1 Co 5.1-13: A Disciplina Radical como Meio de Preservar a Santidade e o Testemunho de Uma Igreja Madura
1 Coríntios: Maturidade Cristã • Sermon • Submitted
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Introdução
Introdução
Questões Introdutórias Relevantes
Questões Introdutórias Relevantes
A Cidade de corinto era uma cidade conhecida pela carnalidade, sexualidade, filosofia pagã e arrogância. A igreja vinha absorvendo essas características e confundiu a mensagem do evangelho com a filosofia humana, especialmente após o impacto de um excelente orador como Apolo. De modo que a igreja ficou dividida entre os líderes de acordo com suas preferencias pessoais.
O propósito da Carta é Desenvolver a Maturidade da Igreja de Corinto.
Contexto
Contexto
Paulo incia a argumentação de que a Maturidade Espiritual é Expressa Pela Unidade [1.10-4.21].
Agora nesse segundo bloco ele dá Sequencia demonstrando como A Maturidade Espiritual é Expressa pela Unidade na Santidade e Testemunho [5.1-6.20].
Assim ele inicia esse argumento demonstrando como A Disciplina Radical e Amorosa como Meio de Preservar a Santidade e o Testemunho de Uma Igreja Madura [1 Co 5.1-13]
Um dos aspectos mais surpreendentes desse texto é que parece que a maior preocupação de Paulo não é o processo de disciplina ou padrão para disciplina, como veremos esse caso parece ser um caso extremo, pontual, escandalosos e que não deve ser tratado como padrão, sobretudo a maior preocupação do Apóstolo é a Santidade e o Testemunho da Igreja como ele vai tratar nos capítulos 5 e 6.
Igreja é Condenada como Cúmplice de um Pecado Escandaloso não Praticado nem entre os Pagãos [5.1-2]
Igreja é Condenada como Cúmplice de um Pecado Escandaloso não Praticado nem entre os Pagãos [5.1-2]
Após a última transição questionando se deveria retornar como um pai amoroso ou rígido [4.21] ele desenvolve essa nova etapa demonstrando que a igreja precisaria reagir de forma adequada quanto a absurdos para que sua presença seja agradável e não dura.
Paulo não se preocupa em identificar de onde ele tinha ouvido o pecado escandaloso e público praticados entre os coríntios, na realidade nem seria necessário, visto que “por toda a parte” esse escândalo é conhecido, de modo que não apenas a santidade da igreja é afetada, mas também o seu poder de testemunho.
O Escândalo era tamanho que não era visto nem “entre os pagãos” Paulo começa a demonstrar o tamanho da arrogância e carnalidade dos coríntios.
Parece que nesse ponto essa já há uma distinção de um modelo padrão de disciplina cristã (Mt 18.15-20), a grande preocupação de Paulo aqui não são critérios de resolução de conflitos ou pecados dentro da igreja, mas o testemunho público e a santidade da igreja foram afetadas de uma forma profunda de modo que o modelo padrão não seria suficiente.
A semelhança da Lei que havia punições distintas dependendo do pecado isso se reflete na disciplina cristã, existem circunstâncias padrão, casos que eram punidos com pena de morte ou expulsão do meio do povo e outros casos ainda quando se referia a lideranças.
Esse caso específico era um escândalo e o mais surpreendente era a apatia da igreja. Por isso Paulo foi tão duro, o pecado era tão escandaloso que parece que Paulo não tinha nem a expectativa de arrependimento, mas seria necessário a limpeza semelhante a pena capital da antiga aliança, parece que Paulo compreendia que Deus poderia ter entregue esse indivíduo a própria sorte e pecados ou uma mente cauterizada. Foco não é a restauração nesse caso, é a preservação da igreja considerando esse indivíduo não como um gentio, mas inimigo do evangelho.
Um membro da igreja tinha relações com sua madrasta! Isso era de conhecimento publico e uma ação detestável no judaísmo ou entre os gentios o fato da igreja não se manifestar e condenar tal ação demonstrava seu orgulho que se preocupava tanto com as filosofias e habilidades humanas questões secundárias de modo que ignoravam um fato muito mais relevante do que a pureza e a santidade da igreja de modo que isso evidenciava não só a carnalidade da igreja, mas seu orgulho e imaturidade.
Não é possível dizer pela carta se o pai estava vivo ou o motivo desse homem não ser condenado, pode ser alguém rico, habilidoso, com dons, influencia ou que os havia convencido de que isso não tinha a ver com a espiritualidade (gnosticismo).
O fato é que paulo de forma dura condena a igreja por ser uma igreja orgulhosa de modo que precisavam estar entristecidos por esse irmão que não havia compreendido o evangelho e estava tão distante do evangelho quanto seria possível ao olhar a sua conduta!
Ainda que o alvo principal do evangelho não seja o comportamento, não há dúvidas que quando Cristo entra em uma vida toda a vida é transformada e não apenas o estereótipo.
O Homem é Condenado pelo Pecado Escandaloso não Praticado nem Entre os Gentios [5.3-5]
O Homem é Condenado pelo Pecado Escandaloso não Praticado nem Entre os Gentios [5.3-5]
Esse comportamento deveria ter sido condenado a muito tempo, não há nenhuma evidencia aqui de que Paulo exija o processo padrão (Mt 18.15-20) ou ainda que esse processo tenha sido feito. Ainda que alguns comentaristas defendam isso não há nenhuma evidencia textual que aponte para esse processo, era necessário uma ação rápida e enérgica para preservar especialmente o testemunho da igreja.
A situação era tão grave e de conhecimento geral que era necessário ser enérgico e rápido para conter os danos que o orgulho dos corintios e o pecado escandaloso desse membro da igreja fosse controlado. Além disso o processo dificilmente surtiria efeito, afinal de contas esse homem com certeza tinha ciência do seu pecado, afinal mesmo entre os gentios essa ação era condenada publicamente.
A solução de Paulo é com autoridade apostólica a condenação plena desse indivíduo, ainda que uma ação dura e desafiadora Paulo segue em frente e não foge de sua responsabilidade mesmo em meio a uma igreja orgulhosa que poderia se opor Paulo faz o que era necessário para que a igreja caminhasse na direção da maturidade espiritual.
Ele condena (Julgamento completo) esse homem mesmo não estando presente. Ele poderia ter usado essa “desculpa” para se furtar de sua responsabilidade, mas não o faz e afirma decididamente que como um apóstolo de Cristo, pai espiritual dos coríntios que ama seus filhos na fé mesmo se afastando tanto do evangelho ele condena esse homem espera que os coríntios retomem o juízo e caminhem na direção da maturidade espiritual.
Ele ainda deixa claro que mesmo que ela já tenha condenado esse homem isso não substituía o papel da igreja em nome de Jesus Cristo!
Ele reconhece que a maior autoridade não está em um indivíduo, mas na igreja que se reúne em nome de Jesus Cristo! Por esse motivo é a responsabilidade da igreja reconhecer quando um indivíduo é crente em Jesus Cristo e participante do reino (recepção de membros) ou quando essa pessoa não pode mais ser reconhecida como um participante do reino (desligamento de acordo com Mateus) ou ainda quando deve ser excluído absolutamente.
Esse tipo de decisão não deve ser tomada de forma unilateral nem a entrada ou saída do membro essa é uma responsabilidade de toda a igreja que reconhece ou não um indivíduo como pertencente ao reino de Deus.
Nesse caso específico Paulo, como apóstolo, já traz a condenação que a igreja precisa realizar não é apenas um desligamento e reconhecimento de que esse indivíduo não poderia mais ser reconhecido como participante do reino, mas ele deveria ser entregue a Satanás de modo que seu corpo fosse destruído, mas seu espírito ainda fosse salvo de alguma forma.
A única outra referencia no Novo Testamento a entregar a Satanás é no caso de Himeneu e Alexandre (1Tm 1.20) que se tornaram opositores diretos do ministério apostólico de Paulo e ele o faz para aprenderem a não blasfemar, falsos mestres que defendiam que a ressurreição já havia acontecido e desviavam a muitos da igreja junto a outros falsos mestres (2Tm 2.17). Parece ser uma ação que de alguma forma vai além da padrão.
17 O ensino deles alastra-se como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto.
1Timóteo 1.20 (NVI)
20 Entre eles estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
Ainda assim é surpreendente que mesmo essa correção dura e a própria entrega do homem a Satanás não é capaz de retirar a salvação espiritual de um crente, ainda que ele chegue tão longe.
Desse modo é papel da igreja desligar ao não reconhecer o indivíduo como pertencente ao reino (Mt 18.15-20), ou ainda entregar a satanás e não permitir que esse individuo nem sequer retorne as reuniões como veremos a diante, mas a condenação eterna cabe a Deus quem vai julgar se esse indivíduo de fato é salvo ou não, mesmo esse com ações tão absurdas.
A igreja cabe reconhecer se a pessoa pertence ao reino de Deus (Convertida em Cristo) ou não.
O Fermento deve ser retirado para não Influenciar toda a Massa [5.6-8]
O Fermento deve ser retirado para não Influenciar toda a Massa [5.6-8]
Paulo utiliza uma ilustração para que fique mais claro aos corintios e a imagem aqui utilizada é a de Ex 12.17-20:
17 “Celebrem a festa dos pães sem fermento, porque foi nesse mesmo dia que eu tirei os exércitos de vocês do Egito. Celebrem esse dia como decreto perpétuo por todas as suas gerações. 18 No primeiro mês comam pão sem fermento, desde o entardecer do décimo quarto dia até o entardecer do vigésimo primeiro. 19 Durante sete dias vocês não deverão ter fermento em casa. Quem comer qualquer coisa fermentada será eliminado da comunidade de Israel, seja estrangeiro, seja natural da terra. 20 Não comam nada fermentado. Onde quer que morarem, comam apenas pão sem fermento”.
Em que o indivíduo deveria ser completamente eliminado do meio do seu povo! mais uma vez parece aqui ser uma situação extrema, na lei os conflitos e diversos pecados contra Deus tinham diversas punições e soluções podendo ser a retribuição 7 vezes do dano, sacrifícios, afastamento do acampamento ou da cidade e etc.
Nesse caso era a pena capital a semelhança de crimes graves na área sexual ou assassinato, especialmente por esses pecados impactarem a imagem e semelhança de Deus e o caso da páscoa ser o maior simbolo da aliança.
Ao fazer esse paralelo Paulo deixa claro que a condenação deveria ser a maior possível porque esse individuo causava escândalo, ignorava o fato de ser imagem e semelhança de Deus e o ato sexual refletir a trindade e ainda se considerava um membro da igreja.
Paulo lembra a igreja que ser um membro não é algo leviano e que Cristo é o nosso cordeiro de modo que devemos nos afastar de todo o fermento que simboliza tanto no AT quanto no NT o pecado e ainda destaca como um pouco de fermento pode influenciar toda a massa.
Por isso a solução era viver sem o fermento, mais uma referencia a Páscoa judaica com os pães da sinceridade e verdade e não o fermento do pecado que precisava ser completamente eliminado a semelhança de quem desrespeitasse o maior simbolo da aliança judaica.
Por mais desafiador que seja assumir ainda que todo pecado gere a condenação eterna, parece haver distinção de pecados e condenações tanto no AT quanto no NT e aqui paulo exige a condenação máxima a esse individuo a semelhança da pena capital do AT.
A Condenação Máxima na Nova Aliança é a Rejeição Completa até das Reuniões ou qualquer tipo de Convívio. [1Co 5.9-13]
A Condenação Máxima na Nova Aliança é a Rejeição Completa até das Reuniões ou qualquer tipo de Convívio. [1Co 5.9-13]
A princípio parece que Paulo precisa corrigir uma informação não compreendida. Em carta anterior provavelmente falou de não se associar aos imorais, mas agora ele explica que não se refere aos imorais do mundo, visto que não cabe a igreja julgar quem não é membro [1Co 5.12], mas cabe a igreja julgar seus membros para que não seja julgada por Deus junto aos gentios.
Assim ele esclarece que não deve se associar aos imorais (Pornos), avarentos, ladrões, caluniadores ou idólatras que se dizem crentes. Todos pecados públicos que impactam não apenas a santidade, mas o testemunho da igreja e a idolatria era considerada por Paulo como culto a demônios.
Esses pecados precisam ser eliminados do povo de Deus, aqui parece mais uma vez uma referencia a lei para que o povo não seja contaminados e encerra esse argumento lembrando que Deus julga os de fora não cabe a igreja, mas a igreja precisa julgar e eliminar os de dentro encerrando com uma expressão comum de deuteronômio “Expulsem (Eliminem) o perverso do meio de vocês”
Não é a primeira vez que Paulo da ordem de não se associar em 2Ts 3.14-15
14 Se alguém desobedecer ao que dizemos nesta carta, marquem-no e não se associem com ele, para que se sinta envergonhado; 15 contudo, não o considerem como inimigo, mas chamem a atenção dele como irmão.
Aqui Paulo lida com questões de ociosidade e a expectativa da volta de Cristo e afirma que esses irmãos devem ser marcados e que não haja mais associação, mas que eles sejam buscados e não tratados como inimigos, semelhante aos irmãos que se afastam da fé em Hb 10.25:
25 Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.
Em coríntios parece ser algo mais grave e distinto visto que Paulo não faz esse adendo de ir atrás de alguma forma, com este os coríntios não deviam nem comer uma referencia a ceia do SENHOR no NT ou a cultura oriental de não oferecer comida a um hospede como algo terrível e que simbolizava a comunhão.
Jesus comia com pecadores, mas o corintios não deveriam nem comer com esse homem que se dizia irmão e vivia desse modo. Ainda que pudessem comer com pecadores que não se diziam irmãos e ter oportunidades de expor a fé, esse individuo não era considerado um publicano ou gentio, afinal com este poderiam comer, mas era um inimigo da fé a semelhança de Himeneu e Alexandre que foram entregues a Satanás.
Parece indicar que nesse caso não deveriam ir atrás pelo contrário deveriam entregar a Satanás e excluir esse indivíduo até mesmo de suas reuniões tamanho era o escândalo e a necessidade de deixar claro publicamente que essa prática era contrária a conduta cristã e a semelhança do AT a condenação deveria ser a máxima, a completa exclusão do meio do povo de Deus.
Diferente de outros pecados sem tanto impacto ou quando a pessoa se afasta da fé em que ela mesmo se desliga e agora não faz mais parte do povo de Deus cabendo o julgamento a Deus e a igreja a busca da restauração.
Outra evidencia textual que aponta para essa conclusão é a expressão “Expulsem esse perverso do meio de vocês” Expressão retirada de Deuteronômio.
7 As mãos das testemunhas serão as primeiras a proceder à sua execução, e depois as mãos de todo o povo. Eliminem o mal do meio de vocês.
19 dêem-lhe a punição que ele planejava para o seu irmão. Eliminem o mal do meio de vocês.
21 Então todos os homens da cidade o apedrejarão até a morte. Eliminem o mal do meio de vocês. Todo o Israel saberá disso e temerá.
7 “Se um homem for pego seqüestrando um dos seus irmãos israelitas, tratando-o como escravo ou vendendo-o, o seqüestrador terá que morrer. Eliminem o mal do meio de vocês.
Em todos esses casos a pena mencionada é a máxima a eliminação. Nesse caso a igreja considera um inimigo do evangelho e de certa forma esse irmão não é mais um gentio, mas morreu e não deve ser contactado, fica mais impactante quando percebemos que não existem limites para essa condenação em Deuteronômio um parente, amigo ou do clã seria entregue de forma indistinta.
Essa condenação era a dada em momentos mais específicos como assassinato, sequestro, pecados sexuais, idolatria ou quebra de símbolos essenciais da aliança (Circuncisão e Pascoa) Parece que o padrão não mudou, ainda que a igreja não deva “matar” a semelhança do AT de algum modo esse irmão agora é inimigo e “morreu” para a igreja.
A única distinção é que nesse caso ainda seria possível o arrependimento ao sentir essa rejeição absoluta e o peso de seu pecado. Ainda que essa seja uma possibilidade e provavelmente tenha acontecido, não é o objetivo dessa punição, essa é mais uma distinção do modelo padrão de Mateus, o propósito de Paulo não é o arrependimento a priori, mas a preservação da santidade e testemunho da igreja. Isso fica ainda mais claro quando Paulo precisa orientar a igreja a receber o arrependido em 2Co 2.5-11
5 Se um de vocês tem causado tristeza, não a tem causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasiadamente severo, a todos vocês. 6 A punição que lhe foi imposta pela maioria é suficiente. 7 Agora, ao contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja dominado por excessiva tristeza. 8 Portanto, eu lhes recomendo que reafirmem o amor que têm por ele. 9 Eu lhes escrevi com o propósito de saber se vocês seriam aprovados, isto é, se seriam obedientes em tudo. 10 Se vocês perdoam a alguém, eu também perdôo; e aquilo que perdoei, se é que havia alguma coisa para perdoar, perdoei na presença de Cristo, por amor a vocês, 11 a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções.
Mesmo a punição mais alta da igreja é realizada em um amor profundo pela igreja e seus membros, inclusive o que está sendo disciplinado de forma tão dura.
Ainda que seja um remédio ruim é necessário para a permanência da santidade e testemunho que marcam uma igreja espiritualmente madura.
A Igreja Espiritualmente Madura não Tolera o Pecado e Preserva a Santidade e Testemunhos Públicos.
A Igreja Espiritualmente Madura não Tolera o Pecado e Preserva a Santidade e Testemunhos Públicos.
Princípios Eternos
Princípios Eternos
A igreja tem o poder de reconhecer quem pertence ou não ao reino (Ligar/desligar)
Igreja é responsável pela disciplina pública que deve ser exceção e não a regra, especialmente um caso semelhante ao de Corinto.
A Pureza e Testemunho Público como Igreja marcam uma igreja madura
Disciplina é um remédio terrível, mas algumas vezes necessário
Precisamos batalhar pela unidade sempre e a todo custo, mas não ao preço da pureza e testemunho
Disciplina Radical é um ato de amor a Cristo e ao evangelho independente do arrependimento
Conclusão
Conclusão
A maioria dos comentaristas coloca Coríntios como paralelo de Mateus. Mas parece que poucos destacam a dureza da rejeição que é evidenciada pelo escândalo público, ilustração da Páscoa com o fermento e expressão clássica de Deuteronômio que indicam a pena capital.
Esse caso ele pode se distinguir pelo testemunho publico da igreja, gravidade da pena ou ser um paralelo de fato lidando com qualquer pecado, mas parece que a natureza e o testemunho público mostram uma situação mais grave que precisava de uma ação fora da norma padrão de modo que nem o processo foi respeitado.
Me parece que Mateus é o meio padrão, os textos de 2Tessalonicenses 3.14-15, Tito 3.9-12 ou ainda Hb 10.25 são paralelos, Timóteo lida com o caso de um presbítero ou líder e Coríntios com um caso extremo que já não deve ser considerado um publicano, haver esforço de restauração ou nem sequer aceitar nas reuniões esse caso é um inimigo do evangelho semelhante a um falso mestre.
O primeiro grupo deixa de reconhecer como participantes do reino e estes perdem os privilégios espirituais e são desligados no céu (Mateus) o segundo eles não são inimigos do evangelho. O problema de tratar um problema mais grave como comum ou comum como grave e diminuir a gravidade de um ou exagerar no outro. O equilíbrio é sempre um grande desafio.
Desafio
Desafio
Ore para que Deus preserve a Unidade, Pureza e Testemunho da Igreja