APOCALIPSE 2.8-11
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APOCALIPSE 2.8-11
APOCALIPSE 2.8-11
ICT - Jesus consolou e encorajou a Igreja de Esmirna a ser fiel apesar das perseguições através de sua autoridade sobre a morte.
TESE - Jesus nos encoraja a ser fieis diante das perseguições através de sua autoridade sobre a morte.
PB - DEVOCIONAL/PASTORAL
PE - Convidar os crentes a um relacionamento de fidelidade a Cristo diante dos desafios deste mundo/Consolar a igreja com a realidade de que Cristo, que é vencedor, nos fará vencer a morte também.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
No clássico o Peregrino, de John Bunyan, Cristão se encontra com outro crente chamado fiél. Um peregrino de armadura que também estava trilhando seu caminho até a cidade celestial. Em determinado trecho da estrada, chegaram a uma cidade chamada Feira da Vaidade. Ali se vendiam muitos prazeres e pecados, entretanto, aqueles peregrinos se recusaram a comprar qualquer coisa daquela cidade, pois sabiam que não poderiam continuar seu percurso se adquirissem algo que trouxesse desagrado ao seu Senhor.
Por causa disso, aqueles dois peregrinos, tanto cristão, como fiel foram levados a julgamento. Isso fez com que a setença fosse pronunciada: Os peregrinos deveriam morrer, a fim de que eles não fossem um exemplo para o povo daquela cidade. Cristão conseguiu fugir daquela cidade, mas fiel foi levado para ser morto. Insistiram com ele até o último momento para que negasse a sua fé e se entregasse à feira da vaidade, porém fiel se manteve firme até a morte.
É sobre essa postura de fiel que o Senhor quer nos ensinar neste dia precioso.
ELUCIDAÇÃO
ELUCIDAÇÃO
A segunda carta enviada pelo Senhor às igrejas da Ásia Menor é endereçada a igreja que estava na cidade de Esmirna. Sobre essa igreja não existe tantas informações sobre sua história como tínhamos com a igreja de Éfeso. Não sabemos como esse igreja teve início, existem várias teorias, inclusive que ela tenha sido plantada pelo apóstolo Paulo quando pregou na região de Éfeso, já que as cidades estavam próximas.
Ela recebeu grande influência do apóstolo João, que é escritor desse livro. João conhecia muito bem essa comunidade de cristãos. Ali ele deixou um de seus discípulos, como um homem chamado Policarpo, que foi bispo ou Presbítero de Esmirna. Um homem muito fiel a Cristo.
Esmirna era uma cidade rica naquela região e uma grande cidade para a época. Tinha cerca de 250 mil habitantes. Era uma das cidades mais belas de toda aquela região, sendo marcada pelos seus prédios históricos, construídos pela arte da época. Entretanto, contrastando com toda a riqueza da cidade, estava uma igreja pobre, que enfrentava grande perseguição. Esse é o maior problema da igreja de Esmirna. O Senhor não repreende essa igreja por algum pecado, a única cousa que ele faz é encorajar aqueles irmãos diante da perseguição.
Um dos motivos para essa perseguição é a grande presença de judeus nesta cidade. Havia uma comunidade judaica muito forte em Esmirna, que odiavam profundamente os cristãos.
Outro motivo é que Esmirna era uma cidade muito fiel ao império romano. Vários documentos antigos apontam vários elogios de Roma para com a fidelidade dos cidadãos daquela cidade.
Aquela cidade estava sofrendo perseguição porque dizia que sua fidelidade acima de tudo era ao Senhor.
TEMA - FIÉIS EM TEMPOS DE TRIBULAÇÃO
TEMA - FIÉIS EM TEMPOS DE TRIBULAÇÃO
P.S. - COMO PODEMOS PERMANECER FIÉIS NA TRIBULAÇÃO?
P.S. - COMO PODEMOS PERMANECER FIÉIS NA TRIBULAÇÃO?
1º ATRAVÉS DO CRISTO QUE CONHECE NOSSAS ANGÚSTIAS. V.9
1º ATRAVÉS DO CRISTO QUE CONHECE NOSSAS ANGÚSTIAS. V.9
O versículo 9 começa a expressão que se repete em todas as cartas, a afirmação do Senhor de que conhece a sua Igreja. Aqui, o Senhor diz conhecer três elementos do sofrimento desta igreja. Inicialmente ele diz que conhece a sua tribulação que está relacionada à perseguição que era levantada em Esmirna contra os crentes em Jesus Cristo. Essa perseguição parecia estar bem intensa, envolvendo prisões, castigos físicos e até mesmo a morte. Ela indica também uma terrível angústia vivida no coração daqueles crentes por causa de seu desejo de ser fiés a Cristo, mas ao mesmo tempo em ter que enfrentar tanto sofrimento pelo Nome do Senhor.
O segundo elemento do sofrimento daquela igreja é indicada como a pobreza. Provavelmente essa era uma consequência da perseguição. Alguns castigos que eram impostos aos crentes no Senhor Jesus era o confisco dos bens, a demissão dos empregos, e o aprisionamento, que fazia com que aqueles irmãos não pudessem buscar o seu sustento. Essa perseguição fez com que a Igreja de Esmirna se tornasse extremamente pobre. A palavra usada para pobreza neste texto é tão extrema que remete a um mendigo em situação de grande miséria, com privações de condições dignas para a sobrevivência. Eles estavam nestas condições por amor ao Senhor. Mas observe como o Senhor que conhece sua igreja coloca a real condição daqueles de Esmirna: “Tu és rico”. Apesar de ser materialmente pobre, aquela igreja é completamente rica da Graça do Senhor, tendo um tesouro maior que qualquer outro. Apesar de tudo ter sido tirado deles, havia algo que ninguém jamais poderia tirar, a fé no Senhor que os salvou. Em Cristo eles eram gloriosamente ricos, com um tesouro eterno incorruptível.
Além disso, o Senhor afirma conhecer a blasfêmia dos que se afirmavam judeus falsamente. Essa blasfêmia está relacionada também à perseguição, mas indica quem era responsável por aquela perseguição. Ele coloca como sendo fruto do ódio dos judeus que viviam em Esmirna. Era um costume entre os judeus acusar os crentes de traição ao império romano, a fim de que Roma punisse os cristãos. Os judeus gosavam de certa paz e liberdade religiosa, mas eles aproveitavam isso para mentir e levantar falsas acusações contra os cristãos, o que é traduzido como blasfêmias, ou falso testemunho. O Senhor não os reconhece mais como seu povo, não os reconhece como verdadeiros judeus, visto que como disse o apóstolo Paulo: verdadeiro judeu é aquele que se submete a Cristo. Eles, embora tivesse nacionalidade como filhos de Israel, eram sinagoga de satanás. Isso indica que eles eram um ajuntamento de pessoas que não agradavam a Deus, mas estavam vivendo como instrumentos do diabo para perseguir a Igreja. Eram filhos da serpente. Uma estratégia desses judeus era afirmar que os crentes não se submetiam ao imperador, já que diziam que só Jesus é Senhor.
Era uma situação muito triste essa vivida pelos irmãos de Esmirna. Debaixo de intensa perseguição do diabo que usava o próprio povo de Israel para isso. Passando angústias profundas, até mesmo privações. Mas observe inicialmente o que Jesus diz neste versículo. Ele é aquele que conhece toda angústia de sua igreja. Não conhece apenas como uma distante informação, mas conhece profundamente. Ele está envolvido com sua igreja em seu sofrimento, ele está cuidando de sua igreja em seu sofrimento.
E algo mais, a maioria dos teólogos afirmam que ele conhece o sofrimento desta igreja porque ela se identifica com ele. Cristo experimentou todo esse sofrimento de Esmirna, ele foi perseguido, sofreu angústias profundas, ele foi privado das mínimas condições de dignidade em sua morte, ele foi acusado pelos judeus que blasfemavam dele. Ele de fato conhecia o sofrimento de Esmirna porque ele experimentou mais profundamente este sofrimento.
Por isso, o Salvador que conhece sua igreja é aquele que cuida dos seus mesmo diante de tribulações e angústias profundas. Esmirna poderia confiar e descansar no seu Senhor que estava presente diante do seu sofrimento.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
O apóstolo Paulo foi um dos maiores mártires do cristianismo. Ele soube bem o que é padecer pelo Nome de Cristo. Certa vez em Jerusalém, preso pela sua fé no Senhor, aquele homem quase foi estraçalhado pelos judeus que tentavam armar uma cilada para destruir a sua vida. Sozinho, aquele homem poderia se sentir desamparado, mas o Senhor se colocou ao seu lado para trazer coragem ao seu coração. O Senhor conhece o que estamos vivendo, ele permanece ao nosso lado na tribulação.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Meus irmãos, esta carta foi escrita para uma igreja que estava enfrenteando tremenda perseguição e sofrimento. Quando comparamos a realidade da igreja de Esmirna com a nossa realidade, podemos entender que há uma grande diferença. Talvez este texto pareça ser mais prático para igrejas no oriente médio ou na Ásia, que enfrentam grandes lutas e perseguições. Entretanto, ele faz sentido e deve ser aplicado a todas as igrejas do Senhor Jesus Cristo, não apenas como um encorajamento a respeito de alguém que está enfrentando perseguição, mas também como um alerta para o que temos de enfrentar no futuro por causa do Nome de Jesus Cristo.
Todos os que querem viver piedosamente em Cristo serão perseguidos. Embora não vivamos em realidades nas quais pregar a Cristo é proíbido, devemos compreender que de alguma forma, o mundo vai nos odiar por amarmos a Cristo e isso acontece em qualquer lugar do planeta. Irmãos nossos são proibidos de falar de Cristo em alguns países, sofrendo afrontas, agressões físicas pelo Nome do Senhor. Mas aqui, estamos sujeitos a penalidades, à zombaria, à rejeição e a vários tipos de perseguição. Quando você se compromete a ser fiel a Cristo, a rejeitar a corrupção do mundo, a não se envolver com a mentira em seu trabalho ou círculos de amizade, é isso que acontece sobre as nossas vidas.
Sempre que rejeitamos os ídolos do mundo somos perseguidos. A igreja rejeitava o mundo, foi perseguida, nós rejeitamos as ideologias, o partidarismo, o pensamento secular, por isso somos perseguidos.
O Senhor não nos chamou para a felicidade ou para a riqueza, ele nos chamou a ser fiés a ele. Mesmo que isso nos traga prejuízo financeiro, mesmo que isso nos leve a pobreza, como aconteceu com estes irmãos. Muitas vezes também seremos perseguidos e mentirão a nosso respeito. Muitas vezes seremos acusados pelas nossas convicções religiosas. Seremos levados aos tribunais por causa da nossa fé.
Devemos entender que o mundo nos odeia porque eles estão debaixo do poder do diabo, sendo guiados conforme a sua vontade. Aqueles que não conhecem a Cristo inevitavelmente estarão incomodados pela nossa fé. Mas o Senhor nos encoraja a mantar a nossa fidelidade a ele sabendo que assim como aconteceu como apóstolo Paulo, ele está presente e conhece as nossas angústias. Ninguém, jamais, conhece ao Senhor Jesus e sofre por amor a ele estando desamparado na provação. Mas ele é aquele que conhece cada lágrima derramada, cada prejuízo que enfrentemos por amor a ele, cada coisa que tenhamos de abrir mão para sermos fiés.
O que nos consola é saber que tudo que possamos enfrentar neste mundo, o nosso salvador já sofreu amargamente mais profundamente. Ele conhece o nosso sofrimento, não é algo velado para o amado de nossa alma. Mas ele não apenas está informado sobre nossa condição. Ele está unido conosco, suportando juntamente conosco, é por isso que ele conhece cada circunstância profundamente.
Em cada situação que você tiver de enfrentar por amor a Ele, seja se rejeição dos homens, dos seus familiares, dos seus amigos, seja de privações financeiras por amor ao Senhor, seja de mentiras e blasfêmias contra você. Lembre que o seu Salvador, que enfrentou todas estas coisas é aquele que conhece o que enfrentamos e está conosco em meio ao sofrimento.
2º ATRAVÉS DO CRISTO QUE NOS RECOMPENSA NA PROVAÇÃO. V.10
2º ATRAVÉS DO CRISTO QUE NOS RECOMPENSA NA PROVAÇÃO. V.10
Neste momento o Senhor encoraja a Igreja a respeito do sofrimento que eles ainda deveriam enfrentar. Ele diz que o 😈 estava para lançar os irmãos em prisão durante dez dias. Ele não está se referindo a dez dias literais, mas dez indica um número completo, segundo o que é citado no livro do profeta Daniel. Alguns teólogos afirmam que esse número está relacionado aos tempos maus. Esses dez dias seria um tempo completo de tribulação e perseguição contra a igreja. Observe que ele diz que é o próprio diabo que os lançará em prisão. Embora os homens sejam instrumentos de perseguição, como eram os judeus e os romanos contra contra Igreja de Esmirna, o agente por trás de toda perseguição contra a igreja de Cristo é o próprio diabo.
Isso está de acordo com o que Paulo ensina aos efésios. Nossa luta não é contra homens, não é contra carne e sangue. Mas contra principados e potestades, contra as forças dominadoras deste mundo tenebroso. A igreja de é alvo da fúria maligna.
O propósito desta perseguição é provar a igreja. Apesar de Satanás ser o instrumento de perseguição, Deus usa esta provação para testar a fidelidade de sua Igreja. É uma prova de fogo, que pode chegar a provar se a igreja ama mais ao Senhor do que a sua própria vida.
Mas essa prova tinha uma finalidade, e o Senhor traz um encorajamento a sua Igreja por meio disso. Aqueles que seriam fiéis até a morte receberiam a coroa da vida. A coroa da vida refere-se a um prêmio que seria recebido pelos fiéis. Como era costume em competições, nas quais os vencedores recebiam coroas de louro como prêmio. Aqueles que eram fiéis receberiam uma coroa incorruptível: a coroa da vida. A vida eterna deveria ser o prêmio dos que eram fiéis a Cristo até mesmo na morte. É por isso que as palavras iniciais do Senhor nos versos iniciais fazem sentido. Eles não deveriam temer a tribulação, pois o Senhor é aquele que nos recompensa depois de termos sofrido pelo seu Nome. Devemos estar com os olhos postos na eterna coroa da vida. Não importa o que os crentes venham enfrentar, eles tem uma promessa de recompensa eterna.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Há um tempo ouvi o testemunho de um atleta americano que sonhava em ser um dos melhores do mundo em sua modalidade. Mas inicialmente ele não obteve muito sucesso, por várias vezes foi derrotado por seus oponentes. Ele se dedicou a treinar, treinar e treinar incessantemente. Por seis anos treinou todos os 365 dias do ano. Até que nas olimpíadas conquistou a medalha de ouro e quebrou vários recordes mundiais. Ao ser questionado sobre o que o levou ao sucesso, aquele homem respondeu: Foram as inúmeras derrotas e o desejo de continuar lutando para alcançar o alvo.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
É esta a lição que o Senhor quer nos ensinar por meio destas palavras. Você e eu estamos sujeitos a essas mesmas dificuldades, talvez sejamos provados tão severamente pelo Senhor que pensemos que fomos abandonados. Podemos receber toda a fúria dos homens ou mesmo do diabo contra as nossas vidas, mas devemos ter em mente que esta é uma das maneiras do Senhor nos provar para entendermos se de fato somos seus servos, ou se somos falsos crentes, se nossa esperança está no Senhor ou o servimos por outras motivações que não a fé nele.
Devemos entender que provações sempre tem um prazo determinado pelo próprio DEus. As tempestades nunca devem durar a vida toda, mas elas acontecem até o tempo que o Senhor permitiu que ela se levantasse contra as nossas vidas. Lembremos também que o propósito do Senhor jamais é nos reprovar ou nos destruir diante das provações, mas que sejamos aprovados por ele.
Por isso, como atleta, devemos ter os olhos postos na coroa, no prêmio que receberemos ao final. Que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Há algo reservado para nós que cremos no Senhor. Mesmo que tenhamos que ser fiés até a morte, mesmo que a nossa perseverança na prova nos custe a vida, devemos amar mais ao Senhor que todas as coisas. A vida não deve ser uma preocupação, visto que receberemos de volta uma nova vida como recompensa da nossa perseverança.
Muitas vezes seremos tentados diante das dificuldade a desistir. Elas serão como que atrativos para voltarmos atrás. Mas importa que sejamos fiéis ao Senhor, olhando para as promessas. Algumas vezes as propostas serão bem convincentes, nos dirão que é mais fácil. Mas olhe para o prêmio.
3º ATRAVÉS DO CRISTO QUE É NOSSA SEGURANÇA MESMO DIANTE DA MORTE. V.11,8
3º ATRAVÉS DO CRISTO QUE É NOSSA SEGURANÇA MESMO DIANTE DA MORTE. V.11,8
Mais uma vez o Senhor usa a expressão: quem tem ouvidos ouça. O propósito mais uma vez aqui é chamar a atenção daquela igreja para algo muito importante que o Senhor tem a falar ao seu povo. É o Espírito Santo que falaria ao seu povo trazendo grande encorajamento a eles. Esse encorajamento não é apenas àquela igreja, mas às igrejas, de modo que esse encorajamento seria para todos aqueles que iriam enfrentar dificuldades.
O vencedor de nenhum modo sofreria dano da segurança morte. Esta é uma segurança que o Senhor dá aos seus servos. A segunda morte se refere não a morte física, mas uma morte terrível que é a morte eterna. O próprio livro de Apocalipse diz que essa morte eterna será experimentada pelos ímpios que serão lançados no lago de fogo, preparado para o diabo e seus anjos. É a eterna condenação e a eterna separação entre o homem e Deus.
Embora os ímpios tenham que se preocupar com isso, os servos fiéis do Senhor, mesmo os que experimentam a morte física por amor à Cristo, nada devem temer, visto que o Senhor dá a garantia de que jamais vão experimentar essa morte.
Esse ensino já havia sido proferido pelo Senhor Jesus quando encorajou seus discípulos a ser fiéis sem temer os homens. Pois os que matam o corpo não podem matar a alma. Antes eles deveriam temer o Senhor que pode lançar tanto o corpo como a alma no inferno.
Mas como eles poderiam descansar que não sofreriam dano da segunda morte? Por causa do que ele diz no versículo 8. O Senhor diz que é o primeiro e o último, que indica que ele é Deus, ele se identifica como o Deus que tem toda autoridade em suas mãos. Mas a informação seguinte é que o Senhor é aquele que esteve morto e tornou a viver. Como nós podemos ter certeza que a morte não tem domínio sobre nós? Porque o nosso Salvador é o Senhor da morte.
Não devemos ter medo da morte, porque o nosso Salvador já experimentou ela por nós. Mas não só isso, ele a venceu. Ele tornou a viver. Cristo é a garantia de que nós podemos ser perseguidos até a morte, mas ele não nos deixará na morte.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Policarpo, pastor de Esmirna, foi um dos grande mártires da fé cristã. Quando pediram que negassem a Cristo ele disse: ““Há oitenta e seis anos eu tenho sido o seu servo, e ele nunca me faltou. Como blasfemarei contra o meu rei que me salvou?”. E sobre que ele deveria enfrentar na fogueira, foi ameaçado, mas afirmou:
“Você me ameaça com fogo que queima durante um momento e logo se apaga. Você não conhece o fogo vindouro do julgamento e castigo eterno reservado para os ímpios. Por que está se delongando? Faça o que lhe agradar”.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
É isso que deve trazer ânimo ao nosso coração em batalhar pela fé evangélica. É a nossa certeza de que nada pode roubar aquilo que Cristo já garantiu para nós, que fazemos parte de sua igreja. Ele nos ensina que não há nada que devamos temer como filhos de Deus. Pois o maior temor e a maior condenação para o homem é a morte eterna e nosso Salvador já venceu essa morte por nós, do mesmo modo todas as demais coisas não devem oferecer medo ao nosso coração.
Você deve ser fiel a Jesus Cristo, rejeitando todos os ídolos deste mundo, sem temer aquilo que vai perder por causa do seu amor pelo Senhor. Não tema os homens, pois eles não podem fazer nada contra a sua vida que seja perda para você. Rejeote essa tendência miserável que nós temos de buscar agradar as pessoas. Não tema o que pensarão a seu respeito, tema acima de tudo ao Senhor e busque ser fiel a ele.
Não tema perder o conforto, pois muitas vezes estamos tão acostumados com uma boa vida que preferimos escolher o que é mais fácil, mesmo que muitas vezes tenhamos que negociar os preceitos do Senhor. Não há conforto que se compare com aquilo que o Senhor reservou para nós.
Não tema perder a liberdade, pois muitas vezes somos confrontados com estar livres diante do mundo para falar e viver a nossa vida. Mas se ela liberdade custar a nossa fé e o Evangelho, é melhor não ter mais esse direito, mas agradar ao Senhor.
Não tente reter nada para você. Jim Elliot dizia que “Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar aquilo que não pode perder”. Mesmo que você perca todas as coisas da esfera humana, o Salvador da sua Alma já conquistou tudo para você.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
No clássico o Peregrino, de John Bunyan, Cristão se encontra com outro crente chamado fiél. Um peregrino de armadura que também estava trilhando seu caminho até a cidade celestial. Em determinado trecho da estrada, chegaram a uma cidade chamada Feira da Vaidade. Ali se vendiam muitos prazeres e pecados, entretanto, aqueles peregrinos se recusaram a comprar qualquer coisa daquela cidade, pois sabiam que não poderiam continuar seu percurso se adquirissem algo que trouxesse desagrado ao seu Senhor.
Por causa disso, aqueles dois peregrinos, tanto cristão, como fiel foram levados a julgamento. Isso fez com que a setença fosse pronunciada: Os peregrinos deveriam morrer, a fim de que eles não fossem um exemplo para o povo daquela cidade. Cristão conseguiu fugir daquela cidade, mas fiel foi levado para ser morto. Insistiram com ele até o último momento para que negasse a sua fé e se entregasse à feira da vaidade, porém fiel se manteve firme até a morte.
O Senhor nos ensinou que essa deve ser a nossa postura, não nos entregarmos a vaidade ou aos convites deste mundo, sendo fieis até a morte, se necessário.