O Livramento de Deus aos que o Temem

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Sl.124.7 (Sl.124.1-8)

Introdução
Você já se sentiu preso? Ou com medo de perder a sua liberdade? - Salmo124 traz um conteúdo que fará bem à sua alma.
O autor deste Salmo é Davi, mas foi intensamente cantado quando da libertação de Israel das garras da Babilônia.
A ideia do salmo é que a libertação da angústia e do perigo deve ser atribuída inteiramente a Deus; que o povo de Deus frequentemente está em tais circunstâncias, quando não há ajuda humana para eles.
Desenvolvimento
(Beacon)
Este Salmo ensina que Senhor é a única Fonte de auxílio na hora difícil.
1. O Senhor está do lado dos seus (Sl.124.1-5).
a. O desastre teria esmagado o povo se não fora o Senhor, que esteve ao seu lado (1-2).
b. Sem Deus do lado deles quando os homens se levantaram contra eles, os homens de Israel teriam sido engolidos vivos (3), como um monstro engoliria sua vítima indefesa ou como a terra engoliu os que se rebelaram contra Moisés (Nm 16.31-34).
Este Salmo faz-nos recordar as linhas do famoso hino de Lutero: Castelo forte é nosso Deus, Espada e bom escudo; Com seu poder defende os seus Em todo o transe agudo.
2. O Caminho do Escape está nos verso 6-8 (Sl.124.6-8). A segurança do povo de Deus é decorrente da misericórdia do Senhor.
Como um pássaro no laço dos passarinheiros (armadilhas para caçar pássaros); É uma figura fascinante de libertação dos fracos das mãos dos poderosos ou astutos (Sl.91.3; Pv 6.5).
(Champlin)
3. A Babilônia que levou cativo a Israel era a maior potência da época. O cativeiro foi efetuado com brutal poder, muita matança e destruição.
Parece que Judá, do mesmo modo como sucedeu antes a Israel, nunca retornaria de terras pagãs e perderia a sua identidade.
Mas Yahweh, que detinha o poder da cena internacional, completados 70 anos de cativeiro, fez o império persa agir, e Ciro expediu um decreto misericordioso que reverteu a situação, libertando Israel para voltar a Jerusalém, providenciando dinheiro e homens para ajudar na atividade restauradora.
Davi, tempos antes, profetizou esse livramento e sua tática divina.
Até hoje, o povo de Deus assemelha-se a passarinhos - praticamente incapazes diante dos inimigos, mas de grande valor diante do Pai no céu. Satanás e os homens iníquos são como os passarinheiros que armam ciladas para os impotentes... 1Tm.3.7; 2Tm.2.26; Sl.119.110.
Conclusão
O que fica para nós como lição deste Salmo é que é interessante pensar e entender que “não foram ilesos do laço” mas que caíram no laço, mas o laço se rompeu, se quebrou … e os prisioneiros foram libertos… por Deus.
Jesus orou em Jo.17.15: “Não rogo que os tires do mundo mas que os guardes do Maligno”.
O salmista vai dizer no Sl.23.4: “Quando eu tiver de andar pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; tua vara e teu cajado me tranquilizam”.
Os amigos de Daniel foram sentenciados a serem queimados na fornalha ardente por não se dobrarem diante da estátua de Nabucodonosor (Dn.3). Foram para a fornalha, mas não se queimaram. E havia uma quarta pessoa com eles (três) - era o anjo do Senhor. (Sl.34.7-8).
Por fim, temos DUAS promessas extraordinárias para quando nos sentirmos ou estivermos “presos”:
Sl.138.7
Jo.16.33
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