Guerra Santa - Josué

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Transcript

Texto: Josué 5:13-15
- Introdução
Contextualização do livro de Josué:
· É o sexto livro do antigo testamento;
· Tem como autoria Josué;
· Foi escrito no início do século 14 a.C.;
· Funciona como uma dobradiça canônica, levando ao ápice da ocupação de Israel na Terra prometida por Deus aos patriarcas no Pentateuco e marca o começo de uma narrativa maior, a história da vida de Israel na terra;
· O livro de Josué está comprometido em demonstrar a vida sob os estatutos do “livro da lei” (1:8–9). Ele dá ênfase na autoridade da lei de Moisés na história nacional ilustrando pontos específicos com exemplos em que a lei foi paradigmática (Jos 1:13; 4:10; 8:30–35; 9:24). Assim, Josué lidera o povo em um processo de renovação da aliança nos montes Gerizim e Ebal (Jos 8) de acordo com a ordem específica de Moisés (Deut 27:1–8);
Contextualização da cena:
· O texto está situado entre duas grandes procissões da Arca da Aliança de Deus, a primeira relacionada com a passagem pelo rio Jordão e a segunda referente a rodear os muros de Jericó;
· Os israelitas haviam atravessado o rio Jordão e Josué erigido altar a Deus;
· O povo já estava dentro da terra prometida;
· Havia ocorrido a circuncisão como purificação e consagração a Deus e renovação da aliança;
· É celebrada a primeira Páscoa na terra prometida e o maná para de cair para Israel;
- Quem era Josué
· Guerreiro: Josué liderando Israel contra os Amalequitas (Êxo 17:8–16);
· Espia fiel ao lado de Calebe (Núm 13–14);
· Sucessor de Moisés: duplamente comissionado como sucessor de Moisés pelo próprio (Núm 27:18–23) e por Yahweh (Deut 31:14–15, 23);
· Liderança conforme o modelo Mosaico: respeitado como Moisés (Jos 4:14); o cruzar do Jordão emulando o cruzar do mar vermelho (Jos 4:23); encontro com o comandante do exército celeste relembrando a sarça ardente (Jos 5:13–15 // Êxo 3:2–5); intercessor (Jos 7:6–9/Deut 9:25–29);
· Aquele que obedece e ensina a lei (Js 1:7-8; Js 8:30-35);
· Profeta;
· Yehosua’: salvação de [ou por] Yahweh. Na LXX ele é chamado de de Iesous huios Naue, “Jesus, filho de Naue [Naum]”.
- Guerra santa
· Desde a rebelião no céu há guerra; ela é transferida para a terra; após a expulsão do casal do Éden há guerras para que o povo possa retornar ao paraíso perdido;
· Deus dá a promessa da terra prometida a Israel, mas a tomada dela não ocorre de maneira fácil, há guerra;
· Deuteronômio descreve os princípios da guerra santa sob os quais Israel deveria guerrear (Deut 7:1–26; 20:1–20; 21:10–14; 25:17–19): completa obediência e total submissão a Deus;
· Quando esses dois princípios são seguidos há vitórias, como nas conquistas de Jericó e Ai (Js 2; 6; 8; 10; 11);
· A falha em seguir os princípios estabelecidos por Deus resultou na derrota inicial contra Ai e no julgamento divino contra Acã e sua família, que acabaram sendo mortos;
· Quando observamos a história da humanidade sempre vemos guerras;
· Hoje estamos em guerra;
· Josué estava em guerra, nesse momento ele teve um encontro.
- Príncipe do exército do Senhor
· Encontro de dois generais;
· Nesse encontro a espada estava desembainhada (erguida): O ato de desembainhar a espada era declaradamente um convite à batalha (cf. 1 Sam 9:54; 2 Sam 24:9);
· A imagem do verso é de uma espécie de espelho. Josué está olhando para um outro guerreiro como ele mesmo. Portanto, sua pergunta segue padrões terrenos e obedece à uma referencialidade própria dos mesmos;
· “És tu dos nossos ou dos nossos adversários?” A resposta do Anjo foi intrigante: “Não!”
· A utilização da partícula “não” parece indicar que o ser divino não responde a pergunta de seu interlocutor humano. Em realidade, ele nega a pergunta como um todo e o pressuposto de divisão binária de seres humanos entre amigos ou inimigos. Em outras palavras, “eu não me encaixo nas categorias de raciocínio binárias suas. Eu sou o Anjo do Senhor”;
· A resposta do Anjo introduz um novo elemento na conversa, indicando que a guerra a ser travada não tem caráter humano e não se trata de uma briga entre amigos e inimigos. A guerra é santa e, portanto, recebe a visita do Céu;
· A guerra não é política, não é ideológica, a guerra é espiritual, ocupa dimensões maiores;
· Josué percebe que sua visão de mundo não podia ser projetada sobre o céu;
· “Não,” começou a falar o Príncipe do exército divino, o céu não se encaixa em nossas categorias humanas, por isso entrega e comunhão são imprescindíveis;
· O encontro do Mensageiro celestial com Josué e a conversa que tiveram enfatiza a necessidade de entrega completa no serviço do Senhor;
· Josué adora a Deus;
- Conclusão
· Somos uma espécie de Josué: devemos levar salvação às pessoas; devemos fazer parte do exército do Senhor, para isso devemos obedece-Lo em tudo, nos entregarmos completamente;
· Estamos inseridos num grande conflito:
“Há batalhas a serem travas a cada dia. Uma guerra está em processo em cada alma entre o príncipe das trevas e o Príncipe da vida. Há uma grande batalha a ser travada para que os habitantes do mundo sejam advertidos sobre o grande Dia do Senhor, para que se possa entrar nas fortalezas do inimigo e para que todos os que amam ao Senhor possam se unir sob a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel.”
· O príncipe Jesus está do nosso lado, Ele batalha por nós;
“A parte principal da luta, porém, não cabe a vocês. Como instrumentos de Deus, vocês devem se entregar a Ele, para que Ele possa planejar a batalha e conduzi-la por meio de vocês, com sua cooperação. O Príncipe da vida está na direção da Sua obra. Ele precisa estar com vocês em sua batalha diária contra o eu para que consigam ser fiéis ao princípio; para que a paixão que luta pelo predomínio possa ser subjugada pela graça de Cristo; para que possam ser mais do que vencedores por meio dAquele que os amou.”
- Apelo
· O encontro do Mensageiro celestial com Josué e a conversa que se segue enfatizam a necessidade de entrega completa no serviço do Senhor. O céu não se encaixa em categorias humanas, por isso entrega e comunhão são imprescindíveis;
· Aqueles que, em sua experiência, precisam confrontar uma “Jericó” espiritual podem pedir ajuda dessas forças invisíveis, e obter, assim como Josué, a certeza de que os recursos do Céu estão à disposição de cada alma confiante;
· Experiência da colportagem;
“Jesus já passou por esse terreno. Ele conhece o poder de cada tentação. Sabe exatamente como enfrentar cada emergência, e como guia-los ao longo de todos os caminhos perigosos. Então, por que não confiar nEle? Por que não entregar a sua vida a Deus, o Criador?”
· Josué 24:15.
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