DA DÚVIDA À FE - HABACUQUE 2:2-19

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SEGUNDO DIÁLOGO: A INTERCESSÃO DE HABACUQUE (parte 2)

INTRODUÇÃO

Nas mensagens anteriores:
Contexto social, politico e religioso da época: Injustiça social, violencia, corrupção, idolatria… em resumo, desobediaça generalizada dos mandamentos do Senhor.
No primeiro domingo vimos que Habacuque questiona a Deus acerca da iniquidade do seu proprio povo e pergunta porque Deus parecia indiferente aquela situação Deus responde ao profeta que estava no controle da situação, Ele enviaria o catigo: A destruição do reino de Judá atraves dos caldeus (babilonios).
No domingo passado estudamos o segundo dialogo de Habacuque com Deus. Ele questiona o Senhor sobre os seus métodos. Ele indaga baseado na sua teologia porque mesmo sendo santo, Deus usaria uma nação mais impia do que judá para executar sua disciplina. Nos entao chegamos a conclusão que Habacuque estava equivocado quanto a justiça de Juda, visto que eles tinha maior responsabilidade, ja que eram o povo escolhido e tinham a Lei do snhor para os guiar.
Nós encerramos com a ilustração de Habacuque como atalaia, vigiando á espera da resposta de Deus aos seu questionamentos.

I - A RESPOSTA DE DEUS: O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ (V.2-4)

1. A resposta não era somente para Habacuque (v.2).

As O profeta recebe instruçoes para escrever a revelação de Deus acerca do que ele faria. Mas não seria apenas um registro comum em um pergaminho ou papiro, ele deveria escrever em tabuas com letras grandes para que todos pudessem ler, até quem estava correndo!
Era como se Habacuque tivesse que fazer um “outdoor” em sua época.

2. O castigo era certo e iminente, não tinha mais volta (v.3).

Deus ja tinha determinado o tempo, e cada dia estava mais próximo. Era para acontecer nos dias do profeta.
Deus não deu mais a possibilidade de arrependimento, como em outras ocasiões. O castigo era certo, ele diz “espera-o, porque certamente virá” . A paciencia de Deus ja havia se esgotado com a nação. Muitas vezes Deus os exortou por intermedio dos profetas e eles não deram ouvidos (2Rs 24.1-4).
2Reis 24.1–4 RA
Nos dias de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei da Babilônia, contra ele, e ele, por três anos, ficou seu servo; então, se rebelou contra ele. Enviou o Senhor contra Jeoaquim bandos de caldeus, e bandos de siros, e de moabitas, e dos filhos de Amom; enviou-os contra Judá para o destruir, segundo a palavra que o Senhor falara pelos profetas, seus servos. Com efeito, isto sucedeu a Judá por mandado do Senhor, que o removeu da sua presença, por causa de todos os pecados cometidos por Manassés, como também por causa do sangue inocente que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém; por isso, o Senhor não o quis perdoar.
As ecrituras ensinam que Deus da muitas oportunidades, mas sua paciencia tem limites. Ver Pv 29.1
Provérbios 29.1 RA
O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.

3. Deus é justo e trata cada um conforme suas obras (v.4-6)

O justo seria poupado. O castigo de Judá viria apenas sobre aqueles que praticavam iniquidade, o justo seria poupado. O remanescente de Israel, aqueles que eram justos de verdade (não se entregaram a ganancia, violencia e idolatria) seria preservado.
O soberbo seria castigado porque suas obras não agradam a Deus. Aqui ele reposnde a Habacuque sobre os questionamentos pela crueldade dos babilonios com os povos conquistados. “O soberbo” é muito provavel que estivesse se referindo ao rei Nabuconosor, soberbo e arrogante. Deus o castigou com a loucura por 7 anos para que se arrependesse de seus pecados, reconhecendo a soberania de Deus (Dn 4).

II - A RESPOSTA DE DEUS: A SENTENÇA CONTRA OS CALDEUS (V.6-19)

Os detalhes da destruição da Babilônia são fornecidos no capítulo 2, em uma sátira que contém cinco estrofes de três versículos cada, com cinco ais que ilustram muito bem a lei da “semeadura e colheita”.
Quem semea uma tipo de semente vai colher examente o que plantou só que em mais abundancia!

1. Desejo insaciavel de conquistar e violencia (v.6-8)

O primeiro ai trata da cobiça por impérios e da violencia utilizada. As muitas nações que os babilônios conquistaram escarneceriam das riquezas que Nabucodonosor havia acumulado injustamente e despojariam a Babilônia, da mesma maneira que esta as tinha despojado.

2. Ganancia e soberba (v.9-11)

O segundo ai trata da cobiça e do orgulho de Nabucodonosor, que a todo custo procurou proteger sua dinastia do alcance das garras do mal (i.e., da desgraça), porém sua crueldade e seus bens adquiridos com desonestidade clamariam contra ele.

3. Riquezas adquiridas com derramamento de sangue (v.12-14)

O terceiro ai trata da luxúria do rei e de suas táticas de derramamento de sangue. As cidades da Babilônia, construídas com trabalho escravo, acabariam servindo de combustível para um fogo insaciável. No final toda a terra reconheceria que JAVE é o verdadeiro Deus.

4. Corrupção (v.18-19)

O quarto ai trata do cinismo de Nabucodonosor, de sua satisfação selvagem em corromper outras nações e da destruição que havia infligido a Judá e a Jerusalém. Em resumo, Nabucodonosor era culpado de promover dois ingredientes essenciais da mídia moderna, da televisão, do cinema e da “literatura”: estilo de vida sexual promíscuo (incluindo formas de perversão) e violência excessiva.

5. Idolatria (v.18-20)

O quinto e último ai condena o rei, com sarcasmo e vivacidade, pela idolatria da Babilônia. De que adiantava um ídolo de pau ou pedra, ainda que revestido de ouro ou prata, no qual não há fôlego nenhum?
Em contraste aos idolos esta o Senhor no seu templo, nos altotos ceus, toda a terra precisa reconhecer a sua soberania.

IMPLICAÇÕES E APLICAÇÕES

1. Deus responde as nossas orações quando somos sinceros e fieis. Vale a pena apresentar as nossas dúvidas e inquietações a Ele.

Através da sua Palavra e das respostas especificas ao clamor do justo ele acalma o nosso coração.

2. Deus nos convida a anunciar nos convida a anunciar os seus juízos sobre a humanidade, assim com Habucuque fez escrevendo em letras garrafais.

Deus também condena essa nossa geração, precisamos anunciar seu juizo (Rm 1.18-19 e Jo 3.36.
Romanos 1.18 (RA)
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça.
João 3.36 RA
Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

3. Deus promete livrar o justo, aquele que que deposita sua fé nele, obedecendo a Sua Palavra.

Habacuque 2.4 foi citado três vezes no N.T. como sendo o principal agumento que fundamento da nossa salvação em Cristo e é tão importante que foi atraves desse texto que deu-se inicio a Reforma Protestante com a conversão de Martinho Lutero.
Em Romanos 1.17 diz: “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” => Pela fé cremos no evangelho.
Em Gálatas 3.11 “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.” => Pela fé somos justificados
Em Hebreus 10.37-38 diz “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” => Pela fé temos a segurança nas promessa de Cristo.
Somente pela fé alcançamos a Salvação que vem pelo filho de Deus, Jesus Cristo (Jo 3.16-18
João 3.16–18 RA
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

4. Deus vai condenar o soberbo, aquele que se submete a Deus.

Os Caldeus foram condenados por causa da sua soberba e autosificiencia: a Babilônia foi conquistada enquanto Belsazar e seus súditos se regalavam em um luxuoso banquete. Eles achavam que sua fortaleza era instransponivel!
O texto de Romanos 1.17 continua falando que a ira Deus está reservada para os homens soberbos de nossa época também, aqueles que não se submetem a autoridade de Deus, rejeitando o evangelho (Rm 1.18-23).
Romanos 1.18–23 RA
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

Hoje Deus ainda dá oportunida pra você escapar dessa ira, mas a sua paciencia em breve vai acabar!

Hebreus 3.15–19 RA
Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação. Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade.
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