1 Co 3.10-17: A Seriedade do Ministério a Luz do Juízo Divino

1 Coríntios: Maturidade Cristã   •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Questões Introdutórias Relevantes

A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.
O propósito da Carta é Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto. E sua Mensagem é que A verdadeira maturidade espiritual na vida de uma igreja desenvolve relacionamentos de amor sob o poder libertador e a graça unificadora de Cristo.

Contexto

PPaulo incia a argumentação de que a Maturidade Espiritual é Expressa Pela Unidade [1.10-4.21], evidencia essa realidade de duas formas, a primeira mostrando que as divisões vinham pela Falta de compreensão da Mensagem do Evangelho [1.10-3.4] e do Ministério do Evangelho [3.5-4.21].
Assim Paulo corrigi a percepção do Evangelho dos coríntios afirmando que A Pessoa de Cristo [1.10-17], A Mensagem da Cruz [1.18-25], Chamado da Salvação [1.26-31] são o centro de uma igreja madura. Em seguida demonstra em seu próprio ministério como a Mensagem do Evangelho é o seu Fundamento [2.1-5] e Conteúdo [2.6-16]. Finalizando essa primeira seção da má compreensão da Mensagem do Evangelho como motivo de divisão e já introduzindo a segunda da má compreensão do ministério do Evangelho Paulo destaca que os coríntios eram imaturos e por isso não compreendiam nem a mensagem nem o ministério do evangelho [3.1-4].
Paulo Incia o segundo bloco corrigindo a percepção dos coríntios do ministério do evangelho [3.5-4.21]. Paulo lembra os coríntios que o Ministério é maior do que os ministros [3.5-9].

Cristo é o Alicerce do Ministério Cristão [1.10-11]

Continuando a imagem introduzida no verso anterior do edifício e se apresenta como um construtor que lança o alicerce (aoristo, indicando ação terminada e constada no passado) no qual outros, provavelmente uma referencia direta a apolo ou outros lideres que vieram depois deles e eram objeto de disputa entre os corintios, vinham construindo (Presente durativo indicando uma ação continua).
Evidencia aqui que ainda que ele seja o construtor que colocou o fundamento e outros estejam construindo sobre esse fundamento, o fundamento não é sua pessoa, habilidades ou seu ministério, o fundamento é Cristo, o que é coerente com todo o argumento que vem desenvolvendo, Cristo e sua obra é o centro de uma igreja madura e de seu ministério, logo ele é o fundamento do edifício que é a igreja.
Ainda que ele seja o construtor que estabeleceu os fundamentos, estes não devem mudar, Cristo é o fundamento do ministério cristão. Essa realidade na carta é direcionada as lideranças da igreja, mas pode ser aplicada a qualquer ministério.
Outros com o tempo constroem em cima do fundamento estabelecido, mas uma igreja madura não pode ter outro fundamento que não seja a pessoa e a obra de Cristo.

Deus é Quem Julgará o Ministério de Cada Um [3.12-15]

Os construtores que desenvolvem o ministério cristão sobre o fundamento que é Cristo podem o fazer de duas formas que são ilustradas por Paulo pelo valor dos itens, de um lado está o ouro, prata e pedras preciosas, ou seja, com objetos de valor e que permanecer. Ou com madeira, feno ou palha, objetos sem valor que não permanecem.
Assim o ministro pode construir com o que é eterno, o evangelho de Cristo que é fruto de uma igreja madura com frutos eternos, ou com o que é humano, que é fruto de uma igreja imatura. Mais uma vez repetindo o contraste iniciado no capítulo 3 entre o crente espiritual e carnal ou a construção com algo de valor ou sem valor, ou ainda a construção fruto da sabedoria divina ou humana.
Os coríntios que promoviam a cisão com base em expectativas humanas ignoravam o fato de que Deus viria julgar e todas as obras seriam provadas no julgamento dos crentes. Aqui naturalmente como evidencia o verso 15 não se refere a um julgamento de salvação, mesmo aqueles que foram reprovados pelo fogo agindo de forma carnal, sofreriam prejuízos, mas escapariam “como que pelo fogo”.
Os que se dedicam e constroem com valores eternos com base no evangelho de Cristo serão recompensados enquanto os que produzem frutos humanos de expectativas pessoais e culturais não serão recompensados ainda que seja salvos, afinal a salvação não depende das obras.
O temor do Julgamento deveria ser suficiente para a união na dependência de Deus e frear as divisões por causas egoístas

A Igreja deve ser Preservada e Não Dividida porque é o Santuário de Deus

Os líderes deveriam temer a cisão na Igreja porque ela é o santuário de Deus, afinal o Espírito de Deus habita em cada crente chamado por Deus a conversão. Assim o temor do juízo deveria ser maior que as expectativas humanas quanto aos lideres ou filosofias ou ainda contra as divisões na igreja pelos “partidos”.
Paulo caminha para o final desse argumento de forma bem consistente. Cristo é o centro e fundamento e o restante da construção deve seguir a mesma direção, afinal esse edifício é o santuário de Deus e é Deus quem julgará no dia do juízo e destruirá aqueles que destruírem esse santuário porque pertencem a Deus que os chamou, ainda que para o mundo pareça loucura, mas para Deus é sagrado.

Princípios Eternos

Seja ativo na igreja e sirva de coração onde Deus o chamou
Não esconda suas habilidades
Sirva com amor e tremor porque Deus julgará
Não olhe para as pessoas ou decepções, mas para as oportunidades que Deus dá e a vocação
Não permita que o ministério em qualquer âmbito seja motivo de divisão na igreja
Deus quem preserva o ministério e a igreja
Cristo é o fundamento da igreja e sobre esse fundamento continuamos construindo
Somos santuário do Deus vivo com um ministério eterno, não podemos nos rebaixar a nada menos do que isso, afinal o fruto do que produzimos e eterno

Desafios

Sirva com amor, convicção da vocação e tremor sabendo que Deus é quem nos julga.
Ore para que Deus levante pessoas para exercer o ministério que ele deseja que realizemos

Cristo é o Alicerce do Ministério Cristão que Será Julgado e Recompensado Adequadamente por Deus

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