1 Co 3.5-9: O Ministério é maior que o Ministro
1 Coríntios: Maturidade Cristã • Sermon • Submitted
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Introdução
Introdução
Questões Introdutórias Relevantes
Questões Introdutórias Relevantes
A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.
O propósito da Carta é Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto. E sua Mensagem é que A verdadeira maturidade espiritual na vida de uma igreja desenvolve relacionamentos de amor sob o poder libertador e a graça unificadora de Cristo.
Contexto
Contexto
Paulo incia a argumentação de que a Maturidade Espiritual é Expressa Pela Unidade [1.10-4.21], evidencia essa realidade de duas formas, a primeira mostrando que as divisões vinham pela Falta de compreensão da Mensagem do Evangelho [1.10-3.4] e do Ministério do Evangelho [3.5-4.21].
Ao corrigir a falta de compreensão da mensagem do Evangelho Paulo mostra a Centralidade da Pessoa de Cristo na Unidade da Igreja Madura[1.10-17], a Centralidade da Mensagem da Cruz na Unidade da Igreja Madura [1.18-25] e a Centralidade da Vocação na Unidade da Igreja Madura [1.26-31], em seguida mostra mostrando como o Seu Ministério Evidencia a Centralidade da Mensagem do Evangelho em seu Fundamento [2.1-5] e como Seu Ministério Evidencia a Centralidade da Mensagem do Evangelho em seu Conteúdo [2.6-16]
Fazendo uma transição Paulo encerra a perícope que demonstra que a falta de compreensão da mensagem do evangelho [1.10-3.4] é o motivo das divisões e já introduz a próxima de que a falta de compreensão do ministério do evangelho [3.5-4.21] é o motivo das divisões na Igreja.
Assim no bloco que fala da falta de compreensão do ministério do evangelho ele inicia mostrando que O Ministério é maior do que o Ministro [3.5-9]
O Ministério é Superior ao Ministro seja ele quem For [3.5]
O Ministério é Superior ao Ministro seja ele quem For [3.5]
Após deixar claro a imaturidade dos coríntios [3.1-4] Paulo destaca que não importa quem seja, um apóstolo como ele mesmo, um erudito e pastor que provavelmente esteve em Corinto por um tempo como Apolo ou qualquer outro o ministério é mais importante do que o ministro.
Deus é o principal agente no desenvolvimento do ministério de modo que ele é quem atribui o ministério o desenvolve, então os coríntios não deviam se apegar a líderes específicos, primeiro porque o Evangelho deveria ser o centro, como já vimos e segundo porque o ministro não é o mais importante no ministério ele é um servo que Deus designou para efetuar e por isso é Ele quem abençoa.
Um Planta outro Colhe, mas quem dá o Crescimento do Ministério é Deus [3.6-7]
Um Planta outro Colhe, mas quem dá o Crescimento do Ministério é Deus [3.6-7]
Para validar essa percepção Paulo ilustra com imagens da agricultura, que um planta e outro colhem nas nenhum dos dois de fato tem relevância, visto que quem dá o crescimento é o próprio Deus. Interessante observar que “plantar” e “colher” está no aoristo, uma ação encerrada, já “fazer” está no imperfeito com uma ação continua incompleta. Ainda que plantar e colher foi encerrado nos ministros Deus continua atuando na igreja.
Assim não devemos olhar para líderes ou ministros do evangelho em qualquer âmbito, mas para o Deus que desenvolve o trabalho. Essas preferências podem ser legítimas, mas não devem ser motivos de divisões e intrigas.
O Ministro deve Servir a Deus no Ministério e por Ele será Recompensado [3.8]
O Ministro deve Servir a Deus no Ministério e por Ele será Recompensado [3.8]
Assim ambos tem o mesmo propósito que é servir ao Senhor, desse modo Paulo evidencia que ainda que os coríntios estivessem fazendo divisão e separando os líderes, provavelmente o mais forte era Apolo, ainda que houvesse seguidores de Cefas e “Cristo” Paulo deixa claro que eles tinham um mesmo propósito e o foco desses pregadores não era o sucesso pessoal, mas o reino de Deus, ou seja, o ministério para o qual foram chamados por Deus.
Visto que o ministério pertencia a Deus então eles tem um propósito comum, o reino e por Deus são recompensados e não devem esperar por sucesso ou recompensa aqui pelo seu trabalho ou dedicação.
O Ministro é Cooperador de Deus que Realiza a Obra na Igreja [3.9]
O Ministro é Cooperador de Deus que Realiza a Obra na Igreja [3.9]
E encerra a perícope com coerencia com tudo que vem desenvolvendo ao afirmar que eles são cooperadores de Deus, ou seja, servos e não tem grande importancia visto que no processo o sucesso vem de Deus.
Assim os coríntios são lavoura, já que eles são os que plantam e colhem, e edifício, introduzindo aimgam de que eles são os construtores.
Princípios Eternos
Princípios Eternos
O líder em qualquer instancia na igreja não deve ser relevante
O crescimento não depende da capacidade humana, ainda que isso seja importante, mas da ação de Deus
Preferencias não devem ser motivo de divisão
Deus recompensa o ministério e não o reconhecimento humano
Objetivo do ministério é o reino de Deus e não sucesso pessoal
Um pode colher o que outro plantou, mas quem produz é Deus e ele recompensa a cada um nesse processo.
Pastor deve ser “dispensável” no ministério da igreja e não depender exclusivamente dele.
Desafios
Desafios
Sirva no ministério que Deus o chamou e espere dele a recompensa
Ore pelo líderes e pelo ministério da igreja para que Deus de o crescimento e não seja centralizado na personalização.
Deus é Responsável pelo Sucesso Ministerial e Recompensa o Ministro como seu Cooperador
Deus é Responsável pelo Sucesso Ministerial e Recompensa o Ministro como seu Cooperador