Entregando-se a Deus por amor
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Texto base - Mt 22.37-39 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
O que é amor?
Na Bíblia encontramos basicamente 4 definições de amor: afeição natural (storge), afeição de amigos ou familia (philia), atração sexual (eros), e o amor autodoador/sacrificial de Deus (ágape). Ao estudarmos a Bíblia vemos que as três primeiras formas de amor continuaram no homem de forma corrompida, e a última (ágape) foi afastada. Ou seja, no pecado, o homem desconhece o ágape, e desfruta os demais de forma distorcida. Na verdade, o ágape é o alicerce dos demais, sem o ágape os demais são distorcidos. Deus em Cristo revela o ágape e nos dá condições de restaurar em nós o amor de forma completa. Ou seja, nossas afeições naturais, familiares e sexuais são naturalmente corrompidas e só encontram restauração quando conhecemos o amor de Deus (ágape).
ÁGAPE - QUE AMOR É ESSE?
ÁGAPE - QUE AMOR É ESSE?
A ideia de amor que encontramos no AT é de um sentimento espontâneo que estimula a pessoa a entregr-se, a dedicar-se a outro ou a algo, a estar do lado de quem se ama, como uma atividade prazeroza, e que envolve o íntimo do ser.
O ágape é um amor de completa entrega, sem interesse, simplesmente por atribuir valor ao objeto amado. Esse amor gera obediencia submissiva. Quando relacionado a Deus, esse amor sempre parte do ente superior para o inferior. É um amor que se sacrifica e vai ao encontro!
O ágape nos mostra que o Deus Todo-Poderoso, Santo, Justo, Perfeito, Infinito, olhou pará nós, meros mortais, sujos, pecadores, espiritualmente deploráveis, nos mirou e veio ao nosso encontro, trilhando um caminho de obediência e sacrifício, sem reservas para reestabelecer a conexão que havia sido desfeita.
O livro de Oséias nos mostra que o nosso amor por Deus acabou no pecado Os 6.4 “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.” Mas o amor Dele por nós nunca foi abalado Os 11.8-9 “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem. Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira.”. Rm 5.8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”. Não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais, e muito menos para que Ele nos ame menos!
Não tem como não se sentir constrangido com tamanho amor.
O PERDÃO QUE GERA AMOR E ENTREGA
O PERDÃO QUE GERA AMOR E ENTREGA
Is 6.1-8 “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim…”
O perdão, se não a mais sublime, é uma das formas mais sublimes de demonstrar amor! Vemos nesse relato de Isaías um Deus Santo deixando-se achar por um homem impuro. Isaísas não merecia ver a Glória de Deus. Ele era um profeta, mas ainda carregava impureza em seus lábios. Ele tanto tinha consciência disso que esperava perecer diante da glória de Deus. Mas ele não perece! Pois o amor de Deus ali, manifesto de uma das formas mais sublimes - o perdão, alcança Isaías. Na misericórdia Deus não dá a Isaías o que ele merece, no perdão Deus lhe oferece amor!
O encontro com esse amor abriu as vias para Deus na vida de Isaías. Diante de tamanha demosntração de amor não havia outra coisa a se fazer senão permitir que Deus o purificasse, colocasse a sua vida em ordem! Isaías tem um encontro genuíno com esse amor incondicional, incomparável, e se rende TOTALMENTE! Quem conhece o amor de Deus não resiste a Deus! Os filhos de Deus não resistem a Deus - Hb 12.8-11 “Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.”
Em nome de Jesus, compreenda esse amor nesse momento e permita que ele adentre a tua vida, no mais profundo do teu ser e coloque o altar do teu coração em ordem!