A ÉTICA DA SANTIDADE

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Texto base

1Pe 1.13-16
ser sóbrio - manter as emoções e desejos sob controle
esperar inteiramente - toda expectativa deve estar na graça de Cristo
filhos da obediência - aqueles que estão crescendo na obediência
não vos amoldeis - não assimilar o antigo padrão/modelo de ser governado pelas paixões
sejam santos assim como o Cristo que vos chamou é santo
Gl 5.22-26
Os que são de Cristo crucificaram a carne - crucuficar, mortificar sua rebelião contra Deus
paixões e concupciências - propensões/tendências naturais e desejos descontrolados.
se vivemos no Espírito - ou seja, se recebemos a vida sobrenatural de Deus através do Espírito,
andemos também no Espírito - devemos andar atentamente/cuidadosamente, imitando o Espírito, ideia de andar “na linha”.
não tornar-se um falso orgulhoso - alguém que engana-se a si mesmo achando que tem em si mesmo de que se orgulhar
provocar - incitar a briga, chamar para a briga, provocar
inveja - estar rancoroso ou ressentido pelas conquistas dos outros
INTRODUÇÃO
A santidade vai expor tudo aquilo que está sujo e vai propor a limpeza.
Sobre a Santidade de Deus
A santidade de Deus expressa a existência de Deus como completamente separada de sua criação e, ao mesmo tempo, de sua natureza pura e totalmente incorruptível.
A Bíblia demonstra a santidade de Deus de duas formas únicas, mas coerentes. A primeira é sua distinção de sua criação (Isa. 6:3; Sal. 99:9). Deus é totalmente outro; este é um aspecto essencial da adoração que ele merece (Osé. 11:9). Em toda a Bíblia, a santidade de Deus é a base para nossa compreensão de sua existência fora do tempo e do espaço. E, ainda assim, surpreendentemente, a Bíblia continuamente retrata sua santa presença manifestando-se dentro de seu povo e até mesmo habitando entre seu povo.
A segunda maneira pela qual a Bíblia demonstra a santidade de Deus é descrevendo sua presença pura e incorruptível, uma presença que ele escolhe manifestar em proximidade de seu povo escolhido. No Antigo Testamento, Deus manifesta sua santa presença em vários lugares únicos, marcando-os como espaços sagrados, aos quais os seres humanos só poderiam entrar observando certas purificações rituais centradas na adoração. No entanto, a santidade de Deus é incorruptível e não pode ser tornada impura pelo contato com a humanidade pecadora. De fato, tal contato imediatamente resulta na impureza sendo completamente obliterada ou consumida pela santa presença de Deus, uma presença retratada como um fogo consumidor (Lev. 10:1-3; Deut. 4:24).
O Antigo Testamento associa intimamente a santidade de Deus com a sua presença manifesta no lugar central da adoração de Israel, o tabernáculo e, mais tarde, o templo de Jerusalém (Prov. 5:7; 11:4). As Escrituras retratam Yahweh como residindo no centro do acampamento de Israel dentro da sala mais interna do tabernáculo, o santo dos santos. Seguir os comandos rituais da lei cuidadosamente e com espírito de adoração permitia que certos sacerdotes entrassem nas diferentes seções do tabernáculo sem medo de destruição devido ao seu estado pecaminoso. À medida que as pessoas e os sacerdotes se engajavam no reconhecimento e na alegre celebração da presença de Deus em seu meio, eles não apenas declaravam a santidade de Deus, mas também solidificavam sua identidade como povo escolhido de Deus (cf. o Dia da Expiação, Lev. 16).
O Novo Testamento mostra a santidade de Deus através do ministério de Jesus Cristo e da obra contínua do Espírito Santo. Jesus, o Santo de Israel e a Segunda Pessoa da Trindade, é retratado como a explicação vívida da santidade de Deus em forma humana (Mar. 1:24). Cristo não só estava livre da influência do pecado, como também estava envolvido em múltiplas situações onde ele participou ativamente na cura dos doentes e enfermos através do seu toque - situações que tornariam qualquer outro indivíduo impuro. No entanto, por causa de seu estado santo, nenhuma dessas coisas exercia qualquer influência corruptível sobre ele (cf. a cura do leproso por Jesus - Mat. 8:1–4; Mar. 1:40–45; Luc. 5:12–16). O Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Trindade, também representa a santidade de Deus na Terra quando ele habita nos seguidores de Jesus e trabalha de maneira poderosa dentro da igreja (João 16:4–15). Como o povo de Israel, os seguidores de Jesus Cristo são chamados a ser um povo santo que não apenas está livres da corrupção do pecado, mas também continuamente oferece sua vida como sacrifícios sagrados a Deus (Lev. 11:4; 1 Ped. 1:15–16; Rom. 12:1–2).
Passagens
VERSÍCULOS-CHAVE
Is 6:3; Sl 99:9; Lv 10:1–3; Lv 11:4; Dt 4:24; Sl 5:7; Sl 11:4; Mc 1:24; Jo 16:4–15; 1Pe 1:15–16; Rm 12:1–2
VERSÍCULOS ADICIONAIS
Êx 15:11; Lv 11:44; Js 24:19; 1Sm 2:2; Sl 22:3; Is 43:15; Ez 39:7; Hb 12:10; Ap 15:4
COMO ADQUIRIR O PADRÃO DE SANTIDADE
Através da Palavra de Deus
que purifica e lava Is 4.4, Ef 5.26.
que restaura Sl 19.7-14.
Através do Sangue de Jesus
que estabelece uma nova aliança Mc 14.24.
e nos dá confiança para adentrar à presença de Deus Hb 10.19.
Através da Trindade
Pai 1Ts 5.23.
Filho Hb 2.11.
Espírito Ef 4.30.
O PADRÃO DE SANTIDADE ESPERADO
Separar-se para Deus 2Co 6.17-18. ““Não se ponham em jugo desigual com incrédulos.” À primeira vista, essa ordem parece se referir ao casamento de um crente com um incrédulo, ou a dois sócios nestas condições no comércio. Mas o contexto indica que essa interpretação é implícita, não explícita. É verdade que em outra parte Paulo aconselha explicitamente que uma viúva só se case no Senhor (1Co 7.39). Esse contexto, no entanto, fala quanto a separar a religião cristã da religião pagã. “Pois ser emparelhado num jugo com incrédulos significa nada menos do que ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas e estender a mão a incrédulos significando comunhão com eles.” A passagem (v. 14–18) transmite o recado contra formar qualquer relacionamento pactual com incrédulos que transgridem as obrigações pactuais que um cristão tem com Deus. O texto grego revela que colocar-se em jugo desigual significa ter ligação com uma pessoa que é inteiramente diferente. Nesse texto, está relacionado a uma pessoa que não é membro da família da fé e que pode fazer com que um crente quebre sua aliança com Deus. Quem são essas pessoas que levam os cristãos a se perder? Os pagãos que convidavam os coríntios a refeições nos templos eram adoradores de ídolos. Assim como comer à mesa do Senhor é participar do Senhor, assim comer à mesa de um ídolo é participar de uma religião falsa. Esse comportamento é uma afronta ao Senhor. Os não crentes, então, são pagãos que não servem ao Senhor. São aqueles cujos olhos Satanás cegou (4.4). São os não cristãos que têm influenciado a comunidade cristã de Corinto.
2 Coríntios 4. Chamando os Santos (6.14–7.1)

Paulo cita uma passagem do texto grego de Isaías: “Retirem-se, retirem-se, saiam de lá! Não toquem coisa imunda! Saiam daquilo e sejam puros” (52.11; comparar com Jr 51.45). A parte final, “e eu os receberei”, é tirada do texto grego de Ezequiel 20.34, 41, e Sofonias 3.20.

O contexto do Antigo Testamento é aquela época em que os exilados judeus tiveram permissão de sair da Babilônia por decreto de Ciro. Eles poderiam levar consigo os vasos que pertenciam ao templo em Jerusalém. Deus os exortou a saírem da Babilônia, mas a não levarem junto nada impuro que fosse ligado à adoração de ídolos. Seu povo, punido pelo exílio mas agora libertado, tinha de ser puro e impoluto. Assim também os coríntios que haviam saído do mundo de idolatria pagã agora deveriam ser um povo inteiramente dedicado ao seu Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Dedicar-se a Deus - Rm 12.1.
Andar segundo a fé em Deus At 26.18.
O PADRÃO DE INTEGRIDADE
Autenticidade Rm 12.2.
Veracidade 2Co 4.2.
Fidelidade Rm 6.11.
FRUTO DO ESPÍRITO - O PADRÃO INDISPENSÁVEL
Amor - a base 1Co 13.3.
Pureza - resultado da crucificação da carne Rm 6.6-11; 1Ts 4.3-7.
Longanimidade - Cl 3.12.
Mansidão - Fp 2.5-8.
Domínio Próprio - Jo 6.38.
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