AS IMPLI CAÇÕES DE CRISTO NA IGREJA

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INTRODUÇÃO

Atos dos Apóstolos 18.
PAULO ANUNCIA A JESUS, O QUE A IGREJA TEM ANUNCIADO HOJE?
EM QUE A IGREJA TEM SE PREOCUPADO DE FATO?
VAMOS CAMINHAR EM UMA TRÍADE DE SERMÃO NA IGREJA DE ÉFESO PASSANDO PRINCIPALMENTE POR ATOS DOS APÓSTOLOS, CARTA AOS EFÉSIOS E APOCALIPSE.
NOSSO OBJETIVO COM ESSA TRÍADE DE SERMÕES NA IGREJA DE EFÉSIOS É MOSTRAR AS IMPLICAÇÕES DE UMA IGREJA QUE DECLARA CRISTO COMO SEU SENHOR E SALVADOR.
CORPO DO SERMÃO
VS 24 - 28
Temos diante de nós uma passagem breve, mas de grande significado para nosso conhecimento do primeiro cristianismo, e de forma alguma devemos lê-la superficialmente, às pressas. Acontece algo muito importante e muito complicado: um novo homem aparece no campo de missão de Paulo. Não é um colaborador convocado pelo próprio Paulo e subordinado a ele, mas “missionário livre”, independente, de características próprias, um homem de projeção e um mensageiro equipado pelo próprio Deus. Para Paulo e as igrejas paulinas resultava disso a tarefa que surge constantemente no curso da história da igreja: reconhecer com alegria a diversidade dos dons, distribuir bem o trabalho e, nesse empenho, preservar a unidade integral.
A respeito de Apolo lemos coisas importantes e interessantes. Ele é natural de Alexandria. Com isso nosso olhar se dirige para Alexandria, a segunda maior cidade do Império Romano e, de forma diferente e mais profunda do que Atenas, um centro de vida cultural e científica. Famosa era sua biblioteca, e judeus e gregos mantinham ali seus importantes centros de erudição. Também o incipiente cristianismo recebeu mais tarde em Alexandria alguns de seus grandes mestres: Clemente, Orígenes, Atanásio, Cirilo.
V 24 E 25 Ele era instruído no caminho do Senhor; e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus”.
Notem as seguintes características de Apolo:
a. Instruído. Um judeu da cidade egípcia de Alexandria. Apolo era um homem instruído que estudara nas escolas judaicas e gregas de Alexandria e estava acostumado com a literatura de ambas culturas. Lucas especificou que “ele era instruído nas Escrituras”, isto é, ele era um homem inteligente e capaz, assim como foi demonstrado tanto por Lucas quanto por Paulo no livro de Atos e nas epístolas
b. Eloquente. “Apolo havia sido instruído no caminho do Senhor.” Dentre os peregrinos no Pentecoste, estavam os judeus do Egito (2.10) que retornaram à sua terra natal com o evangelho que Pedro tinha proclamado. Em razão da pouca informação dada por Lucas, não temos como saber se Apolo ouviu o evangelho de algum desses peregrinos ou de outros.
A seguir, as expressões o caminho do Senhor e a palavra do Senhor significam a mesma coisa. Apolo tinha se tornado familiarizado com os ensinamentos do Caminho. Com um desejo ardente na sua alma, ele falava eloquentemente de Jesus. Ele era de espírito fervoroso (comparar com Rm 12.11). Seja o que for que ele soubesse do Messias, ele continuava a ensinar corretamente.
O problema, porém, era que ele “conhecia apenas o batismo de João”. João tinha proclamado o batismo do arrependimento, não o batismo da fé em Jesus Cristo.
Embora Apolo articulasse os fatos acerca de Jesus (seu nascimento, ministério, morte e ressurreição), ele não tinha conhecimento da obra do Espírito Santo, do progresso do reino de Deus e do caminho de Deus.
Em resumo, por meio de ensino oral, Apolo tinha aprendido o conteúdo do evangelho. Mas não tinha compreendido seu significado e aplicação.
c. Bom aluno. “[Apolo] começou a falar ousadamente na sinagoga.” Os judeus efésios não tinham se oposto ao ensino do evangelho. Eles tinham pedido a Paulo para passar mais tempo com eles (v. 20), eles receberam bem Priscila e Áquila (v. 19) e convidaram Apolo para pregar sobre Jesus. Pelo fato de que nenhuma oposição havia se instalado contra o evangelho, Apolo podia falar livremente sem impedimento.
MEUS IRMÃOS PRESTEM ATENÇÃO NO QUE VAI ACONTECER NESSE VERSÍCULO, AQUI TEMOS UM GRANDE ENSINAMENTO SOBRE AS ESCRITURAS E O DISCIPULADO.
V 26 Dentre os fiéis da sinagoga de Éfeso, estavam Priscila e Áquila. Quando eles ouviram Apolo falar, logo reconheceram a deficiência na sua apresentação do evangelho. Consequentemente, eles o convidaram para ir à casa deles para lhe dar mais instruções sobre a fé cristã.
Ela e seu marido ensinaram ao instruído orador Apolo “o caminho de Deus”, uma expressão que significa “o evangelho cristão e sua aplicação”. Imaginamos que Priscila e Áquila mostraram a Apolo o significado da obra de Deus que seguiu à ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.
UM DOS GRANDES SINAIS DE UM CRISTÃO “HUMILDADE”
A seguir, Apolo demonstrou grande desprendimento ao consentir ir para a casa de um fabricante de tendas e sua mulher, e receber instrução não apenas de um simples trabalhador, mas de sua mulher também.
Apolo era instruído no Antigo Testamento, mas lhe faltava o conhecimento do “caminho de Deus”. Em resumo, Priscila e Áquila ensinaram esse pregador a pregar a respeito de Jesus com mais exatidão.
V 27 E 28 PULAM EM MINHA MENTE DA SEGUINTE FORMA: MARAVILHA, ESTOU MAIS CONVICTO DA MINHA FÉ E PROPOSITO DO MEU CHAMADO NÃO POSSO FICAR PARADO.
a. Priscila e Áquila tinham contado a Apolo sobre o crescimento espiritual da igreja de Corinto. Juntamente com os outros crentes de Éfeso, eles o encorajaram a visitar os coríntios na Acaia. Eles chegaram a pedir aos crentes coríntios que recebessem Apolo e o tratasse como a um irmão cristão.
b. “Ele [Apolo] ajudou grandemente aqueles que, pela graça, haviam crido.” Apolo usou seu conhecimento das Escrituras e seu talento de oratória para fortalecer os cristãos de Corinto. Como resultado de seu trabalho, a igreja de Corinto até teve uma facção conhecida como os seguidores de Apolo (1Co 1.12; 3.4).
c. “Com grande vigor, ele refutava os judeus em público e demonstrava, por meio das Escrituras, que Jesus era o Cristo.”
Na providência de Deus, Apolo preencheu o lugar de Paulo em Corinto, onde ele, valentemente, defendeu a fé cristã em face da oposição dos judeus. Da mesma forma que Paulo e Silas proclamavam Jesus como o Messias, também Apolo, na ausência deles, deu continuidade a essa gloriosa tarefa.
ATOS 19.1.
Aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso.
Nesses versículos, Lucas apresenta um resumo do encontro de Paulo com 12 discípulos em Éfeso.
Vs 1, 2 e 3
a. Éfeso. Embora Lucas tenha apresentado Apolo no capítulo 18 e mencione seu nome no capítulo 19, ele não revela em parte nenhuma que Paulo e Apolo se encontraram. Lucas apenas diz que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou para a Antioquia da Pisídia, passando pelo interior (segundo o texto grego, as regiões mais altas) da Ásia Menor e chegou a Éfeso.
Paulo havia prometido aos judeus em Éfeso que ele voltaria a se encontrar com eles, se o Senhor assim o quisesse, e deu-lhes mais instruções (veja 18.19–21).
b. Discípulos. Quando Paulo chegou a Éfeso, ele sem dúvida encontrou Priscila e Áquila, que o informaram sobre o trabalho de Apolo na sinagoga local. Logo em seguida, Paulo encontrou um grupo de 12 homens a quem Lucas se refere como discípulos.
A palavra discípulo, que Lucas em Atos usa para descrever os cristãos, é geralmente um sinônimo para “seguidores de Cristo”. Paulo parece ter dado a essas pessoas o benefício da dúvida, porque ele usou o verbo crer, com a implicação de que eles criam em Cristo. Ele perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”.
Há uma diferença clara entre o batismo de João Batista e o batismo de Jesus. Embora João Batista apareça no Novo Testamento, ele viveu e morreu antes que a nova aliança fosse inaugurada.
O período do Novo Testamento não se inicia até que Jesus o houvesse inaugurado no cenáculo na noite antes de sua morte, quando falou da nova aliança no seu sangue derramado. A nova aliança foi ratificada no dia seguinte por seu sangue na cruz. Toda a história até então pertencia à antiga aliança da redenção, desta forma o batismo de João não deve ser confundido com o sinal da nova aliança, que foi inaugurada por Cristo.
O batismo de João foi dirigido aos judeus e àqueles que ouviram sua mensagem. João tinha discípulos que circulavam batizando, e sua mensagem era de arrependimento por causa da crise histórica então iminente. A mensagem de João era: “O Messias está vindo. O seu Salvador está à porta, e vocês não estão preparados. Vocês ainda estão impuros, e devem passar por um rito de purificação preparando-se para a vinda do rei, e após sua vinda, ele os batizará com o Espírito”. João apontava para diante, para aquele cujo batismo seria superior ao seu.
CONCLUSÃO
Aconselhamento Bíblico e discipulado, no qual um irmão maduro na fé e bem preparado biblicamente, ajudará um outro irmão a ganhar maturidade espiritual.
A PRÁTICA
Há as que vêm do pecado que tenazmente nos assedia (Hb 12.1);
Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta,
há um inimigo que ruge ao derredor, procurando a quem possa devorar (1Pe 5.8);
Sejam sóbrios e vigilantes. O inimigo de vocês, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.
o mundo, que, nos atrai, vendendo vida e entregando morte (1Jo 5.19);
Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
as consequências de nossas escolhas, que nos machucam (Gl 6.6-7).
Mas aquele que está sendo instruído na palavra compartilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui. Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá.
Temos, na comunhão dos irmãos uma união especial e uma bênção de Deus igualmente especial. É nesse contexto de união que Deus derrama Seu orvalho e renova as forças de que tanto precisamos (Sl 133).
Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!  É como o óleo precioso sobre a cabeça,o qual desce pela barba,a barba de Arão,e desce para a gola de suas vestes.  É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali o SENHOR ordena a sua bênção e a vida para sempre.
No NT, há muitos textos que tratam das relações entre os membros dessa família da fé. E ainda que Jesus seja o autor e consumador da nossa fé, Ele divide com Seus seguidores e coerdeiros mais experientes o cuidado pelos mais novos e |ou mais fracos.A mutualidade trata das atitudes que devem existir reciprocamente entre os irmãos, como o perdão, a amabilidade, a paciência entre outras coisas.
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