CONTRIBUIÇÃO NA IGREJA

Mordomia Bíblica  •  Sermon  •  Submitted
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Dando prova do meu amor

“O abuso praticado não pode sobrepujar a realidade de que igrejas precisam de recursos para manter vivo o trabalho desenvolvido nem pode invalidar o princípio bíblico da contribuição sistemática, regular e generosa para o sustento da obra de Deus” (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (p. 5). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle.)
“Pecados como inveja, ciúme, cobiça e ganância revelam de modo marcante uma ênfase no eu. Como filho de Deus, você deve agradá-Lo e ser uma bênção para outros pela prática da mordomia bíblica, cuidando e dispondo dos recursos materiais e espirituais que Ele lhe confiou” (Mc 12.41-11; Lc 8.16-18; 12.15-21, 35-48; 16.10-13; At 20.35; Rm 12.1-2, 6-8; 1Co 4.2; 1Tm 6.6-19; 1Pe 4.10-11). Manual de Autoconfrontação, lição 10, página 4.
SOMOS MORDOMOS DE DEUS. MORDOMOS DO:
TESOURO - MATERIA
TEMPO - HORAS
TEMPLO - CORPO
TALENTOS - MINISTÉRIO
TESTEMUNHO - MENSAGEM
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA BOA MORDOMIA:
DEUS É SOBERANO SOBRE TUDO QUANTO ELE CRIOU. NO ENTANTO, ELE PERMITE QUE, PELA GRAÇA, SEJAMOS MORDOMOS DAQUILO QUE ELE COLOCOU SOB OS NOSSOS CUIDADOS.
RECONHECIMENTO - DEUS É O DONO
POR DIREITO DE CRIAÇÃO (SL 24.1)
POR DIREITO DE CAPACITAÇÃO (DT 8.18; OS 2.8)
FIDELIDADE - DEUS NOS CONFIOU O QUE É DELE
DEVEMOS SER FIÉIS (MT 25.14-30)
DEVEMOS SER SÁBIOS (EF 5.15-17)
“A doutrina da criação, portanto, está no cerne de nossa compreensão acerca das riquezas e dos bens terrenos: nada temos por nós mesmos, mas tudo pertence a Deus. Quando entendemos isso, nossa perspectiva sobre o dinheiro sofre uma profunda mudança, levando-nos a viver não como donos de tudo, mas como mordomos, como servos que prestarão conta das riquezas de seu senhor. Mas tudo é também de Deus por direito de capacitação, uma vez que Deus é quem nos concede saúde, forças e oportunidades para trabalhar e ganhar dinheiro” (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (p. 6). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle. )
A MORDOMIA DAQUILO QUE É MATERIAL REVELA O NÍVEL DA NOSSA MATURIDADE ESPIRITUAL (LC 16.10-13; 1TM 6.6-10)
REVELA A NOSSA ADORAÇÃO
INCOMPATIBILIDADE (MT 6.24) - SÓ UM SENHOR
LEALDADE (MT 6.24) - DEVOÇÃO SÓ A UM
REVELA AMOR PELA MISSÃO (DE DEUS)
O QUE É DEVIDO (ML 1; 3.7-10) - CORAÇÃO
O QUE É RETIDO (ML 1.14; 3.8-9) - O MELHOR
“Podemos afirmar que o maior desafio da igreja, hoje, não é o islamismo, o marxismo, o ateísmo, mas o materialismo que permeia nossa cultura, que contamina a igreja, produzindo consumismo, avareza, mesquinhez, insensibilidade para com a obra de Deus e, no caso de líderes, uma visão empresarial da igreja. (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (p. 16). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle. )
A CONTRIBUIÇÃO MATERIAL REVELA COMPROMISSO COM DEUS E AMOR PELOS IRMÃOS (1CO 9.14; 2CO 8.24)
COMPROMISSO COM DEUS
DAR = DEVOLVER (1CR 29.14) - GRATIDÃO
DAR = PRONTIDÃO, GENEROSIDADE, ALEGRIA E DETERMINAÇÃO PESSOAL (2CO 8.2b,11-12; EX 35.5; 36.6; LC 19.8; 2CO 9.7)
Lutero disse que o Deus de um homem é aquilo que ele mais ama, pois ele o carrega no coração, dorme e acorda com ele, seja o que for — riquezas, ego, prazeres ou popularidade. A melhor forma de fugir dessa tentação é pela generosidade. Dar, contribuir, ofertar, oferecer. É assim que quebramos o poder que o dinheiro exerce sobre nós. “Tesouros nos céus” são, portanto, o favor de Deus, seu agrado e seu prazer em nós, e é isso que devemos buscar acima de tudo. (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (p. 15). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle)
AMOR PELOS IRMÃOS
FAMÍLIA DE SANGUE (1TM 5.4, 8,16; MT 6.31-32)
FAMÍLIA DA FÉ, POBRES E INIMIGOS (SL 10.4;GL 6.10; AT 20.34;TG 1.27; RM 12.20-21)
LÍDERES E MISSIONÁRIOS (GL 6.6; 1TM 5.17-18)
“Outro propósito de Deus para conceder-nos recursos é o sustento de sua obra, que fazemos mediante as contribuições regulares, sistemáticas e generosas à igreja da qual somos membros. Mesmo sendo a igreja uma instituição divina cujos fins são de natureza espiritual, ela precisa de recursos financeiros para alcançar esses alvos. Se dízimos e ofertas não forem recolhidos, não haverá como sustentar os obreiros. Mais uma vez, o erro cometido por aqueles falsos profetas não pode ser motivo para as igrejas deixarem de recolher as contribuições necessárias à obra de Deus e assim negligenciarem o que a Bíblia ensina de maneira tão clara: os obreiros são dignos de seu salário (Lc 10.7; 1Tm 5.18)”. (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (pp. 9-10). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle)
ATENÇÃO!!! PRINCÍPIOS TIRADOS DE 2CO 8-9.
PODER CONTRIBUIR É UMA GRAÇA QUE DEUS DÁ TAMBÉM AOS POBRES (2CO 8.1-4);
A CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIA PODE SER SACRIFICIAL (2CO 8.3)
PODER CONTRIBUIR DEVE SER ENCARADO COMO UM PRIVILÉGIO POR PARTE DE TODOS OS CRENTES (2CO 8.4);
A PRÁTICA DA CONTRIBUIÇÃO SEMPRE REVELARÁ O GRAU DE CONSAGRAÇÃO (2CO 8.5)
A PRÁTICA DA CONTRIBUIÇÃO ALÉM DE REVELAR O AMOR TAMBÉM DEMONSTRA IMITAÇÃO COM CRISTO (2CO 8.8-9) - AMOR > LEI.
A CONTRIBUIÇÃO DEVE SER FEITA COM BOA VONTADE E SEGUNDO AS POSSES DE UMA PESSOA. ISSO É AGRADÁVEL À DEUS (2CO 8.12) - “A CONTRIBUIÇÃO DIZIMAL ATENDE A ESSE CRITÉRIO DE BOA VONTADE E PROPORCIONALIDADE” (AUGUSTUS NICODEMUS).
O OBJETIVO DA CONTRIBUIÇÃO É PARA QUE HAJA IGUALDADE (2CO 8.13-14)
A FIDELIDADE NA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DEUS E A DEMONSTRAÇÃO DE AMOR INFLUENCIAM OUTROS A ANDAREM EM AMOR E FIDELIDADE (2CO 9.2)
EXISTE UMA LEI DE SEMEADURA, CUJO PROPÓSITO É ABENÇOAR CADA VEZ MAIS OS OUTROS, ISSO É DIFERENTE DE ESBANJAR NOS PRÓPRIOS PRAZERES (2CO 9.6-11)
A CONTRIBUIÇÃO TEM COMO OBJETIVO DAR GLÓRIA A DEUS (2CO 9.11-15)
“Nossas contribuições devem ser generosas, voluntárias e ofertadas com amor e alegria. Dízimos e ofertas não devem ser interpretados como lei ou fardo. Nem como um meio de barganhar com Deus. Ao contrário: trata-se de graça, alegria, privilégio, oportunidade de demonstrar de maneira prática nosso amor a Deus e aos irmãos. Por fim, devemos sempre dar toda glória a Deus, pois tudo provém dele: a semente para semearmos e o pão para comermos. Dele provêm a graça de contribuir generosamente e os recursos financeiros para isso” (Nicodemus, Augustus. O que a Bíblia fala sobre dinheiro (p. 55). Editora Mundo Cristão. Edição do Kindle)
VAMOS OLHAR ESSE CORAÇÃO
Você tem definido prioridades para o emprego dos recursos que Deus lhe concedeu? Quais são elas?
Você reconhece que Deus é o verdadeiro dono do dinheiro que você tem e que um dia deverá prestar contas de sua utilização?
Você se considera uma pessoa generosa nas contribuições para pessoas e para o sustento da obra de Deus na igreja local?
Como você vê o ato de contribuir com dízimos e ofertas: como graça concedida por Deus ou como pesado fardo?
Você se considera uma pessoa generosa nas contribuições para pessoas e para o sustento da obra de Deus na igreja local?
Como você vê o ato de contribuir com dízimos e ofertas: como graça concedida por Deus ou como pesado fardo? Dá o máximo ou o mínimo?
Você vê a sua contribuição como uma forma de trazer glória para Deus?
Você deixa de dar o dízimo porque entende que era uma prática apenas do AT?
VAMOS FAZER UMA BREVE ANÁLISE SOBRE ESSE TEMA:
A prática do dízimo veio antes da Lei Mosaica. muito antes de Moisés, já havia a prática de entregar a Deus uma parte dos bens (Gn 14.18-20; 28.22). A lei mosaica apenas normatizou e regulou o que já se praticava, o que invalida a afirmação de tratar-se de uma exigência apenas da lei.
Os cristãos primitivos praticavam a contribuição generosa. Mesmo as primeiras igrejas gentílicas, como a de Antioquia, fundadas por judeus cristãos (At 11.19-26), eram ensinadas a contribuir de forma generosa, sistemática e proporcional ao que possuíam, tendo o dízimo como referência.
Havia similaridade no propósito das ofertas entregue na igreja cristã com a prática do dízimo no período veterotestamentário. Em ambos, o dízimo visava o sustento da obra e o cuidado dos pobres. Desde cedo, reconheceu-se a necessidade de sustentar os obreiros dedicados integralmente à pregação, à evangelização e ao pastoreio do rebanho. Isso já havia sido ensinado pelo Senhor Jesus, ao enviar os Doze em sua primeira viagem missionária (Mt 10.5-10). O próprio apóstolo Paulo reivindicou seu direito de receber sustento da igreja de Corinto, a exemplo dos demais obreiros (1Co 9.1-14). Mais tarde, escrevendo a Timóteo, Paulo ensinou que aqueles presbíteros/pastores que se afadigavam no ensino da Palavra deveriam receber honorários dobrados. Ora, de onde viriam os recursos senão das contribuições regulares e generosas dos cristãos em suas igrejas? E o referencial mais conhecido e já consagrado como método de contribuição desde os tempos dos patriarcas era certamente o dízimo.
Cristo é o sumo-sacerdote da ordem de Melquisedeque. O escritor de Hebreus, no intuito de mostrar que Jesus era sacerdote de uma linhagem superior à dos levitas, menciona o episódio em que Abraão pagou dízimos a Melquisedeque (Gn 14.18-20) por entender Melquisedeque como uma figura de Cristo (Hb 7.1-10). Foi Cristo, portanto, quem recebeu os dízimos de Abraão e seus descendentes antes ainda da lei. Nós, cristãos, como descendentes espirituais de Abraão, também devemos pagar os dízimos a nosso sumo sacerdote, Jesus Cristo.
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