Esquecendo a misericórdia divina
Sermon • Submitted
0 ratings
· 2 viewsNotes
Transcript
Sl 106.1-48
Sl 106.1-48
Introdução
1. O noticiário informou a um mes atras a tenativa de assassinato de um homem. E como todas as seis cápsulas do revólver do criminoso falharam, o crime logo foi descoberto. O mandante era um conhecido que havia lhe pedido dinheiro emprestado que não queria pagar a dívida.
2. Neste Salmo, assim como em outros, o salmista mostra como os seus compatriotas, não reconheceram o favor de Deus para com eles. A resposta em obediência deveria ser o dever, pelo amor demonstrado para com eles. A libertação por meio de prodígios nunca vistos por ninguém, e por nenhum outro Deus.
3. O salmista se rende em louvor e gratidão e confessa o pecado de todos, pedindo para que o Senhor continue abençoando-os por um motivo “Amor ao seu próprio nome”, que em outras palavras, esse amor é um decreto de promessas de libertação e, uma terra prometida à Abraão.
I - Conclamação à sensibilidade (v.1-3).
4. As palavras não devem ser as únicas marcas que, pelas quais devemos render graças ao Senhor. Mas deve ser a expressão que acompanha os desejos sinceros do coração.
5. O salmista como todo salvo por Jesus, procura palavras que possa chamar a atenção de seus irmãos para que sejam sensíveis para com as grandes realizações do Senhor.
Uma lição que aprendemos. Os salmos estão mesclados como cânticos, no entanto eles são orações em forma de louvor. Nem sempre conseguimos falar o que sentimos, tanto na tristeza como numa alegria que transborda. Assim também em muitas vezes, quando lembramos das misericórdias derramadas em nossa vida, ficamos como que de boca aberta, sem palavras. E gostaríamos que todos pudessem desfrutar dessa graça.
6. Este é o coração do salmista. Mas existe uma ligação direta com a atitude particular - v.3-bem aventurado …os retos de coração e o que pratica a justiça. Era o que eles haviam esquecido. Paulo na carta aos romanos 12.1 alerta os crentes para não cairem na tentação de esquecerem as misericórdias de Deus.
II - A oração de um coração sensível (v.4-5).
7. Reconhecer a misericórdia que está no v.1 é o princípio que leva o crente para uma boa consciência e, ser objeto da atenção do Senhor. Não é bom, como diz Spurgeon - que um filho de Deus trate de forma leviana o que o Espírito Santo usa para nos instruir com tanta frequencia. Para nós hoje, a experiência dos israelitas e o castigo, assim com as bençãos, são significados de exemplos.
8. A oração é contrita, junto à misericórdia porque não é possível que possamos agir na plenitude das nossas ações com a justiça requerida por Deus. No entanto, as bem aventuranças podem ser muito bem recebidas, quando agimos com retidão e, coração sincero.
9. Esta é a reivindicação - lembra-te também de mim, visita-nos com tua salvação (v.4a).
A felicidade de estar junto ao povo de Deus, é maravilhoso, mas as promessas das bençãos devem incluir todos. Os oráculos hebraicos incluem exortações divinas, em que os necessitados devam ser abençoados por seus irmãos. Cuidar do órfão e da viúva, fazia parte da cultura. Exlui-se aqui os temas tão egoístas de pregações de sucesso e benção para alguns.
A igreja no seu início não esqueceu esse mandamento.
III - Confissão dos pecados (v.6-39).
10. Lembrar do mal procedimento que começa no v.6 é uma forma de lamentar ao Senhor coração do povo de Deus. Mas ele quer que Deus considere a falta da prática da justiça, que o Senhor lhes havia ordenado por seus mandamentos, que havia sido entregue à Moises.
11. O salmista em sua súplica confessa a fim de obter o perdão dessa reprovação de conduta do povo. Pois todos haviam provocado a ira de Deus com sua malícia, ingratidão e orgulho.
12. Após o louvor vem a denúncia de pecados. Pecados cometidos no mar Vermelho (6-12), a cobiça no deserto (13-15), o ciúme de Moisés e Arão (16-18), a adoração do bezerro de ouro (19-23), menosprezo da Terra prometida (24-27), a iniquidade de Baal Peor (28-30), e as águas de Meribá (32-33). Depois que o povo já estava assentado na terra de Canaã, lembra do castigo merecido (34-44). No entanto, lembrou-se, a favor deles, de sua aliança e teve compaixão, e os aliviou das suas aflições quando estavam desfalecidos (44-46). No final aparece uma oração de clamor e louvor (47-48).
13. (v.7), Irmãos, a falha na memória é a lamentação principal do salmista. É lastimável, incoerente, abominável quando esquecemos do bem que recebemos de Deus. Davi diz - O que darei ao Senhor pelos benefícios para comigo.
14. Agora pense se Deus esquecesse de você por um só momento, e te abandonasse. Graças a Deus, Ele é fiel e sua palavra não é retirada, tanto as que são compostas de promessas, como alertas de punição. E entre a pior punição está o castigo eterno. Eles são decretos irrevogáveis. Sl 51.11 “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.” Imagino que Davi pensava no seu pecado e na desobediência de Saul, e como Deus se afastou de Saul, deixando que um espírito maligno lhe possuisse.
15. Graças a Deus, Ele não é como o ser humano, que é capaz de esquecer das maravilhas da graça que é derramada copiosamente sobre seus filhos benditos.
16. Lembra-te de mim - (v.4). Essas são as palavras do ladrão arrependido. Jesus disse: hoje mesmo estarás comigo no paraíso.
17. Salva-nos, Senhor - assim como Neemias que lamentou a desolação do seu povo, assim era o lamento em oração do salmista. Não somente eu, mas o teu povo. Salva-nos.