Venha e seja bem-vindo a Jesus - Jo 6.35-40

Jesus, quem ele é?  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Muitas vezes quando vamos a um lugar diferente, temos a tendência de buscar algo ou alguém que nos faça nos sentir bem-vindos.
Normalmente, nestes lugares tem alguém a nos receber, ou na maioria das vezes, há uma placa dizendo, seja bem-vindo.
Porém, as vezes a placa não condiz com a atitude das pessoas do local, pois por vezes não estamos com a roupa adequada, o cabelo adequado, o estilo adequado dos frequentadores habituais.
Mesmo que haja uma placa dando boas-vindas, constantemente ainda nos sentimos não acolhidos ou bem recebidos.
Penso que não é diferente em nossa relação com Deus, ou qualquer divindade. Sempre nos preocupamos em estar adequados diante de Deus.
E por vezes pensamos que não seremos bem-vindos se o buscarmos.
Mas este texto deseja nos ensinar o contrário, por isso que falar a respeito de um sonoro:
Venha e seja bem-vindo a Jesus
Há uma montanha de teologia consoladora contida nestes versículos, mas quero me ater a um único versículo. Considere o que Jesus diz:
John 6:37 NAA
37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
"Todo aquele", e não a maioria.
A partir do momento que o Pai coloca seu olhar de amor eletivo sobre um pecador desviado o resgate de tal pecador é certo!
"O Pai". A nossa redenção não é um Filho gracioso tentando acalmar um Pai descontrolado de raiva.
O próprio Pai ordena o nosso livramento. Ele toma a amorosa iniciativa.
John 6:38 NAA
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
"Me dá", e não "empurra para mim".
Faz parte do profundo prazer do Pai confiar livremente pecadores recalcitrantes ao gracioso cuidado de seu Filho.
"Esse virá". O propósito salvífico de Deus para um pecador nunca se frustra.
Deus nunca se frustra. Seus recursos nunca acabam. Se o Pai nos chama, nós viremos a Cristo.
"O que vem". Não somos robôs.
Embora o Pai claramente seja o supervisor soberano da nossa redenção, não viemos a Cristo à força e contra a nossa vontade.
A graça divina é tão radical que alcança e converte os nossos próprios desejos.
Os nossos olhos se abrem. Cristo se torna belo. Vamos a ele.
E qualquer um, qualquer um mesmo é bem-vindo.
Venha e seja bem-vindo a Jesus Cristo.
"Vem a mim". Não vamos a um conjunto de doutrinas. Nem vamos a uma igreja. Nem mesmo vamos ao evangelho. Tudo isso é vital!
Mas, no final das contas, vamos a uma pessoa, ao próprio Cristo.
Foquemos os olhos na segunda parte do verso 37.

e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora

John Bunyan escreve:
Aqueles que vêm a Jesus Cristo por vezes estão temerosos em seu coração de que Jesus não os receberá.
Esta observação está implícita no texto. Deduzo da amplidão e abertura da promessa: "de modo nenhum lançarei fora".
Pois, caso não houvesse uma inclinação em nós a "temer ser lançado fora", Cristo não precisaria afastar esse medo, como ele faz ao enfatizar que não o fará "de modo nenhum.
Tal promessa é escrita dessa forma para despedaçar com um só golpe todas as objeções dos pecadores que vem Jesus com medo de serem rejeitados.
Pois estas pouquíssimas palavras, "de modo nenhum cortam a garganta de todas as justificativas; e foram pronunciadas pelo Senhor Jesus justamente com tal fim, para ajudar à fé que está misturada com a incredulidade."
Ele é, por assim dizer, o resumo de todas as promessas; nem pode haver sequer uma objeção em que você possa pensar que essa promessa não vá responder.
Mas eu sou um grande pecador.
De modo nenhum o lançarei fora Cristo diz.
Mas eu sou um pecador de longa data.
De modo nenhum o lançarei fora Cristo diz.
Mas eu sou um pecador de coração duro.
De modo nenhum o lançarei fora Cristo diz.
Mas eu servi a Satanás por todos os meus dias.
De modo nenhum o lançarei fora - Cristo diz.
Mas eu não tenho nada de bom para oferecer.
De modo nenhum o lançarei fora — Cristo diz
Esta promessa foi providenciada para responder todas as nossas objeções e, de fato, ela responde.
O texto grego, língua que foi escrito o Novo Testamento, destaca a enfática negação de João 6.37.
O texto literalmente se lê assim:
"aquele que vem a mim não não irei lançar fora".
Às vezes, como aqui, o grego usa duas negações seguidas, uma colada na outra, para dar força literária.
"Eu com certeza nunca, jamais lançarei fora."
A afirmação de Jesus em João 6.37, existe para nos acalentar com a natureza perseverante do coração de Cristo.
Podemos dizer "Mas eu..." Ele diz: "de modo nenhum o lançarei fora."
Pecadores caídos e ansiosos não têm limites na sua capacidade de imaginar razões para Jesus os lançar fora.
Somos fábricas de novas resistências ao amor de Cristo.
Mesmo quando deixamos de ter razões tangíveis para sermos lançados fora, como pecados ou falhas específicas, tendemos reter uma vaga impressão de que, com o tempo, Jesus finalmente se cansará de nós e se afastará.
Quem sabe você diga em seu coração, se você me conhecesse, eu realmente não tenho jeito, em todos os aspectos.
O que ecoa das páginas das escrituras demonstrando o coração de Cristo é:
John 6:37 NAA
37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
Esta promessa foi providenciada para responder todas as nossas objeções e, de fato, ela responde. Caso encerrado.
Não podemos apresentar uma razão para Jesus fechar de vez o seu coração para suas ovelhas. Não existe razão assim.
Todo amigo humano tem o seu limite. Se o ofendermos o suficiente, se o relacionamento for ferido o suficiente, se o trairmos o suficiente, seremos lançados fora. As cortinas se fecham.
Com Cristo, pecados e fraquezas são justamente as qualificações em nosso currículo que permitem nos achegarmos a ele.
Nada, a não ser vir a ele é necessário pela primeira vez, na conversão, e mil vezes mais depois, até que estejamos com ele eternamente.
Talvez não sejam nossos pecados, e sim nossas aflições e dúvidas, que nos fazem questionar a perseverança do coração de Cristo.
À medida que a dor se acumula, que desce o cansaço, que os meses se passam, em algum momento, a conclusão parece óbvia:
Fomos lançados fora.
Nos perguntamos:
Não ser lançado fora, é pra quem faz tudo certinho, é pra quem vai todo domingo ìgreja?
Mas Jesus não diz isso.
Ele diz que os que vão a ele de modo nenhum serão lançados fora.
Não é o que a vida traz a nós, mas a quem pertencemos que determina o coração de amor que Cristo tem por nós.
A pergunta que fica é esta, a quem você pertence?
A única coisa necessária para desfrutar agora de tal amor é vir a ele.
É pedir que ele nos receba.
Ele não diz: "todo aquele que vem a mim contrito o suficiente", ou "todo aquele que vem a mim se sentindo mal o suficiente por seu pecado", ou "todo aquele que vem a mim com esforços redobrados".
Ele diz: "Todo aquele que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora".
A nossa força de vontade não faz parte da fórmula para manter a boa vontade de Cristo.
Dias atrás eu levava Benjamin para a escola, e passou um morador em situação de rua, maltrapilho, Benjamin, rapidamente segurou minha mão com mais força, talvez com toda a sua força.
Ele segurou mais firme à medida que passávamos mais perto do homem. Mas um menino de 5 anos não segura tão firme.
Na verdade," rapidamente não era mais ele que segurava em mim, mas era eu que o segurava firme. Deixado à própria força, ele certamente soltaria a minha mão.
Mas, se eu determinasse que ele não soltaria a minha mão, ele estaria seguro. Ele não poderia me deixar, nem se tentasse.
Ocorre o mesmo com Cristo.
Nós nos agarramos a ele, de fato. Mas nosso aperto mais firme tem a força de uma criança de cinco anos em meio às ondas turbulentas da vida.
O aperto firme de Jesus nunca falha. O Amor de Jesus nunca falha.
O Salmo 68.3, expressa os dois lados dessa verdade:
Psalm 63:8 NAA
8 A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me ampara.
Estamos falando sobre uma doutrina gloriosa e profunda, estamos falando da doutrina da perseverança do coração de Cristo.
É isso mesmo, uma vez que um pecador confessa Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor, está unido a Cristo, nada pode desuni-lo.
O que realmente é mais instintivo para ele quando nossos pecados e sofrimentos se acumulam?
O que o impede de esfriar?
A resposta é o coração dele.
A obra da Cruz de Cristo, decretada pelo Pai e aplicada pelo Espírito, assegura que estamos eternamente seguros em Jesus.
Mas um texto como João 6.37 nos reassegura de que não se trata apenas do decreto divino, mas também do desejo divino de Deus em Jesus, de não nos lançar fora, uma vez que fomos alcançados por Jesus.
Esse é o grande prazer dos céus. "Venha a mim", diz Cristo. "Eu o abraçarei com meu mais profundo ser e nunca o abandonarei."
Já parou para pensar nessa verdade? Ao vir a Cristo, és bem-vindo e de modo nenhum és lançado fora?
Para você sair do abraço amoroso do coração de Cristo agora ou na eternidade, o próprio Cristo teria de sair do céu e ser empurrado de volta para o túmulo.
A morte e a ressurreição tornam justo para Cristo que ele nunca lance fora os seus, não importa quantas vezes caiam, pois ele sempre tem perdão e restauração quando vamos até ele.
Mas o que pulsa por trás dessa obra de Cristo é o coração de Cristo.
Ele não consegue se separar dos seus, mesmo quando eles merecem ser abandonados.
Nenhuma das nossas objeções ameaçam estas invencíveis palavras: "o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."
Para quem está unido a Jesus, o coração de Cristo não está ocupado.
O coração dele não é uma bomba-relógio, prestes a explodir de impaciência.
O coração de Jesus são os pastos verdejantes e as águas de refrigério de infindável segurança e conforto.
Ele é assim.
Como lidar com um Salvador como Jesus?
Ouvindo sua voz, e não endurecer o coração!
Vindo a Jesus em arrependimento e fé!
Vir a Jesus é crer que ele é perdoador e salvador, é depositar sua confiança em Jesus, pois de modo nenhum você será lançado fora.