deus.
O espaço entre o dia que você recebe o seu nome e o dia que seu nome é inscrito numa lápide determinará o seu futuro após a morte. Após a morte? Sim, isso mesmo!
- [v.1]: não há, nem nunca haverá, um nome maior do que de Jesus Cristo. E esse nome nos faz lembrar de festa e luto, alegria e tristeza, sofrimento e esperança. Este é nome que exprime salvação e ressureição, uma esperança após a morte. Com Cristo a morte é somente mais um estágio da vida terrena, uma ponte para ressurreição e um trampolim para experimentar a glória da vida eterna. Em Cristo a morrer é obter a vida eterna. Tal esperança transforma pessoas com medo da morte, em pessoas dispostas a darem as suas vidas por algo maior do que elas mesmas. Pois, a vida em Cristo supera a vida nesta terra.
a nossa vida deve ser constantemente examinada e a morte faz parte deste exame.
Por isso Paul Walsher diz que: "Cada óbito, cada cortejo fúnebre, cada túmulo clama ao homem a deixar os cuidados fúteis deste mundo e meditar sobre a eternidade, a preparar-se para se encontrar com Deus" [WALSHER]
esse é o verdadeiro fim, encontrar-se com Deus no último dia
e por mais que a morte traga consigo luto, dor e sofrimento, para quem crer em Jesus Cristo não há o que temer ao refletir sobre a morte. Pois a sua morte trouxe esperança e paz. Jesus Cristo morreu a nossa morte para vivermos a sua vida!
E... para experimentar essa esperança que rompe as barreiras da morte é necessário crer em Jesus. Crer que ele venceu a morte e um dia ele acabará completamente com ela. Mas, até esse dia chegar, a morte pode apresentar-se inesperadamente em nossas vidas. Por isso, precisamos entrar em uma casa onde há luto para nos lembrarmos que à frente haverá um banquete servido pelo próprio Deus. Em Cristo temos refúgio tanto na vida como também na morte, pois nEle e com Ele seremos recebidos para sempre na eternidade.