Sermon Tone Analysis

Overall tone of the sermon

This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.07UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.11UNLIKELY
Joy
0.19UNLIKELY
Sadness
0.15UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.04UNLIKELY
Conscientiousness
0.14UNLIKELY
Extraversion
0.45UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.2UNLIKELY

Tone of specific sentences

Tones
Emotion
Anger
Disgust
Fear
Joy
Sadness
Language
Analytical
Confident
Tentative
Social Tendencies
Openness
Conscientiousness
Extraversion
Agreeableness
Emotional Range
Anger
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Introdução
Na última semana vimos Jesus declarar que tem uma coração manso e humilde.
(Mt 11.29).
Hoje, nós o vemos provar que o que ele é, ele faz.
Ele não pode agir de outra maneira.
Ele é cheio de compaixão.
A sua vida comprova o seu coração.
Quando um leproso disse:
O verbo "querer" tanto no pedido do leproso quanto na resposta de Jesus, corresponde à palavra grega para "anseio ou desejo".
É como se o leproso perguntasse qual era o desejo mais profundo de Jesus.
E Jesus revelou o seu desejo mais profundo curando-o.
Quando um grupo de homens traz seu amigo paralítico a Jesus, Jesus mal espera que eles digam o que querem:
Antes de eles abrirem a boca para pedir ajuda, Jesus não conseguiu se segurar palavras de segurança e conforto lhe escaparam.
Viajando de cidade em cidade:
Então, ele os ensina e cura as suas enfermidades:
Ao simplesmente ver a miséria das multidões, a sua compaixão se acende.
Essa compaixão se manifesta abundantemente mais de uma vez no ministério de Cristo, levando-o a curar os doentes, alimentar os famintos, em enxugar as lágrimas dos enlutados.
A palavra grega para compaixão é a mesma em todos esses textos e se refere mais literalmente às entranhas ou vísceras de uma pessoa - uma maneira antiga de se referir ao âmago de alguém.
Essa compaixão reflete o que há de mais profundo no coração de Cristo.
Duas vezes nos Evangelhos, lemos que Jesus não aguentou e chorou.
Em nenhum dos dois casos, ele está triste por causa de seus próprios problemas.
Em ambos os casos, é por causa de outras pessoas - em um, é Jerusalém (Lc 19.41) e, no outro, é por seu falecido amigo, Lázaro (Jo 11.35).
Qual era a sua maior angústia?
A angústia dos outros.
O que fazia o seu coração transbordar em lágrimas?
As lágrimas dos outros.
Vez após vez, são os moralmente nojentos, os socialmente desprezados, os quebrados e cansados pela vida não só recebem a misericórdia de Cristo, mas (são a quem Jesus mais naturalmente se inclina).
Ele é amigo de pecadores:
Quando vemos os Evangelhos como um todo e consideramos a descrição completa de quem Jesus é, o que mais se destaca?
- Ele é o cumprimento das esperanças e anseios do Antigo Testamento (Mt 5.17).
- Ele é aquele cuja santidade faz com que até seus amigos se curvem de medo, cientes da própria pecaminosidade (Lc 5.8).
- Ele é um mestre poderoso, cuja autoridade superava até a dos doutores do seu tempo (Mc 1.22).
Diminuir qualquer um desses aspectos é violar a vital ortodoxia histórica.
Mas o que nos domina depois de lermos os Evangelhos, o elemento mais vívido e mais arrebatador de sua descrição, é a forma como o Santo Filho de Deus alcança, cura, abraça e perdoa aqueles que menos merecem, mas que chegam diante do seu coração compassivo.
O pregador Inglês Richard Sibbes:
"Quando [Cristo] viu as pessoas na miséria, suas entranhas se comoveram dentro dele; as obras da graça e da misericórdia de Cristo primeiro passaram por suas entranhas".
Isto é, "tudo que Jesus fez [...] ele fez por amor, e graça, e misericórdia" - "ele o fez interiormente, a partir de suas entranhas".
O Jesus descrito para nós nos Evangelhos não simplesmente nos ama, mas também é amor; as suas afeições misericordiosas fluem do íntimo de seu coração como os raios de luz fluem do sol.
Mas e o lado mais duro de Jesus?
J.I. Packer certa vez escreveu:
"uma meia-verdade se disfarçando de verdade completa se torna uma total inverdade".
Esse ponto é especialmente sensível quando tratamos da revelação bíblica sobre Cristo.
As heresias da história da igreja não são deduções completamente erradas de Jesus, mas simplesmente enviesadas.
As controvérsias cristológicas dos primeiros séculos da era cristã afirmavam toda a doutrina cristã básica, exceto um único elemento vital - às vezes, a verdadeira humanidade de Cristo, às vezes, a sua verdadeira divindade.
Corremos o risco, ao falar do coração de Cristo, de negligenciar a sua ira?
De extrair um lado de Cristo e negligenciar o outro?
Talvez para muitos de nós o risco seja mais sutil que a heresia explícita.
Podemos ser completamente ortodoxos na nossa teologia, mas gostarmos, por uma série de motivos, mais de um aspecto de Jesus que de outro.
Ao focarmos no afetuoso coração de Cristo, como podemos garantir que estaremos crescendo num entendimento saudável de todo o conselho de Deus, tendo uma visão abrangente, e, portanto, balanceada, de quem Cristo é?
Três comentários são necessários aqui.
Primeiro, a ira de Cristo e a misericórdia de Cristo não se contradizem, como se fossem uma gangorra, onde uma desce à medida que a outra sobe.
Pelo contrário, as duas descem e sobem juntas.
Quanto mais passamos a entender de verdade a ira justa de Cristo contra tudo o que é mau dentro e fora de nós, tanto mais passaremos a entender a sua misericórdia,
Em segundo lugar, ao falar especificamente do coração de Cristo (e o coração de Deus no Antigo Testamento), não ficaremos presos no espectro ira-misericórdia.
O coração dele é o coração dele.
Quando falamos do coração de Cristo, não estamos falando de um atributo tão importante quanto os outros.
Estamos perguntando quem ele é lá no fundo.
O que é mais natural vir dele?
Em terceiro lugar estamos simplesmente buscando seguir o testemunho bíblico ao falar do afetuoso coração de Cristo para os pecadores e os sofredores.
Os três pontos acima sempre devem estar em mente.
Resumindo, é impossível o afetuoso coração de Cristo ser celebrado demais, superestimado ou exagerado.
Ele é imperscrutável.
Mas é facilmente negligenciado e esquecido.
Pouca força extraímos dele.
Não estamos deixando de lado o aspecto mais duro de Jesus ao falar do seu coração.
O nosso único objetivo é seguir o testemunho da própria Bíblia ao nos aprofundarmos em quem Jesus surpreendentemente é.
Por fim, se as ações de Jesus refletem quem ele é lá no fundo, não podemos evitar a conclusão de que a própria pecaminosidade que ele veio desfazer é o que mais irresistivelmente o atrai.
O testemunho conjunto dos quatro Evangelhos é que, quando Jesus vê a pecaminosidade do mundo ao seu redor, o seu impulso mais profundo, o seu instinto mais natural, é se mover na direção desse pecado e sofrimento, e não para longe deles.
Uma forma de enxergar isso é no pano de fundo da categoria de puro e impuro, do Antigo Testamento.
Em termos bíblicos, essas categorias geralmente não se referem à higiene física, mas à pureza moral.
Não é possível separar esses dois aspectos, mas a limpeza moral ou ética é o significado primário.
Isso fica evidente na medida em que a solução para a imundícia não era tomar um banho, mas oferecer um sacrifício (Lv 5.6).
O problema não era a sujeira, mas a culpa (Lv 5.3).
Os judeus do Antigo Testamento, portanto, viviam sob um sofisticado sistema de graus de impureza e diversas ofertas e rituais para que pudessem ser moralmente puros novamente.
Uma parte especialmente chocante desse sistema era: quando uma pessoa impura entrava em contato com uma pessoa pura, esta se tornava impura.
A sujeira moral é contagiosa.
Agora, Considere Jesus.
Em termos levíticos, ele é a pessoa mais pura que já andou na face da terra.
Ele era o Puro.
Quaisquer horrores que nos causem repulsa, nós que somos naturalmente impuros e caídos, causariam ainda mais repulsa em Jesus.
Não podemos contemplar a total pureza, santidade e limpeza de sua mente e coração; sua simplicidade, inocência e amabilidade.
E o que ele fazia quando via um impuro?
Qual era o seu primeiro impulso ao se encontrar com prostitutas e leprosos?
Ele ia na direção deles com uma explosão de compaixão e graça.
A compaixão enchia o seu coração, um anseio de genuína graça e amor.
Ele passava tempo com eles, Ele os tocava.
Todos nós podemos testemunhar como tocar é humano.
Um abraço caloroso faz mais do que apenas palavras calorosas podem fazer.
Mas há uma profundidade maior no compassivo toque de Cristo.
Ele estava revertendo o sistema judeu.
Quando Jesus, o Puro, tocava um pecador impuro, Cristo não se tornava impuro.
Era o pecador que se tornava puro.
O ministério terreno de Jesus Cristo consistia em devolver a pecadores indignos a sua humanidade.
É nossa tendência pensar que os milagres dos Evangelhos são uma espécie de interrupção na ordem natural.
Contudo, o teólogo alemão Jürgen Moltmann disse:
Os milagres não são uma interrupção da ordem natural, mas a restauração da ordem natural.
Estamos tão acostumados com um mundo caído que enfermidade, doença, sofrimento e morte parecem naturais.
Na verdade, eles é que são a interrupção.
Quando Jesus expulsa demônios e cura os doentes, ele está limpando a criação dos poderes destrutivos e está curando e restaurando criaturas que estão feridas e doentes.
As curas de Jesus não são milagres sobrenaturais num mundo natural.
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