A MULHER CANANÉIA

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INTRODUÇÃO

Contar uma história relacionada com o tema

21 Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom. 22 E eis que uma mulher cananeia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. 23 Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. 24 Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25 Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! 26 Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. 28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.

Essa história é muitas vezes considerada um constrangimento preocupante.
No inicio Jesus ignora a mulher.
Em seguida parece que demonstra racismo e insensibilidade pelo sofrimento dela, uma vez que a insulta em público.
Finalmente cura a filha da mulher, mas só depois que a mãe demonstra disposição de ser humilhada publicamente.
Como entender essa história?
O que verdadeiramente Jesus nos ensinou ?

A RETÓRICA

Na cena inicial Jesus está atipicamente silencioso.
"Senhor filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada."
Ele, porém não lhe respondeu palavra.
Na conclusão da história, a palavra de cura é proferida.
_ Faça-se contigo como queres.
No meio há três diálogos envolvendo Jesus, os discípulos e a mulher.
Jesus declara sua obra de um bom pastor que procura ovelhas perdidas da casa de Israel.
Jesus de repente começa a falar em linguagem metafórica, com uma mini parábola sobre filhos, migalhas e cãezinhos. Esse recurso retórico também aparece em Lucas 7.36-50 em que a parábola do credor e os dois devedores está no centro da história.
“E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus, disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiro, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize pois: qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem".
Na cena seguinte, Jesus observa e confirma a grande fé da mulher Cananéia.
Em cada uma dessas cenas, faz-se uma declaração a Jesus, e ele de inicio não responde a mulher, depois responde aos discípulos e em seguida responde a mulher. por duas vezes.
A presença dos discípulos no diálogo inicial é incomum.
O treinamento dos discípulos é uma característica proeminente nos quatro evangelhos.
Tipicamente, porém, ocorrem algumas histórias sobre Jesus e, na conclusão delas, os discípulos fazem uma pergunta pedindo esclarecimentos. Ele então faz algum comentário revelador.
Aqui o diálogo é aberto com uma interlocução entre os discípulos.

COMENTÁRIO

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