Como Deus vence sua batalha

Js 1.1-9

Introdução.

1. Este texto pode ser interpretado erradamente. Crentes sem experiêncas duras, crentes que numca tiveram problemas difíceis, crentes que foram ensinados que Jesus morreu para que nós tenhamos sucesso neste mundo. Pior ainda é quando o crente enxerga neste texto um hálibe para ser como o Leão da Tribo de Judá, e descarregar sua força sobre os inimigos.

2. Se um descrente olhar para as guerras no AT, vai enxergar mais um povo como todos os outros guerreando por causa de um pedaço de terra. Embora isso, de certa forma seja verdade, no entanto, Deus escolheu esse povo para mostrar seu poder contra as forças espirituais.

3. Percebemos que Israel não era tão leal a Deus, mas Deus usou inclusive essa deslealdade para fazê-los ver a sua grandeza, sua santidade e seu poder, quando eles se sujeitaram ao Deus revelado a Moisés, estabelecido como seu lider e libertador.

4. Como essas grandiosas vitórias nos ensinam, e por outro lado as derrotas também.

I - Sê forte e corajoso (v.6,7,9).

5. Embora Josué tenha sido o ajudador direto de Moisés, e esteve presente todo o tempo da manifestação de Deus à Moisés, no entanto, agora estava sozinho e com uma tarefa que qualquer um teria receio. Por isso, a palavra de Deus anima-o.

6. Josué tinha motivos para confiar, primeiro - promessa de vitórias já garantidas (v.5,6), segundo - a palavra de Deus era seu guia e segurança (v.7,8), e terceiro - a presença de Deus (v.9).

7. Mas Deus o anima a ser forte e corajoso, e não ter medo do que aconteceria.

8. Mas o povo nem sempre foi vitorioso, e algumas vezes acabaram derrotados, porém quando suplicavam e obedeciam, nunca sairam derrotados.

II - Deus dos exércitos.

9. Deus de Israel também é conhecido como o Deus dos exércitos, que tem a ver com as batalhas do seu povo.

10. Na frente da batalha não eram os guerreiros de Israel que estavam, embora eles estivessem lá, no entanto o Senhor Deus antes disso já havia decretado a derrota dos inimigos. Algumas vezes, Deus usou a tempestade, outras as pragas, outras os próprios aliados se mataram entre si, e outras a própria espada de seu povo quando um matava dezenas e até centenas de inimigos.

11. Como saber se a vitória é certa? Quando se humilhavam e deixavam que Deus lutasse por eles.

12. O ser forte e corajoso que Deus fala, está dizendo semplesmente para que não sejamos covardes com as nossas batalhas.

13. Ele não nos tira daquilo que é da nossa competência. E é o prórpio Deus que nos incita a lutar. Ele não nos tira da batalha, a menos que sejamos covardes. Foi assim com Gideão e os trinta e dois mil. Deus venceu com 300 um exército de midianitas.

III - As bençãos podem se tornar maldição?

14. A maioria dos reis de Israel, inclusive Saul começaram reinando de forma humilde. Alguns foram tão abençoados como Uzias e Joás que após seu crescimento esqueceram da humildade. Esqueceram que Deus os havia abençoado, e depois da benção se fizeram malignos e esqueceram o seu Deus.

15. Deus quer abençoar, é dEle toda a riqueza, mas o que acontece com um país que se torna rico e poderoso como os EUA? Pastores da década de 70/80 já previram que Deus havia sido abandonado, e por isso Deus começava a abndoná-los à sua própria vontade (Rm 1.28).

16. Irmãos como seria maravilhoso que todos pudessem ter sua casa, seu carro, ter fartura na mesa. Deus não nega isso, esse não é o problema. O problema está em pensar que isso vem por nossa própria força, e por isso negamos enxergar os que estão em situações difíceis.

17. Quando somos abençoados com prosperidade econômica endurecemos nosso coração. Não somos capazes de dar graças a Deus, queremos continuar enriquecendo e acumulando mais e mais.

IV - Deus estabeceu um modo para cuidar e salvar o seu povo.

18. Após o pecado nos contaminar Deus foi obrigado a nos colocar humilhados, para que pudessemos ver sua glória.

19. Onde estamos vendo uma igreja local purificada pela comunhão com Cristo e com os irmãos? Não é nos lugares que existe rejeição e perseguição?

20. Qual a experiência que obtemos nas tribulações? Não é aí que nos ajoelhamos e nos humilhamos? Quem sabe não precisassemos ser humilhados, mas é aí, nessa situação de impossibildade de resolver nossas demandas que Deus é glorificado. Pois é aí, nessa condição que vemos o agir de Deus.

21. O próprio Senhor Jesus, o Filho abdicou de todo sucesso humano e partiu para a cruz pela humilhação para ser exemplo de comunhão com o Pai.

22. Minha experiência de conversão foi pela humilhação. A oração que fiz naquele dia, e outras vezes forma ouvidas de tal forma que não podia resistir ao impossível que Ele solucionou.

23. As tribulações são necessárias. O crescimento nunca virá sem elas. Essa é nossa experiência dos problemas que acontecem na igreja.

24. Por um lado, Deus está limpando sua igreja para sua volta. Por outro, é um teste para enxergar como Ele vence nossas batalhas.

25. Nunca será pela nossa força, sempre será pelo poder dEle, de vencer as batalhas espirtuais.

26. Quem vencia as batalhas dos israelitas? Deus, estava vencendo por eles.

27. Porém, Deus disse seja forte e corajoso. Santidade e oração e reconhecimento da nossa fraqueza são os passos da batalha. Agora, não podemos ser medrosos ou mentirosos.

28. O perigo de derrota nas batalhas acontece quando não temos a coragem de dizer a verdade para Deus. E quando o problema é entre irmãos temos medo de falar a verdade em amor, para que tudo seja esclarecido.

29. Jesus disse: se teu irmão pecar contra ti, vai agui-lo. O grande perigo é não ter a coragem de argui-lo, mas ficar nos bastidores. As vezes a mensagem chega com acréscimo ao irmão. Isso é perigoso.

30. Jesus no barco - Ele deu uma ordem, mas foi dormir. A tempestade veio, como vem a todos hoje ou amanhã. Jesus havia dito que passariam para a outra margem, mas quando se sentiram fracos - correram para Jesus. Ele deu ordem e tudo se acalmou.

31. Irmãos, Pv 28.13 “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”

32. Nós temos um Deus que fala conosco, que nos salva e nos convida a ouví-lo. Cada aflição que passamos é uma porta que se abre para experimentar do seu poder, e assim é que Paulo afirma que vivemos por fé, e também de fé em fé. Sempre crescendo na fé e no poder do ES.