teologia sistemática
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o pecado original
o pecado original
introdução
introdução
Quando os teólogos falam sobre a queda da raça humana e sobre a natureza e a origem do pecado, eles são compelidos imediatamente a contemplar a extensão do pecado e seu impacto sobre nós como seres humanos. Isto nos leva à doutrina do pecado original.
Quando os teólogos falam sobre a queda da raça humana e sobre a natureza e a origem do pecado, eles são compelidos imediatamente a contemplar a extensão do pecado e seu impacto sobre nós como seres humanos. Isto nos leva à doutrina do pecado original.
Obs. o que seria o pecado original?
Um mal entendido comum sobre o conceito de pecado original é que ele se refere ao primeiro pecado cometido por Adão e Eva. Todavia, o pecado original não se refere ao primeiro pecado e sim às suas consequências. O pecado original descreve nossa natureza caída, nossa condição pecaminosa, da qual ocorrem nossos pecados atuais
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
A Escritura não nos diz que somos pecadores porque pecamos; pelo contrário, ela afirma que pecamos porque somos pecadores.
OBS. O QUE ISSO SIGNIFICA?
Temos uma natureza caída, corrupta, da qual fluem os pecados reais que cometemos. O pecado original descreve, portanto, a condição caída da raça humana.
As Escrituras são claras em mostrar que existe algo inerentemente errado em nosso caráter, e a experiência diária dá testemunho disso. Jonathan Edwards comentou, em seu tratado sobre o pecado original, que, mesmo se a Bíblia não afirmasse que existe um problema em nossa natureza moral, teríamos de afirmá-lo com base na observação racional
Não podemos evitar a presença predominante do mal no mundo. A universalidade do pecado clama por explicação. Até entre os pagãos, há um reconhecimento implícito de que ninguém é perfeito.
As Escrituras nos ensinam que o pecado original é um julgamento de um Deus justo sobre criaturas que ele criou para serem boas. Como penalidade sobre Adão e Eva por causa de seu pecado, Deus os entregou, juntamente com seus descendentes, às suas inclinações ímpias.
1. INCAPACIDADE MORAL
Obs. O que é a incapacidade moral?
Quando Agostinho considerou a pecaminosidade do homem, ele comentou que, ao criar originalmente Adão e Eva, Deus os fez posse peccare, que significa apenas que eles tinham a capacidade de pecar.
Peccare significa “pecar”. Alguma coisa pura é chamada “impecável” e um pecado insignificante é, às vezes, chamado “pecadilho”. Ambas as palavras vêm da palavra latina peccare. Agostinho disse que Adão e Eva não foram criados como pecadores, mas tinham poder para pecar.
Sabemos que isso era verdadeiro porque eles pecaram realmente. Eles não fizeram o impossível; fizeram o que obviamente tinham o poder para fazer. Entretanto, Agostinho disse, Adão e Eva foram também criados posse non peccare, o que significa que eles tinham a capacidade para não pecar.
obs. Para Agostinho, o homem até aí, na queda, tinha o liovre arbitrio. Concordam?
Deus lhes deu a ordem de não comerem o fruto da árvore proibida; e eles tinham a capacidade moral de obedecer a Deus. Portanto, eles tinham tanto a capacidade de pecar quanto a capacidade de não pecar.
obs. E agora será que ainda temos a posse non pecare?
Agostinho explicou que na queda, a raça humana perdeu o posse non peccare, e nossa posição se tornou non posse non peccare, e isso significa que não temos mais a capacidade de não pecar.
Em outras palavras, o poder de pecar está tão profundamente arraigado no coração e na alma de pessoas mortais que é impossível não pecarmos.
Somos tão pecaminosos por natureza que nunca encontraremos alguém que não peque. A única pessoa que teve uma vida sem pecado foi Jesus Cristo. Nossa incapacidade de pecar é chamada “incapacidade moral dos seres humanos”.
Isto não significa que não podemos fazer qualquer coisa que se conforme exteriormente com a lei de Deus. Podemos guardar casualmente a lei.
Mesmo o nao regenerado pode guardar casualmente a lei.
Às vezes, obedecemos a lei de Deus porque isso satisfaz aos nossos melhores interesses pessoais. Podemos não roubar porque já sabemos que o crime não compensa
Podemos fazer gestos nobres por causa de aplauso dos homens, porque estamos concorrendo a um cargo público ou por alguma outra motivação, mas homens caídos não têm a motivação de obedecer à lei compelidos por um amor puro a Deus
Isto é, também, a razão por que cometemos erros teológicos. Deus se revelou a si mesmo de maneira clara, mas vamos ao texto com ideias preconcebidas que interferem na luz da Palavra de Deus
Há muitas coisas ensinadas na Escritura que não queremos ouvir; por isso, achamos maneiras de distorcer a Bíblia para escaparmos do julgamento que ela traz à nossa consciência.
Gastamos tanto tempo enchendo nossa mente com muitas coisas, mas não com o conhecimento da Palavra de Deus. Somos negligentes; não somos diligentes em nossa busca da verdade de Deus. Essas atitudes contribuem para as distorções que criamos.
3. Conclusão e Aplicações
3. Conclusão e Aplicações
a) jamais aqui neste mundo, vamos deixar de pecar, por causa da incapacidade moral.
b) O pecado jamais será bem-vido por parte de Deus.
c) Somos responsaveis, segundo o mandato da criaçao, peolos nossos atos.
d) Deus nao nos criou para pecar.