O Evangelho em Marcos

Evangelho segundo Marcos  •  Sermon  •  Submitted
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Texto bíblico
Marcos 1.1–15 NAA
1 Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. 2 Como está escrito na profecia de Isaías: “Eis que envio o meu mensageiro adiante de você, o qual preparará o seu caminho. 3 Voz do que clama no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem as suas veredas.” 4 E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. 5 E toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam até ele. E, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. 6 A roupa de João era feita de pelos de camelo. Ele usava um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. 7 E João pregava, dizendo: — Depois de mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desamarrar as correias das suas sandálias. 8 Eu batizei vocês com água; ele, porém, os batizará com o Espírito Santo. 9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão. 10 Logo ao sair da água, Jesus viu os céus se abrindo e o Espírito descendo como pomba sobre ele. 11 Então veio uma voz dos céus, que dizia: — Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado. 12 E logo o Espírito conduziu Jesus ao deserto, 13 onde ficou durante quarenta dias, sendo tentado por Satanás. Estava com as feras, e os anjos o serviam. 14 Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus. 15 Ele dizia: — O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho.
Introdução
No início deste semestre estive estudando o livro de Marcos no seminário e dentro da grade nos direcionaram a ler um livro muito bom “Série Comentário Expositivo, em Marcos, do Grant R. Osborne”.
Gostaria de compartilhar com vocês verso a verso do livro todo, mas vou compartilhar com vocês os primeiros 15 versículos para que possamos compreender a realidade de Jesus, o Messias e Filho de Deus e respondermos de acordo com aquilo que Deus espera de cada um de nós.
Contexto
Os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) formam um corpo compreensivo com o relato de testemunhas oculares e discípulos de Jesus. “Marcos, intérprete de Pedro, fielmente escreveu - embora de forma desordenada - tudo o que recordava sobre as palavras e atos do Senhor. De fato, ele não tinha escutado o Senhor, nem o seguido. Mas, mais tarde seguiu a Pedro, que o instruía conforme o necessário. Portanto, Marcos em momento algum errou ao escrever as coisas conforme recordava. Sua preocupação era apenas uma: não omitir nada do que havia ouvido, nem falsificar o que transmitia. (…).” (Eusébio. História da Igreja 3.39.15. São Paulo: Paulinas, 1995).
Marcos é considerado o primeiro Evangelho a ser escrito, em meados de 50 d.C. e início de 60, usado pelos outros dois autores (Mateus e Lucas) para redigir seus respectivos Evangelhos. Ele foi o primeiro a usar o termo "evangelho" (enangelion) para essas poderosas biografias de Jesus (1,1,15). Na forma verbal, o termo significa "pregar as boas-novas".
Os evangelhos contêm tanto história, quanto teologia:
Como história, relatam a vida e o ministério de Jesus de Nazaré com narrativas absolutamente confiáveis.
Como teologia, os autores sagrados selecionaram os detalhes que ressaltavam o significado teológico dos acontecimentos.
Marcos 1.1-15, apresenta a pessoa que estaremos estudando aqui: Jesus, o Messias e Filho de Deus. Tanto Isaías 40.1-3 quanto João Batista dão testemunho a seu respeito, e sua identidade como Messias é atestada pelo Pai em seu batismo e pela derrota de Satanás em sua tentação.
Isaías 40.1–3 NAA
1 “Consolem, consolem o meu povo”, diz o Deus de vocês. 2 “Falem ao coração de Jerusalém e anunciem que o tempo da sua escravidão já acabou, que a sua iniquidade está perdoada e que ela já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados.” 3 Uma voz clama: “No deserto preparem o caminho do Senhor! No ermo façam uma estrada reta para o nosso Deus!
O início de seu ministério na Galileia, relatado em dois ciclos iniciais (1.16--3.6; 3.7-6.6), Jesus desafia três grupos de pessoas: os discípulos, as multidões e os líderes.
Em Marcos:
Sua primeira intenção é apresentar um relato histórico de Jesus e provar que ele é o Messias (de modo mais específico, o Servo Sofredor de Deus) e o Filho de Deus a fim de instruir os cristãos e evangelizar os não cristãos.
E segundo, enfatiza o discipulado, o que significa seguir a Cristo e andar em seus caminhos neste mundo mau.
Temas teológicos:
Cristologia
É necessário que tratemos este tema em dois planos: o que Jesus fez e quem Jesus era.
O que Jesus fez: Ele realizou milagres, ensinou verdades maravilhosas e preparou pessoas para o reino de Deus.
Seus milagres enfatizam sua auroridade absoluta sobre a criação (p. ex. 4.35-5.41); seu primeiro milagre revelou sua autoridade em palavras e ações (1.21-28). Jesus ensinou como a própria voz de Deus e agiu como o legítimo Filho de Deus.
A compaixão de Jesus se destaca quando ele cura todos que o procuram (1.32-34; 3.7-12; veja porém, 6.5,6), mesmo quando isso o leva a afrontar os guardiões da lei (2.5,6; 3.4).
O que Jesus era: Ao mesmo tempo, ele era o Messias, o Filho de Deus, o Filho do Homem, o Profeta e o Servo Sofredor de Deus.
Como o Messias, Jesus não é somente o Messias régio, mas também o Servo Sofredor de Yahweh, que cumpre Isaías 52-53. Sua morte provê resgate pelos pecados e uma nova aliança com Deus (Mc10.45; 14.24).
Como o Filho de Deus, ele é o amado e íntimo Filho do Pai (1.11; 9.7), cuja condição exaltada é associada de modo específico à sua ressurreição (12.10,11) e segunda vinda (8.38 (".. na glória de seu Pai...."]; 13.32).
Como Filho do Homem, Jesus é glorificado por meio do sofrimento (8.31; 9.31; 10.33,34) e se assentará à direita de Deus (13.26,27; 14.62) como juiz (8.38).
Mas havia algo desalinhado, o povo judeu esperava somente um rei conquistador, enquanto Jesus veio para ser o Servo Sofredor.
Discipulado
Jesus é o "Rabi" (9.5; 10.51; 11.21) que treina seus discípulos com paciência e amor.
Ele os chama e os envolve de imediato em sua missão (1.16-20), os comissiona como apóstolos, lhes confere autoridade (3.14-19) e os envia à Galileia como missionários (6.7-13). Eles são chamados a negar a si mesmos e seguir Jesus sem restrições (8.34-9.1). Ainda assim, ao longo da narrativa os discípulos lutam com o fracasso. O coração deles está endurecido (6.52; 8.17). buscam grandeza pessoal (9.34) e poder futuro (10.37).
Eles falham com Jesus tanto no Getsêmani (14.37,40,41) como quando ele é preso (14.50-52). Pedro nega Jesus três vezes (14.66-72).
A chave é a fé que, em Marcos, significa dependência total de Jesus. Enquanto os discípulos falham, os “pequeninos" (aqueles que aparecem apenas uma vez) se voltam inteiramente para Jesus e mostram que a vitória é resultado da fé irrestrita nele (5.34,36; 7.27-29; 9.23,24; 10.47,48;14.3).
Na morte e ressurreição de Jesus, as mulheres são as seguidoras fiéis, mas até elas falham (16.8).
A resposta é fornecida em 16.7: encontrem o Senhor ressurreto na Galileia e recebam fé para superar o fracasso.
Tópicos / Pontos
O ponto central das boas-novas é Jesus, o Messias, que se revela como Filho de Deus ao dar início à era do reino de Deus.
O testemunho profético (1.2-3) e a proclamação do profeta do deserto (1.4-8) anunciaram que Jesus é o Messias:
Marcos 1.2–3 NAA
2 Como está escrito na profecia de Isaías: “Eis que envio o meu mensageiro adiante de você, o qual preparará o seu caminho. 3 Voz do que clama no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem as suas veredas.”
Marcos 1.4–8 NAA
4 E foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. 5 E toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam até ele. E, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. 6 A roupa de João era feita de pelos de camelo. Ele usava um cinto de couro e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre. 7 E João pregava, dizendo: — Depois de mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desamarrar as correias das suas sandálias. 8 Eu batizei vocês com água; ele, porém, os batizará com o Espírito Santo.
Agora, seu batismo fornece prova inquestionável de sua unção messiânica.
Em um ato trinitário, o Espírito desce sobre ele, e o Pai anuncia que ele é seu Filho amado:
Marcos 1.9–11 NAA
9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão. 10 Logo ao sair da água, Jesus viu os céus se abrindo e o Espírito descendo como pomba sobre ele. 11 Então veio uma voz dos céus, que dizia: — Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado.
O ministério poderoso de Jesus é iniciado com o batismo e confirmado pelo Espírito Santo e por Deus, o Pai.
1.9 - O batismo por João no Jordão
Em Mateus 3.15, Jesus afirma que ele foi batizado para “cumprir toda a justiça”, ou seja, seu desejo era “completar” o plano de Deus ao identificar-se com a necessidade do povo de Deus de “acertar as contas” com o Pai e obedecer à ordem divina assumindo o papel de Servo Sofredor (cf. Isaias 53.11).
Mateus 3.15 NAA
15 Mas Jesus respondeu: — Deixe por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele concordou.
Isaías 53.11 NAA
11 Ele verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito. O meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
O batismo no Jordão também cria uma ligação com Naamã:
2Reis 5.10–14 NAA
10 Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: — Vá e lave-se sete vezes no Jordão, e a sua carne será restaurada, e você ficará limpo. 11 Mas Naamã ficou indignado e se foi, dizendo: — Eu pensava que ele certamente sairia para falar comigo, ficaria em pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, passaria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso. 12 Por acaso não são Abana e Farfar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que eu não poderia me lavar neles e ficar limpo? Deu meia-volta e foi embora muito irritado. 13 Então os seus oficiais se aproximaram e lhe disseram: — Meu pai, se o profeta tivesse dito alguma coisa difícil, por acaso o senhor não faria? Muito mais agora que ele apenas disse: “Lave-se e você ficará limpo.” 14 Então Naamã desceu e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua pele se tornou como a pele de uma criança, e ficou limpo.
Todos precisam ser limpos da impureza do pecado. Jesus se identifica com nossa necessidade humana a fim de “cumprir toda a justiça”. Ou seja, todo ser humano tem a necessidade de “acertar as contas” com Deus e Jesus como nosso substituto faz isso em nosso lugar.
1.10 - os céus se abrindo
Moisés, Josué e Elias abriram as águas, mas Jesus rasga a própria malha do céu.
Moises:
Êxodo 14.21 NAA
21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento leste que soprou toda aquela noite, fez com que o mar se retirasse, tornando-se terra seca, e as águas foram divididas.
Josué:
Josué 3.16 NAA
16 as águas que vinham de cima pararam de correr; levantaram-se num montão, numa grande distância, até a cidade de Adã, que fica ao lado de Sartã; e as águas que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram completamente cortadas. Então o povo passou diante de Jericó.
Elias:
2Reis 2.8 NAA
8 Então Elias pegou o seu manto, enrolou-o e bateu com ele nas águas, as quais se dividiram para os dois lados; e ambos passaram em seco.
Isso significa não apenas que agora as portas do céu estão abertas, também que a nova era do reino começou com um cataclismo. Inclusive prepara o caminho para que o véu do templo seja “rasgado em dois” (Marcos 15.38 [mesmo verbo grego]) e, juntos, esses acontecimentos escatológicos indicando um ato sobrenatural em que Deus intervém a fim de produzir uma nova ordem mundial.
O Espírito descendo como pomba sobre ele.
Simboliza a unção de Jesus para seu ofício messiânico. Embora Jesus era o Messias desde o momento da sua encarnação.
Gênesis 1.2 NAA
2 A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre as águas.
E aqui temos uma “nova criação” com a descida do Espírito para dar início à nova era da salvação.
O Espírito representa novidade e o poder de Deus agora em atividade à medida que tem início essa nova realidade divina neste mundo.
O Espírito desce de uma nova maneira, não apenas sobre Jesus, mas também sobre este mundo, iniciando esta nova realidade do reino, a novação era de salvação dominada pela intervenção de Deus e do Espírito.
1.11 - Tu és o meu Filho amado, em ti me agrado
Essa é a primeira vez que a sua voz é ouvida em quatrocentos anos.
Somente a vinda do Messias poderia acabar com esse longo silêncio.
Interessante que em Marcos e Lucas é usado “Tu és”, enquanto em Mateus é usado “Este é”. A mensagem era para ambos (Jesus e os que estavam testemunhando).
A primeira parte do pronunciamento vem de Salmo 2.7.
Salmo 2.7 NAA
7 O rei diz: “Proclamarei o decreto do Senhor. Ele me disse: ‘Você é meu Filho, hoje eu gerei você.
Que se refere à entronização do rei messiânico.
No grego, a expressão “meu filho amado”, enfatiza os 2 aspectos: sua relevância (filiação singular) e sua condição (amado=amor eletivo).
A segunda parte do pronunciamento vem de Isaías 42.1.
Isaías 42.1 NAA
1 “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se agrada. Pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.
O servo de Yahweh como o amado, o “escolhido” no qual Deus se agrada. Deus está declarando que Jesus é o Messias régio cuja ascensão ao trono ocorrerá na cruz e que, ao trazer a salvação oferecida por Deus, alegrará seu Pai.
1.12 - O Espírito o enviou para o deserto
A prova inicial do Messias de Deus é sua vitória sobre Satanás no deserto.
Deus é quem testa o seu Filho, e a tentação de Satanás é um instrumento usado para esse fim. (em Tiago 1.2-3 e 14, as provações servem de “teste” e “tentação”).
É o Espírito que toma a iniciativa e leva Jesus para o deserto, o lugar da provação.
Os “quarenta dias” remetem a: Moises (no monte Sinai), à prova de Israel durante quarenta anos e a Elias (no deserto e no monte Horebe), todos os episódios ocorridos no deserto.
Portanto, Jesus é submetido à sua própria prova no deserto no início de sua missão messiânica e, com isso, demonstrará, no restante de Marcos, que é o Filho de Deus ao entrar em combate direto com Santanás e derrotá-lo.
Jesus não usa sua autoridade messiânica em benefício próprio, mas Jesus se vale de Deuteronômio para dizer ao diabo que ele não repetirá o erro cometido por Israel no deserto.
Deuteronômio 8.3 NAA
3 Ele humilhou vocês, ele os deixou passar fome, ele os sustentou com o maná, que vocês não conheciam e que nem os pais de vocês conheciam, para que vocês compreendessem que o ser humano não viverá só de pão, mas de tudo o que procede da boca do Senhor.
Deuteronômio 6.13 NAA
13 Temam o Senhor, seu Deus, sirvam a ele e jurem somente pelo nome dele.
Deuteronômio 6.16 NAA
16 — Não ponham à prova o Senhor, seu Deus, como o fizeram em Massá.
Desse modo, inicia seu ministério messiânico com uma vitória cósmica sobre os poderes do mal (o que fica explícito em Mateus 4 e Lucas 4).
1.14 - Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia
A passagem termina com um resumo da mensagem do reino proclamada por Jesus (1.14,15).
é provável que, para Marcos, seja uma mudança de eras em que João Batista encerra o período da antiga aliança e Jesus dá início à era da nova aliança.
João veio como o precursor messiânico (cf. MI 3.1), o último dos profetas do Antigo Testamento, è agora Jesus, o Messias, passa a ser o foco das atenções.
As esperanças do Antigo Testamento estão prestes a se cumprir:
1Pedro 1.10–12 NAA
10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e investigaram. Eles profetizaram a respeito da graça destinada a vocês, 11 investigando qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas que eram indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao predizer os sofrimentos que Cristo teria de suportar e as glórias que viriam depois desses sofrimentos. 12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vocês, ministravam as coisas que, agora, foram anunciadas a vocês por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, lhes pregaram o evangelho, coisas essas que anjos desejam contemplar.
1.15 - O tempo é chegado […] o reino de Deus está próximo
Essas palavras encerram o prólogo e resumem a pregação do reino por Jesus.
A declaração é constituída de quatro elementos: os dois primeiros indicam a parte de Deus (o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo) e os dois últimos ("arrependam-se e creiam"), a nossa parte.
Esse versículo se refere à "plenitude dos tempos" (cf. Gl4.4); o momento decisivo na história da salvação em que todas as esperanças do Antigo Testamento se cumpririam.
Gálatas 4.4 NAA
4 Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
O termo "reino" indica que o "reinado de Deus" começou, e Jesus afirma que esse reinado "está próximo", ou prestes a chegar. Há tensão entre sua chegada iminente e sua presença no ministério de Jesus (cf. Lc 11.20: "o reino de Deus chegou").
Acredito que está no processo de chegar, e a vitória de Deus está próxima e é visível e real no ministério de Jesus.
Arrependam-se e creiam nas boas-novas!
Marcos enfatiza com frequência o encontro com Cristo, diante do qual a única atitude apropriada é o arrependimento e uma decisão de fé. Como em 1.1, a mensagem do reino é chamada de “evangelho” ou “boas-novas”.
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