Sondando as intenções do coração

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1.500 homens sob o comando de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, chegaram a uma terra que posteriormente seria chamada de Brasil.
Num desvio gigantesco, se intencional ou não, não podemos afirmar[1], a expedição marítima chega a uma terra de nativos indígenas, que posteriormente se tornou um forte e imponente país de proporções continentais,
Como conhecemos hoje.
Da descoberta à colonização.
Da estruturação econômica à escravidão.
Do imperialismo ao regime republicano.
O Brasil, como tantas nações do mundo, é um complexo construto histórico marcado por altos e baixos.
Do famoso “Dia do Fico”[2], onde D. Pedro I pronúncia sua recusa em obedecer às cortes portuguesas que, solicitavam seu retorno a Portugal, até os dias atuais,
A história brasileira foi e é construída em cima de muita luta, suor,
as vezes sangue e renúncia de “direitos” básicos em prol de um bem maior.
No entanto, é inegável que ao longo destes mais de 500 anos o povo brasileiro viu os mais diversos tipos de perfis de liderança surgirem.
Homens e mulheres que governaram, as vezes visando o bem público,
Às vezes, imbuídos em seus próprios interesses.
Bem nos ensina certo provérbio oriental:
“Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.”
Há muito tempo há uma crise de liderança no Brasil.
Reflexo daquilo que acontece no mundo.
Sintoma de um povo adoecido e enfraquecido,
Não apenas em uma esfera social,
Mas, também, no campo espiritual.
A crise de uma nação nada mais é do que o resultado da imersão caótica que o próprio povo escolheu imergir.
Seu distanciamento de Deus[3]nunca o levará (tal povo) à decisões sábias, que tendem a promover a paz e a boa ordem em todos os níveis sociais.
Vide as pautas ideológicas contrárias as Escrituras que encontramos hoje em alta discussão e com aprovação de muitos ditos cristãos.
O mundo hoje geme, pois falta líderes como:
Roosevelt, Kennedy, Lincoln, George Washington, Reagan, Elizabeth II, Margaret Thatcher, D. Pedro I[4].
Sim, falta líderes como Churchill[5] que não tinha apenas um olhar político e social sobre sua nação, mas também espiritual.
Vide sua afirmação ao comentar o estado de apatia da igreja britânica:
“A igreja está fria [disse Churchill] porque tiraram dos púlpitos a pregação que alerta sobre o inferno.”
Como agiríamos se algum mandatário, seja em qualquer esfera pública, fizesse tal afirmação?
O estado é laico, é verdade,
Mas a igreja não.
E infelizmente, tal conceituação tem nos feitos calar, silenciar, coadunar,
Trabalhar em prol de uma estratégia maligna que visa a paralisação do Evangelho.
Que tem como propósito fomentar a nossa inércia diante de agigantada responsabilidade.
Onde estão os…
Moisés, os José’s, os Josué’s,
As Débora’s, os Baraque’s[6], os Gidões,
Os Samueis?
Escolhemos com tanta rapidez os Saul’s[7],
Na impaciência de aguardar os Davi’s[8].
O que seria isso, se não o desespero de um povo desassociado do seu Senhor?!
Uma escolha pautada nas necessidades e não na essencialidade.
A Bíblia, esse livro arcaico para alguns, torna-se cada vez mais atual e contemporâneo.
O texto em exposição nesta noite fala por si só.
Samuel, um dos grandes líderes da Bíblia, desenvolveu e exerceu com excelência e temor sua liderança.
O sacerdote-profeta, o profeta-rei, assumiu a frente de um povo difícil,
em uma época difícil.
Deus havia escolhido Moisés para liderar a nação de Israel, e Josué foi o seu sucessor,
Mas após a morte do fiel general mosaico, a liderança da nação foi compartilhada entre as várias porções tribais,
encabeçadas por aquilo que conhecemos como os juízes.
Pois é, a nação de Deus era, na verdade, uma confederação informal de tribos soberanas, e esperava-se que cada tribo buscasse ao Senhor e sua vontade[9].
No entanto, esse período histórico compreendido entre a era dos juízes foi marcado por incontáveis crises[10].
E Deus levantou Samuel, como uma espécie de rei-profeta-sacerdote pelo qual estabeleceu seu governo soberano sobre seu povo[11].
Porém, nas palavras de Richard D. Phillips[12]:
“Havia um problema com Samuel. Sendo homem, era mortal. E o capítulo 8, [do primeiro livro que leva o seu nome][13]começa com esta realidade perturbadora: [...]”
“Tendo Samuel envelhecido, [...]”[14]
A idade chegou para Samuel.
E com ela, a aposentadoria.
E a solução mais consagrada na época, e porque não dizer hoje também, é o governo hereditário,
Onde os filhos seguem o ofício do pai.
Cenário que não se mostrou favorável ao velho Samuel e ao seu povo.
Levando este povo a uma ação de desespero. Veja o texto:
“[...] Então todos os anciãos de Israel se congregaram e foram falar com Samuel, em Ramá. Eles disseram: – Veja! Você está ficando velho e os seus filhos não andam pelos seus caminhos. Por isso, queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[15]
A preocupação tomou conta dos anciãos de Israel de tal forma que,
ao invés de irem ao profeta para buscar uma palavra da parte de Deus,
Foram até lá para ditar seus planos a Deus.
Havia intenções naqueles corações,
Como há muitas, também, no nosso.
Diante disso, vamos a luz desse texto SONDAR AS INTENÇÕES DO NOSSO CORAÇÃO.
CUIDADO PARA NÃO AFRONTAR A BENDITA PROVIDÊNCIA DE DEUS, O SENHOR.
“[...] [Samuel] queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[16]
A teocracia, regime onde Deus governa por meio de um mediador, neste caso, o sacerdote Samuel, estava sendo claramente rejeitada pelo povo israelita.
“[...] queremos [...] que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[17]
Tal declaração não envolve direito,
É a velha e clássica rebelião oriunda do pecado.
Ao rejeitarem o governo de Samuel e clamarem por um rei, Israel estava rejeitando o Senhor, suas leis e seu domínio.
“[...] não foi a você que rejeitaram, [disse o Senhor a Samuel], mas a mim, para que eu não reine sobre eles. [...]”[18]
Sim, Joel[19] e Abias[20], filhos de Samuel, não levaram a sério a missão que tinham nas mãos, de sucederem seu pai com excelência e seriedade.
Tornando-se gananciosos, corruptos e pervertores da justiça.
Mas não cabia ao povo tamanha reivindicação.
Era necessário confiar na divina providência.
Ou seja, Deus cuidaria completamente do seu povo e cumpriria “seus propósitos divinos, mesmo que apesar e através das ações dos pecadores”[21].
É verdade que Israel vivia em constante tensão militar[22], e isso era exaustivo,
Com o sistema de juízes em crises periódicas.
Com o símbolo de governo, ou seja, Samuel, beirando a morte.
Com seus sucessores completamente desqualificados, deixando a liderança da nação numa espécie de vácuo.
Podemos dizer que seria “aceitável” ver o povo pedindo um rei.
Até porque um rei “oferecia um centro de autoridade política forte, estável e previsível para uma nação que de outro modo tinha de depender que um Deus invisível a unisse.
Além disso, o reinado prometia uma organização central eficiente a uma nação que, sem essa estrutura, tendia a cambalear de uma crise para outra”[23].
Richard D. Phillips diz que:
O povo e seus “anciãos pensavam que soluções eficazes em instituições terrenas funcionariam igualmente bem numa instituição divina como Israel”[24].
Tudo parece legítimo a partir da perspectiva do homem,
Mas não é o que Deus diz ao seu servo Samuel e ao seu povo.
“[...] não foi a você que rejeitaram, mas a mim, para que eu não reine sobre eles. [...]”[25]
Não estava correto pela perspectiva de Deus.
Bill Arnold diz que o pedido do povo por meio dos anciãos tinha razões pecaminosas por traz, pois além de representar uma rebelião contra o governo de Deus;
Era egoísta em sua inoportunidade, pois exigia provisão da parte de Deus no tempo escolhido por eles;
Ou seja, eles não confiavam no tempo determinado pelo Senhor.
Agimos assim?
Além do mais, Arnold completa, que tal reinvindicação é covarde em seu espírito, pois havia uma busca por um sistema que eliminasse a necessidade do exercício da fé no Senhor Todo-Poderoso[26].
O povo não queria mais viver por fé.
E a cena só se repete hoje!
Igreja, sim, estamos diante de opções agradáveis a alguns e terríveis para outros.
Mas a nossa esperança não pode estar na ação humana,
Mas na providência de Deus, nosso Senhor.
Não fomento com isso nossa isenção diante das responsabilidades que nos foram confiadas.
Até porque, Jesus nos orienta ao exercício de nossa cidadania em conformidade com a nossa fé[27].
Mas a nossa vida e o nosso futuro pertencem ao Senhor e não a homens.
O Brasil tem jeito.
E a solução não está condicionada a uma figura messiânica, seja qual for o lado.
A solução do Brasil é Jesus.
Por isso, como igreja, precisamos urgentemente entender e colocar em prática as armas espirituais que nos são dadas.
A Palavra de Deus
E a oração.
A sociedade está desajustada.
Desassociada de Deus.
Mas a igreja não.
Pelo menos não deveria.
Nosso clamor. Nossa oração.
Nossa ação. Nosso posicionamento.
Nossa total dependência de Deus.
Em muito mudará o cenário do nosso país.
Mas tudo isso confiados na providência divina que Deus dará.
Hei! Antes de ir às urnas, vá até os pés do seu Senhor e Salvador.
SONDEMOS AS INTENÇÕES DO NOSSO CORAÇÃO.
NÃO TROQUE A ESPERANÇA NO SENHOR PELA ESPERANÇA NOS SERVOS DO SENHOR.
“[...] [Samuel] queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[28]
Se de antemão o clamor de Israel era uma afronta a providência e ao cuidado de Deus.
No passo seguinte se mostrou um tipo de substituição dele.
Israel não queria apenas a figura providencial,
Mas ansiava pelo governo de tal liderança.
Nos últimos dias, o mundo se deparou em meio a uma comoção geral com a partida da rainha Elizabeth II,
Eu particularmente tenho muito apreço pela história da coroa britânica.
Mas, o que me chamou muita atenção foi uma figura compartilhada no Instagram,
onde vemos ali a rainha Elizabeth II chegando no “céu” e se prostrando diante de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois é, a mulher mais poderosa do mundo,
E porque não dizer, a pessoa mais poderosa do mundo se curvando diante do poder e da autoridade de Cristo Jesus.
Sim, todos, independente do espectro político-social, independente de onde estamos e a quem, aparentemente servimos, todos são servos do Senhor,
Não no sentido de seguir genuinamente a Cristo,
Mas no sentido de estarmos aqui para cumprir um propósito específico que visa a glória de Deus.
Foi assim com Elizabeth II.
Será assim com Charles III.
É assim com as atuais autoridades do Brasil,
E, também, com aqueles que virão.
Ao rejeitarem Samuel, e ao mesmo tempo o Senhor[29],
Deus permitiu que Saul fosse a escolha do povo,
No entanto, essa escolha não seria para bênção,
Mas para correção.
Saul, serviu ao propósito de Deus para disciplinar o povo por seus despautérios[30].
Sim, nossas escolhas podem glorificar a Deus,
Como também podem trazer juízo sobre nós.
Note que não é a primeira vez na história de Israel que o povo buscou substitutos para Deus, o Senhor.
Em Êxodo 32, trocaram a presença de Deus por um bezerro de ouro.
Em Números 14, buscaram alguém que pudesse assumir a liderança e os fazer voltar a terra do Egito.
E agora, em 1 Samuel 8, eles rejeitam o governo de Deus, por um rei qualquer.
Trocando facilmente a esperança no Senhor pela esperança nos servos do Senhor.
Você está assim?
É notório, ao longo do Pentateuco, que chegaria o momento que Deus daria ao povo um rei[31],
Mas o momento não era exatamente aquele.
Israel trocou a providência de Deus pelo o imediatismo,
E a segurança de Deus pela força do próprio braço.
E aí, como estamos?
Concordo com Warren W. Wiersbe que diz:
“O maior julgamento que Deus pode enviar sobre nós é deixar que façamos as coisas a nosso modo.”[32]
Hei! O mundo usa as lentes do mundo,
Mas a igreja usa as lentes que o Espírito Santo dá.
Não troque a esperança no Senhor pela confiança nos servos do Senhor.
No versículo 8, o Senhor fala a Samuel, relembrando tudo o que ele tinha feito em favor do povo[33].
Do Egito a Canaã.
Muitos foram os milagres.
Grandes foram os livramentos.
Mas eles preferiram dar lugar a ingratidão, do que a submissão.
Interessante é que, se você seguir lendo 1 Samuel, você encontrará o rei que o povo escolheu.
Saul[34] – elegante aos olhos humanos,
mas inadequado para com Deus.
O legado de vida de Saul é trágico.
Seu reinado fez-se cumprir, tudo o que Senhor advertirá ao povo por meio de Samuel[35].
Mesmo diante das advertências divinas, o povo proclama sua sentença:
“[...] Porém o povo não atendeu à voz de Samuel e disse: – Não! Queremos um rei sobre nós. [...]”[36]
Mais uma vez faço uso das palavras de Richard D. Phillips que diz:
“Quando exigimos um substituo para Deus, o Senhor nos permite suportar [um] governo mundano e incrédulo, com todas as suas consequências danosas.”[37]
Se impor contra a soberana vontade de Deus é entregar a vida a subversão. Ao caos. A destruição.
A “ausência” ou o “silêncio” de Deus é perturbador.
Veja o versículo 18:
“[...] naquele dia, vocês clamarão por causa do rei que escolheram, mas o Senhor não os ouvirá naquele dia. [...]”
Nossas escolhas devem ser direcionadas e sustentadas pela vontade de Deus e pela Palavra de Deus.
Abraham Kuyper[38]citando Calvino que comenta esse texto diz:
“Vós, ó povos, a quem Deus permitiu escolher seus magistrados (autoridades), cuidem-se de não se privarem desse favor, elegendo ‘patifes’ e inimigos de Deus para a posição de [...] alta honra.”
SONDEMOS AS INTENÇÕES DO NOSSO CORAÇÃO.
NÃO TOMEMOS POR REFERÊNCIA AS COISAS DE UM MUNDO CAÍDO; QUE O CÉU E A PALAVRA DE DEUS SEJAM O NORTE EM NOSSA VIDA.
“[...] [Samuel] queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[39]
Hei! Qual tem sido o padrão de referência em seu coração?
A globo?
A Netflix?
Os ideais científicos escravizados, aprisionados por falácias pós-cristãs?
É assustador perceber e ver que muitos “discípulos” de Jesus estão enveredando por caminhos “[...] como acontece em todas as nações. [...]”
Talvez você diga:
Mas todo mundo faz![40]
Mas você não é todo mundo.
Você não é qualquer povo.
Paulo em sua 1 Coríntios 6.19-20 diz:
“[...] Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo, que está em vocês e que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a vocês mesmos? Porque vocês foram comprados por [bom][41] preço. Agora, pois, glorifiquem a Deus no corpo de vocês.”
Ainda Pedro, na mesma linha afirma:
“[...] Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio rela, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes, vocês nem eram povo, mas agora são povo de Deus; antes, não tinham alcançado misericórdia, mas agora alcançaram misericórdia. [...]”[42]
O pedido dos anciãos em nome do povo para ser semelhante as todas as nações era claramente o desejo de Israel de viver segundo os parâmetros do mundo,
E não segundo a vontade de Deus.
De novo, não é a primeira vez que isso acontecia com o então povo de Deus.
Em Êxodo 32, trocaram o Deus verdadeiro pela imagem de um deus pagão egípcio.
Em Números 14, buscaram alguém que pudesse assumir a liderança e os fazer voltar a terra do Egito.
E agora, em 1 Samuel 8, eles, definitivamente, assumem o desejo de ser semelhante as demais nações.
Israel tinha perdido o propósito de ser luzeiro para as nações[43],
E agora estava se conformando em ser treva como todos os demais povos.
“[...] queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.”[44]
De padrão de referência, Israel se contentou em copiar o péssimo modelo e estilo de vida oriundo das nações a sua volta.
Prova disto, é que o Senhor alertou das consequências de se ter um rei[45].
Mesmo assim, o povo permaneceu em sua obstinação:
“[...]– Não! Queremos um rei sobre nós. Seremos como todas as outras nações. [...]”[46]
O padrão do mundo se tornou o padrão do povo de Deus.
A Palavra de Deus foi jogada para escanteio.
E o manual mundano se tornou a cartilha que este povo preferiu ler e seguir.
E conosco, como andam as coisas?
Ah! Irmãos, a sondagem no coração é necessária.
Nos acostumamos com facilidade ao discurso de morte da vida uterino.
Temos nos abraçado a contrariedade aos padrões familiares regidos nas Escrituras.
O sim se tornou não, e não se tornou sim.
Isso para não dizer que o padrão oscilante da dúvida se tornou muitíssimo comum.
O que é, já não é mais,
E o que não é, passou a ser.
Aplaudimos e justificamos o uso substâncias ilícitas e danosas,
Não só pelo bater do martelo da lei,
Mas também por reprovação da Santa Palavra de Deus.
A igreja chamada para ser luz do mundo, tem se deixado ser trevas,
E quão desoladoras são as palavras de Jesus a igreja que diz:
“[...] se a luz que existe em você são trevas, que grandes trevas serão! [...]”[47]
É urgente o chamado ao povo de Deus a não coadunarem, a não se tornarem cúmplices das malignidades deste mundo caído.
Não fomos chamados para agradar ou negociar com Egito, símbolo de um mundo caído,
Somos do Senhor e para ele devemos viver.
Se amoldar as demandas deste mundo é dizer a Deus:
Queremos ser “[...] como todas as outras nações. [...]”
Esse não é o nosso chamado.
Não é a nossa vida.
Fomos criados e levantados para salgar, para iluminar.
E assim precisamos viver e nos posicionar.
SONDEMOS AS INTENÇÕES DO NOSSO CORAÇÃO.
CONCLUSÃO
Dois princípios básicos nos são enfatizados nesse texto.
O primeiro, é o chamado a uma fé exclusiva que recebemos do Senhor.
O segundo, é nosso chamado à santidade.
Sim, o mundo tem tentado descontruir, abalar e acabar com isso em nós.
Mas não somos “[...] dos que retrocedem para a perdição, mas somos da fé, para preservação da alma.”[48]
“[...] Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força. [...]”[49]
Tais palavras reafirmadas por Jesus como sendo o grande e primeiro mandamento[50].
“[...] Porque vocês são povo santo ao Senhor, seu Deus, e o Senhor os escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serem o seu povo próprio. [...]”[51]
Palavras relembradas por Pedro a igreja em 1 Pedro 2.9.
Em tempos de tantas armadilhas ideológicas é necessário vigilância e prudência.
É preciso atenção e comprometimento.
De novo, não fomos chamados para agradar ao mundo,
Mas para pregar o Evangelho a ele.
Não fomos chamados para negociar os valores com o mundo,
Mas para transformá-lo pelo poder do Evangelho de Cristo Jesus.
Nossa vida não pode esta amparada em um rei terreno,
Pois temos um Rei celestial.
Não precisamos nos inquietar com as guerras a nossa volta,
Pois nosso Rei, Jesus de Nazaré, já venceu todas as nossas batalhas.
Não precisamos, nem podemos ter como referência o mundo e os seus padrões.
Pois temos a promessa de um lugar pleno que o Pai, em Cristo, preparou para nós[52].
Antes de ir às urnas, vá aos pés do Salvador.
Apresente os possíveis nomes e projetos a ele.
E deixe que sua Palavra dê a palavra final a você.
[1] Uma vez que tal navegação tinha como destino a Índia. [2] Que corresponde a 09 de janeiro de 1822. [3] Ao contrário do que nos ensina o Salmo 33.12 [4] Uso referências estrangeiras para não dar vazão ao partidarismo em seu coração. [5] Primeiro-ministro britânico no século passado. [6] E não é o Obama. [7] 1Sm 10. [8] 1Sm 13.14; At 13.22 [9] Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Históricos. Vol. 2. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 219. [10] Vide Juízes 17.6; 21.25 [11] Richard D. Phillips, Estudos Bíblicos Expositivos em 1Samuel: Lições Urgentes Apresentadas por Meio de Contrastes entre Personagens Fascinantes, trans. Vagner Barbosa, 1a edição. (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016), 135. [12] Richard D. Phillips, Estudos Bíblicos Expositivos em 1Samuel: Lições Urgentes Apresentadas por Meio de Contrastes entre Personagens Fascinantes, trans. Vagner Barbosa, 1a edição. (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016), 135. [13] Texto em exposição nesta noite. [14] (v. 1) - ARA [15] (vv. 4-5) [16] (v. 5) [17] (v. 5) [18] (v. 7) [19] Significa Yahweh é Deus. [20] Significa Yahweh é nosso Pai. [21] Justo González, ed. Juan Carlos Martinez, trans. Silvana Perrella Brito, Breve Dicionário de Teologia (São Paulo, SP: Hagnos, 2009), 270. [22] Como acontece até nos nossos dias. [23] John Woodhouse, 1 Samuel: Looking for a leader (Wheaton, IL: Crossway, 2008), 145. [24] Richard D. Phillips, Estudos Bíblicos Expositivos em 1Samuel: Lições Urgentes Apresentadas por Meio de Contrastes entre Personagens Fascinantes, trans. Vagner Barbosa, 1a edição. (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016), 137. [25] (v. 7) [26] Bill T. Arnold, 1 & 2 Samuel, NIV application commentary (Grand Rapids: Zondervan, 2003), 153–54. [27] Mt 22.15-22 [28] (v. 5) [29] Vide versículo 7. [30] Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Históricos. Vol. 2. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 220. [31] Dt 17.14 [32] Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Históricos. Vol. 2. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 220. [33] Mesmo que de maneira sintetizada. [34] Já fiz menção aqui. [35] (vv. 9-18) [36] (v. 19) [37] Richard D. Phillips, Estudos Bíblicos Expositivos em 1Samuel: Lições Urgentes Apresentadas por Meio de Contrastes entre Personagens Fascinantes, trans. Vagner Barbosa, 1a edição. (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016), 138. [38] Teólogo holandês e foi primeiro-ministro dos países baixos no começo do século XX. [39] (v. 5) [40] Já ouviu isso alguma vez na vida? [41] ARC. [42] 1Pe 2.9-10 [43] Zc 4. [44] (v. 5) [45] (vv. 10-18) [46] (vv. 19-20) [47] Mt 6.23 [48] Hb 10.39 [49] Dt 6.5 [50] Mt 22.37-38 [51] Dt 14.2 [52] Jo 14.
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