O menino Jesus crescia (Lc 2.39-40)

José e Maria voltam à Nazaré

Antes de voltar com o menino (40 dias de vida), os pais de Jesus cumprem tudo o que a Lei determinava: circuncisão (Gn 17) e purificação (Lv 12).

Lucas não nos relata, mas Mateus nos informa que houve uma fuga dos pais de Jesus com Ele para o Egito e depois foram à Galileia (Mt 2).

Voltam à Galileia, à cidade de Nazaré. Jesus cresceria naquela cidade (região composta por pessoas que eram desprezadas tanto pelos judeus como pelos romanos) e seria chamado o Nazareno (Mt 2.23; Jo 1.46; At 22.8).

Aqui temos um intervalo de 12 anos (Lc 2.42). A partir dos 12 anos, um menino judeu já era considerado responsável por si mesmo (a mãe era responsável por ele até os cinco anos de idade; o pai até os 12 anos).

Jesus cresce e se fortalece

Já sabemos que o menino é Jesus.

Ele crescia e se fortalecia: ia se desenvolvendo em estatura; Seu corpo (tão importante para o Dr. Lucas) ia se desenvolvendo normalmente e sendo fortalecido.

Ele ia sendo enchido de sabedoria: inteligência, conhecimento em várias áreas a partir de experiências.

A graça de Deus Pai estava sobre Ele: aquilo que dá alegria, deleite, prazer.

Deus Pai ia guardando e protegendo o Seu Filho.

Jesus cresce e se desenvolve como nós, pessoas normais, porque era necessário que Ele fosse semelhante a nós, os seus irmãos (Hb 2.17). Jesus, de fato, Se esvaziou (Fp 2.5-8). Como um menino normal, Jesus frequentava a sinagoga com os Seus pais.

Jesus, porém, sendo Homem-Deus, cresceu de forma extraordinária e sem pecado (2Co 5.21; Hb 4.15; 1Pe 2.22; 1Jo 3.5).

O que Ele fez durante Sua infância? Ajudou Seu pai adotivo na capintaria e brincou com os Seus irmãos (Mt 13.55-56).

Deus tem um plano

O plano de Deus é salvar pecadores por meio deste menino.

Ele não era frágil, mas forte; não era tolo, era sábio; não tinha pecado, era santo! A salvação só pode ser encontrada neste menino que havia recebido o nome de Jesus (Mt 1.21; Lc 1.30-33; At 4.12).

O Deus-Homem nos mostra que nós, sendo um com Ele (Jo 17.20-23), também temos o dever de revelar aos seres humanos um reino de Deus verdadeiro que se manifesta em nosso mundo real, em “carne e osso”.