O Pecado da Reclamação

Os pecados do deserto e o triunfo da graça  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Para a maioria de nós, reclamação provavelmente não é muita coisa. Quem colocaria reclamação entre os maiores pecados do mundo? É provavel que muitos de nós nunca tenha ido em busca de um aconselhamento com o objetivo de tratar a reclamação.
É inegável no entanto que sofremos com esse pecado. Reclamamos de tudo - políticos, times de futebol, trabalho, família, igreja etc. Somos pecadores que reclamam e o pior é que nós não nos importamos.
É aqui que o Autor (Rennan dias) defende que sim, deveríamos nos preocupar com esse pecado pois ele tem o poder de transformar a nossa vida em um grande deserto. O problema é que não é tão facil perceber isso pois a reclamação satisfaz a nossa natureza pecaminosa.
Nesta primeira reflexão, vamos refletir um pouco sobre pecado apartir do texto de números 11.

Contextualização

O capítulo 11 de números trata de duas cenas e uma mesma mensagem. A primeira é mais curta e a segunda é um pouco mais detalhada. As duas no entanto falam do mesmo pecado da reclamação.
O texto bíblico vai apresentar o poder da reclamação, as consequências mortais e a solução de Deus para o pecado da reclamação.

A reclamação do povo (v1-9)

Os versos 1 a 3 apresentam a primeira cena.
Números 11.1–3 BEARA
Queixou-se o povode sua sorte aos ouvidos do Senhor; ouvindo-o o Senhor, acendeu-se-lhe a ira, e fogo do Senhor ardeu entre eles e consumiu extremidades do arraial. Então, o povo clamou a Moisés, e, orando este ao Senhor, o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porque o fogo do Senhor se acendera entre eles.
Primeiro o povo reclamou das dificuldades do deserto. O juízo do senhor foi imediato. Deus não se agrada do pecado da reclamação. É interessante notar também que Moizes intercedeu pelo povo e Deus apagou o fogo.
A reclamação do povo no entanto, continuou.
Números 11:4 “E o populacho que estava no meio delesveio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?”
O povo estrangeiro que vivia nas extremidades do acampamento começaram a reclamar e logo os próprios israelitas começaram a reclamar também. A reclamação é algo contagioso
Sobre o que reclamavam?
Números 11.4–6 (BEARA)
[…]: Quem nos dará carne a comer?
Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná.
O povo passou a reclamar da situação e a preferir os tempos de escravidão no Egito: quanta ingratidão.
O maná era atraente e não era feio e era uma dádiva de Deus, mas mesmo assim o povo reclamava.
Primeira Licão: Quanto cedemos a reclamação, esquecemos do que Deus fez, desprezamos o que Deus está fazendo e ignoramos o que ele prometeu fazer. A reclamação é filha da incredulidade.

A reclamação de Moisés (v 10-23)

De tão contagioso até Moisés sofreu com o pecado.
Números 11:14-15 “Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais. Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.”
Mesmo apos o Senhor afirmar que iria ajudar Moisés ainda assim ele demonstoru incredulidade.
Números 11.21–22 BEARA
Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; e tu disseste: Dar-lhes-ei carne, e a comerão um mês inteiro. Matar-se-ão para eles rebanhos de ovelhas e de gado que lhes bastem? Ou se ajuntarão para eles todos os peixes do mar que lhes bastem?
Se fossemos usar uma palavra moderna para retratar Moisés nesses versos poderiamos falar em burnout. Ele achou pesado de mais o seu cargo.
Segunda Licão: O pecado da reclamação pode atingir também líderes em seu servico na igreja local.
Terceira Licão: Quando passamos por situações semelhantes devemos responder não de maneira pecaminosa, olhando apenas para si, mas de maneira piedosa, se concentrando em Deus.

A solução para a reclamação (v 24-35)

Números 11.24–25 BEARA
Saiu, pois, Moisés, e referiu ao povo as palavras do Senhor, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo, e os pôs ao redor da tenda. Então, o Senhor desceu na nuvem e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
Deus cumpriu com sua Palavra. Para ajudar Moisés, ele deu de seu espírito às setenta autoridades.. Moizé não trabalharia mais sozinho.
Números 11.31–35 BEARA
Então, soprou um vento do Senhor, e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, ao seu redor, cerca de dois côvados sobre a terra. Levantou-se o povo todo aquele dia, e a noite, e o outro dia e recolheu as codornizes; o que menos colheu teve dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. Estava ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, quando se acendeu a ira do Senhor contra o povo, e o feriu com praga mui grande. Pelo que o nome daquele lugar se chamou Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo das comidas dos egípcios. De Quibrote-Hataavá partiu o povo para Hazerote e ali ficou.
Novamente, Deus cumpriu com sua palavra e deu a carne que os israelitas tanto pediram. Contudo ela não foi uma benção e transformou-se em maldição.
Que possamos refletir o que nós estamos pedindo ao nosso Deus!
Pergunta: Porquê Moisés não recebeu o mesmo tratamento? Ele pecou com todos os outros. A resposta é: pela graça. Deus o escolheu por meio de sua graça, por sua graça Deus o poupou. E é por meio dessa mesma graça que Deus nos salvou e nos livrou da condenação eterno.

Conclusão

Tenha cuidado com o pecado da reclamação, no lugar de reclamar, louve a Deus por tão grande salvação operada em sua vida, que te livra da condenação.
Cuidado com quem te influencia, o pecado é contagioso.
Em situações difíceis, responde de maneira piedosa e volte-se para o senhor.
Jesus é melhor que Moisés, ele é o único que pode te salvar da condenação do pecado da murmuração. Jesus é o mediador perfeito. Moizés intercedeu pelo povo mas ainda assim o juízo de Deus foi derramado sobre uns. Jesus é o mediador perfeito, e por meio da graça de Deus nós somos salvos de tão justa condenação.
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