Provisão e Incredulidade
Exposições em Marcos • Sermon • Submitted
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· 10 viewsJesus provê o pão também aos gentios fazendo o segundo milagre da multiplicação dos pães.
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Introdução
Introdução
Quais sinais neste mundo impressionam você? Ficamos atentos a sinais de que algum vírus pode estar atento? Sinais emocionais podem nos dizer sobre algum problema… sinais sempre apontam para algo maior.
Filme sinais com Mel Gibson
O segundo milagre da multiplicação de pães e peixes é muito semelhante ao primeiro:
Havia uma multidão que afluiu para ouvir Jesus;
Todos estavam em um lugar deserto;
A reação dos discípulos;
Enfatiza a compaixão de Jesus;
A ordem de se assentar;
A pergunta: “Quantos pães vocês têm?”
Este segundo milagre difere do primeiro em algumas questões:
O primeiro se deu na primavera, enquanto o segundo no outono;
Havia uma multidão mais numerosa presente no primeiro (5 mil homens) que no segundo (4 mil pessoas);
O número de sobras também diferem;
O segundo é em solo gentílico, que aponta para a bondade de Deus não só aos judeus, mas a todos os povos;
I. A compaixão de Jesus (vs. 1-3)
I. A compaixão de Jesus (vs. 1-3)
A multidão que permanece por três dias com Jesus - a palavra no grego denota uma adesão dessa multidão, um compromisso com o Senhor, algo que não se notava até então; intencionalidade;
Jesus demonstra compaixão - Jesus reconhece a necessidade da multidão e se identifica pessoalmente com ela; uma palavra utilizada para se referir não a amigos e compatriotas, mas a pessoas rejeitadas pela sociedade;
Desfalecer pelo caminho - A geografia de Decápolis mostra a gravidade da situação, pois não havia muitos vilarejos e locais onde se poderia conseguir algum alimento, diferente do cenário onde aconteceu a primeira multiplicação;
II. A reação obtusa dos discípulos (v.4)
II. A reação obtusa dos discípulos (v.4)
Como poderá alguém saciá-los de pão neste deserto? Depois de verem e experimentarem uma situação semelhante, era de se esperar que os discípulos tivessem uma reação mais positiva com relação à convocação de Jesus, porém eles se demonstraram obtusos, esquecidos;
Jesus sempre chamou os seus discípulos à responsabilidade de suprir as necessidades das pessoas, no entanto, eles deveriam fazer isso pelo poder e provisão do Senhor, algo que eles estavam se esquecendo naquele momento;
A fé imatura e frágil dos discípulos - “nós reagimos a Jesus de modo semelhante, com entendimento e expectativa limitados, mesmo depois de ele suprir nossas necessidades repetidamente” (Grant Osborne);
III. O milagre da provisão (vs.5-9)
III. O milagre da provisão (vs.5-9)
Jesus pergunta quantos pães eles têm - sete;
Jesus ordena que toda a multidão se assente - ou seja, se preparem para uma refeição, reclinando o corpo, como era o costume dos gregos e romanos;
Jesus ora agradecendo o pão e também os peixes;
Jesus distribui aos discípulos para os entregar a multidão;
A multidão como e se farta - respondendo a pergunta dos discípulos, o Senhor Jesus é capaz de saciar uma multidão;
Esse texto tem paralelo com Êxodo 16, onde Deus envia o maná no deserto e 2Reis 4.42-44 onde Elizeu multiplicou o pão cinco vezes; Jesus multiplicou 5.000) - Jesus toma uma quantidade insignificante de pães e peixes e transforma em um banquete suntuoso;
IV. A incredulidade dos fariseus (vs.10-13)
IV. A incredulidade dos fariseus (vs.10-13)
Jesus se dirige para a região da Dalmanuta - talvez uma vila de pescadores em Magdã
Jesus é tentado pelos fariseus que pedem que ele faça um sinal miraculoso;
era de praxe que os profetas fosse desafiados a isso, a fim de prová-los se eram falsos, no entanto, o intento dos fariseus não era crer, mas tentar a Cristo;
Os fariseus rejeitaram os milagres de Cristo como prova de sua legitimidade;
Jesus suspira fundo, denotando sua emoção ao ver a incredulidade do povo e diz que nenhum sinal será dado àquela geração:
Sua incredulidade é manifestada e inclui também toda a geração de israelitas
Assim como o povo de israel tentou várias vezes a Deus no deserto, assim os fariseus repetiam a mesma atitude com Cristo (Salmo 95.7-11)
Jesus deixa os fariseus e vai para outro lado do lago - em Marcos, o ato de Jesus de deixar um grupo é com frequência um gesto profético de recusa e rejeição; nesse momento Jesus não quer saber mais deles.
Aplicações
Aplicações
1. A vida cristã deve ser impulsionada pela compaixão.
1. A vida cristã deve ser impulsionada pela compaixão.
Compaixão deve nos mover em todas as áreas da vida. Seja, na igreja, na sociedade, na família. Não agimos por egoísmo, mas por compaixão.
Somos tentados a nos compadecer de nós mesmos o tempo todo;
O que fazemos é realmente fruto de compaixão ou egoísmo?
2. Podemos nos esquecer com facilidade de quem Cristo é e do que ele faz.
2. Podemos nos esquecer com facilidade de quem Cristo é e do que ele faz.
Em nossa caminhada cristã experimentamos o amor de Deus de tantas formas, mas ainda resistimos em confiar no Senhor por causa da nossa fé frágil e inconstante.
Com que frequência temos nos esquecido do que o Senhor fez em nossa vida? Por que somos tão propensos a desanimar?
3. Deus cuida de nós de modo extraordinário.
3. Deus cuida de nós de modo extraordinário.
De acordo com Efésios 1.3,7,8, Deus nos concede todas as bênçãos espirituais em Cristo, e elas consistem nas riquezas da graça de Deus que ele derramou sobre nós. Compartilhamos da glória de Cristo e recebemos todas as bênçãos do reino prometido ao povo de Deus. 1Pedro 5.7 nos mostra que podemos lançar todas as nossas ansiedades sobre os ombros de Deus, porque ele tem cuidado de nós.
4. A incredulidade nos impede de conhecer a Deus e a sua obra.
4. A incredulidade nos impede de conhecer a Deus e a sua obra.
O coração dos fariseus era endurecido, e o mesmo se podia dizer dos israelitas. Aqueles que tinham as promessas de Deus, que herdaram toda a tradição, não reconheceram Cristo. Costumes e tradição não nos garantem um coração crédulo.