Ef 1.15-22: Cristo acima de qualquer diferença

Introdução

As benção espirituais motivaram a Gratidão e Oração de Paulo pela Igreja não judaica(Efésios 1. 15-16)

A consciência de que aqueles irmãos não judeus agora faziam parte da igreja e participavam das promessas como herdeiros, tanto quanto os judeus em Cristo era o que motivava Paulo a agradecer a Deus pela vida deles e oração.

Intercessão por um verdadeiro conhecimento (Efésios 1.17)

Após mencionar o que o motiva Paulo revela o que impulsionava o seu coração a orar pelos efésios, era um verdadeiro conhecimento que gera um verdadeiro relacionamento com Deus. Parece que na mente de Paulo não há como separar o conhecer a Deus e se relacionar com Ele.

Assim fica evidente que os gentios precisavam conhecer tanto a Deus quanto os judeus já o faziam para que desfrutassem de um relacionamento mais profundo com Ele.

Conhecimento que revela a esperança, herança e poder já conhecidos pelos judeus (Ef 1.18-19)

Nos versos seguintes ele explica que tipo de conhecimento era esse que os gentios precisavam desfrutar para que o relacionamento com Deus fosse plenamente alcançado e desfrutado no meio da igreja que ia além das culturas.

Ele retoma o conceito de vocação, eleição ou predestinação que foi aplicado no capítulo anterior aos judeus para afirmar que essa era também a esperança que a eles pertenciam, afinal em Cristo agora eram coparticipantes das heranças , ou seja, as alianças e promessas ao povo de Deus da Antiga Aliança agora eles participavam. E ainda reconhecessem o seu poder em favor dos que criam anteriormente.

Aqui parece encerrar uma sequencia judeus, gentios judeus ao retomar o nós e começa a caminhar para a conclusão de seu raciocínio.

Poder exercido em Cristo em sua ressurreição acima de qualquer entidade física ou espiritual desde a eternidade (Ef 1.20-21)

Este poder já conhecido pelos judeus era o poder que os libertara do Egito no Êxodo gerando a antiga Páscoa e que agora foi manifestada pela ressurreição dos mortos trazendo o verdadeiro sentido da Páscoa que antes era a sombra, mas agora demonstração poderosa da pessoa e obra de Deus realizada plenamente na pessoa de Cristo Jesus.

Paulo aqui explica que esse poder é acima de qualquer instituição humana ou espiritual que poderia se opor a esse novo povo de Deus que não dependia mais da sua etnia, mas do poderoso sangue de Cristo e esse poder atravessava o tempo e o espaço sendo efetivo nessa ou na próxima era (o que nós vivemos ou a eternidade).

Cristo é superior ao mundo e o que governa plenamente a igreja que é o seu corpo. (Ef 1.21-22)

A conclusão dessa argumentação de nós e eles relacionando judeus e gentios é a manifestação poderosa da igreja que é o corpo desse Cristo poderoso e que Ele é o cabeça e governa plenamente sob essa igreja, uma nova instituição que vai além da Antiga Aliança e não se limita geograficamente ou culturalmente.

A igreja em Cristo está completa em toda e qualquer situação ainda que diversa e sob grandes desafios Deus é quem a sustenta.

Princípios Eternos

A fé expressa e a mudança de vida das pessoas deve motivar minha gratidão e oração

Diferenças Pessoas não devem ser superiores ao poder de Cristo no meio da igreja

Questões culturais e sociais não devem ser relevantes na vida da igreja que agora pertence a Cristo e vai além de limites geográficos e culturais

Os gentios desfrutam dos privilégios dos judeus

A igreja não faz distinção de cultura e nem traz hierarquia, todos estão em Cristo

O poder é grande e superior a qualquer outra entidade a ponto de derrotar até a morte e vencer formando para si um povo santo, poderoso e abençoador unido na diversidade cultural pelo seu sangue

A igreja pertence a Cristo e é ele quem a sustenta em qualquer tempo e situação

Conclusão

Cristo Une a Igreja pelo seu poder e a Governa Independente das Diferenças Culturais