(1)A justiça do evangelho anunciado é cumprido,
E. Rejeição à santidade e à justiça de Deus (2:17)
O povo enfadou o Senhor ao dizer que qualquer que fizesse o mal se passava por bom aos olhos de Deus. Com hipocrisia, o desafiou a intervir, dizendo: “Onde está o Deus do juízo?”.
F. Parêntese: o Messias virá para julgar (3:1–6)
3:1 Em resposta ao desafio arrogante do versículo anterior, Deus promete enviar seu mensageiro, promessa que teve um cumprimento inicial e parcial em João Batista, mas que ainda aguarda cumprimento posterior e definitivo quando Elias (4:5) vier e preparar o caminho do SENHOR, […] o Anjo da Aliança a quem o povo tanto buscava (ironia). A ironia está no fato de que a nação de Israel não se alegrou em Cristo em sua primeira vinda; pelo contrário, o crucificou.
3:2–4 O dia da sua vinda se refere ao segundo advento de Cristo, ocasião em que o Senhor virá para julgar o pecado, e quem poderá subsistir? Esse ministério de purificação, ilustrado na expulsão dos mercadores do templo, aguarda o cumprimento definitivo na segunda vinda de Jesus, ocasião em que os filhos de Levi (os sacerdotes) serão purificados para que possam trazer ofertas santas, justas e agradáveis ao SENHOR, como nos dias antigos.
3:5 O Senhor também castigará os feiticeiros […] os adúlteros […] os que juram falsamente […] os que defraudam o salário do trabalhador, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro.
3:6 A imutabilidade divina é a razão de os filhos de Jacó não serem consumidos.
G. A apostasia do povo (3:7)
1 1Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. 2Como está escrito na profecia de Isaías:
“Eis que envio
o meu mensageiro
adiante de você,
o qual preparará
o seu caminho.
3 Voz do que clama no deserto:
Preparem o caminho do Senhor,
endireitem as suas veredas.”
4E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. 5E toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam até ele. E, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. 6A roupa de João era feita de pelos de camelo. Ele usava um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre.
7E João pregava, dizendo:
— Depois de mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desamarrar as correias das suas sandálias. 8Eu batizei vocês com água; ele, porém, os batizará com o Espírito Santo.
3 1Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia. 2Ele dizia:
— Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.
3Pois é a João que se refere o que foi dito por meio do profeta Isaías:
“Voz do que clama no deserto:
Preparem o caminho do Senhor,
endireitem as suas veredas.”
4conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías:
“Voz do que clama no deserto:
Preparem o caminho do Senhor,
endireitem as suas veredas.
5 Todos os vales serão aterrados,
e todos os montes e colinas
serão nivelados;
os caminhos tortuosos serão retificados,
e as estradas irregulares serão aplanadas;
6 e toda a humanidade verá
a salvação que vem de Deus.”
7João dizia às multidões que saíam para ser batizadas:
— Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir da ira vindoura? 8Produzam frutos dignos de arrependimento! E não comecem a dizer uns aos outros: “Temos por pai Abraão”, porque eu afirmo a vocês que Deus pode fazer com que destas pedras surjam filhos a Abraão. 9E também o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
10Então as multidões perguntaram a João:
— O que é que devemos fazer?
11Ele respondeu:
— Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e quem tiver comida faça o mesmo.
12Também alguns publicanos chegaram para ser batizados e perguntaram a João:
— Mestre, o que devemos fazer?
13Ele respondeu:
— Não cobrem mais do que o estipulado.
14Também soldados lhe perguntaram:
— E nós, o que devemos fazer?
E ele lhes disse:
— Não sejam prepotentes, não façam denúncias falsas e contentem-se com o salário que vocês recebem.
15Estando o povo na expectativa, e pensando todos em seu íntimo a respeito de João, se por acaso ele não seria o próprio Cristo, 16João tratou de explicar a todos:
— Eu, na verdade, batizo vocês com água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desamarrar as correias das suas sandálias; ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. 17Ele tem a pá em suas mãos, para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.