O impacto da Ressureição de Jesus Cristo - Atos 1.8

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introducão

Nós estamos hoje diante da mais importante data do calendário cristão, a Páscoa.
A Páscoa foi celebrada primeiramente no tempo do AT.
A observância foi instituída dentro da estrutura narrativa da história do êxodo, onde Deus trouxe pragas com severidade cada vez maior contra o Egito para demonstrar seu poder e libertar os israelitas da escravidão (Êx 1–12).
A 10ª e última praga foi a morte de todos os primogênitos—humanos e animais — no Egito (Êx 11:4–6). Deus puniu o Egito, mas poupou o povo de Israel, desde que os israelitas seguissem as instruções de Moisés corretamente.
Na noite da praga, os israelitas foram instruídos a permanecer em suas casas após imolar um cordeiro e colocar seu sangue nas ombreiras da porta de suas casas (Êx 12:7, 21–22).
O sangue deveria ser um sinal que distinguia os israelitas e os separava das possíveis vítimas da praga (Êx 12:13, 23).
Como o povo deveria estar pronto para partir do Egito a qualquer momento, eles deveriam comer o cordeiro rapidamente, vestidos para viajar e com o cajado nas mãos (Êx 12:11).
No NT fica claro que a Páscoa tem ligação perfeita com a morte e ressurreição de Cristo, Cristo é o cordeiro que oferece seu sangue para nossa libertação.
Ressurreição. Do latim resurrectio, que significa “levantar de novo”.
Um retorno à vida após a morte. Refere-se principalmente à ressurreição de Cristo — o evento central da fé cristã.
É verdade que a ressurreição de Cristo é um conceito mundialmente difundido, nossas crianças, ainda que peçam chocolate neste dia, elas sabem do que se trata a Páscoa.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo são centrais para o Novo Testamento e fundamentais para a teologia da Igreja, e deve ser central e fundamental para nós.
Esses eventos foram reconhecidos como fundamentais desde a igreja primitiva até hoje.
Paulo disse:
1 Corinthians 15:14–17 RA
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
Mesmo com essa afirmativa convicta de Paulo, muitas pessoas e inclusive cristãos tem feito da ressurreição de Jesus, mera informação, dizem crer em Cristo e que ele ressuscitou dos mortos, mas parecem não terem sido afetados pelo poder desta realidade.
Paulo nos fala a respeito da importância da ressurreição de Cristo.
Romans 4:24–25 RA
mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.

Desenvolvimento

Com isso em mente, quero te convidar a olhar para as páginas de Atos dos Apóstolos e ver como a compreensão da Páscoa, que é a ressurreição de Cristo afetou a vida dos discípulos de Jesus.
Depois de um período de aparições a diversas pessoas, Jesus se reuniu no monte das oliveiras com seus discípulos ensinou-lhes a respeito do reino, e foi assunto aos céus. (At 1.3-5)
Sabemos que eles receberam o Espírito Santo e foram empoderados por ele para fazerem algo que é a força motora do cristianismo bíblico, dar testemunho de Cristo.
Acts 1:8 RA
mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Muitas vezes lemos este texto e não nos damos conta sobre o que devemos testemunhar.
As páginas de Atos nos confirmam, devemos testemunhar a realidade da ressurreição de Jesus.
Quando os discípulos receberam o Espírito Santo (At 2), surgiu uma dúvida sobre aquela manifestação, Pedro se levanta e prega.
Fica evidente na pregação de Pedro o testemunho da ressurreição, gerando assim um padrão de pregação apostólica e também da pregação evangélica.
Vejamos o discurso de Pedro:
Acts 2:14 NAA
Então Pedro se levantou, junto com os onze, e, erguendo a voz, dirigiu-se à multidão nestes termos: — Homens da Judeia e todos vocês que moram em Jerusalém, tomem conhecimento disto e prestem atenção no que vou dizer.
Pedro inclusive, mais adiante do seu discurso ele defende a ressurreição de Cristo, se colocando como testemunha ocular e afirmando que aquilo que aconteceu, ou seja, o povo ouvindo e vendo as maravilhas de Deus sendo anunciada em diversas línguas, só foi possível por causa da ressurreição de Cristo.
Acts 2:32–33 NAA
Deus ressuscitou este Jesus, e disto todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à direita de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vocês estão vendo e ouvindo.
Começamos a perceber que o tema da ressurreição é o que dá substância a formação da igreja, a mensagem dos apóstolos e tudo que eles fazem.
Em Atos 3, um homem é curado e todos cercaram Pedro e João, e eles aproveitaram a oportunidade para pregar sobre a ressurreição, e ainda mais, afirmar que o milagre aconteceu por causa da fé no Cristo ressuscitado.
No último versículo deste capítulo Pedro chama seus ouvintes ao arrependimento e apresenta o caminho de salvação, porque Deus ressuscitou Jesus Cristo.
Acts 3:26 NAA
— Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-o primeiramente a vocês para abençoá-los, no sentido de que cada um abandone as suas maldades.
Na vida dos discípulos a ressurreição era um fato poderoso no qual suas vidas orbitavam, a mensagem da ressurreicão era subversiva naquele tempo, e continua a ser.
Tão certo que no capítulo 4, vemos os sacerdotes enfurecidos contra Pedro e João pela mensagem que pregavam e testemunhavam. São levados diante dos religiosos, para darem explicação.
Vejamos a pergunta deles:
Acts 4:7 NAA
E, colocando os apóstolos diante eles, perguntaram: — Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isso?
Alguém convicto pela ressurreição só teria uma resposta.
Acts 4:8–12 NAA
Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: — Autoridades do povo e anciãos, visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo como ele foi curado, saibam os senhores todos e todo o povo de Israel que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vocês crucificaram e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, sim, em seu nome é que este está curado na presença de vocês. Este Jesus é a pedra que vocês, os construtores, rejeitaram, mas ele veio a ser a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro, porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
A realidade da ressurreição, o poder do Espírito eram tão evidentes, que chamou a atenção dos religiosos e políticos da época.
Porém, o propósito deles era calar a voz da mais poderosa realidade, um túmulo estava vazio e o Cristo que eles mataram estava vivo e reinando poderosamente por meio do testemunho corajoso da igreja.
Acts 4:15–18 NAA
E, mandando-os sair do Sinédrio, discutiam entre si, dizendo: — Que faremos com estes homens? Pois todos os moradores de Jerusalém sabem que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar. Mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, vamos ameaçá-los para não falarem mais neste nome a quem quer que seja. Chamando-os, ordenaram-lhes que de modo nenhum falassem nem ensinassem no nome de Jesus.
Pedro respondeu:
Acts 4:19–20 NAA
Mas Pedro e João responderam: — Os senhores mesmo julguem se é justo diante de Deus ouvirmos antes aos senhores do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.
Neste contexto a igreja começava a ser ameaçada, mas havia uma igreja formada sob o evangelho poderoso da ressurreição, e que orava, mas não por proteção, ou pela morte dos seus algozes, mas por oportunidade para anunciar a ressurreição com intrepidez.
Acts 4:29 NAA
Agora, Senhor, olha para as ameaças deles e concede aos teus servos que anunciem a tua palavra com toda a ousadia,
Enquanto a igreja crescia sob a realidade e poder da ressurreição, pelas suas fiéis testemunhas, Pedro e João são presos, o anjo do Senhor os libertou e no dia seguinte estava a ensinar no templo. (At 5.24-25)
Ao serem levados ao Sinédrio, questionados sob a sua desobediência a ordem de não anunciarem sobre o Cristo ressuscitado, eles se mantiveram firmes no Evangelho.
Acts 5:28 NAA
dizendo: — Não é verdade que ordenamos expressamente que vocês não ensinassem nesse nome? No entanto, vocês encheram Jerusalém com a doutrina de vocês e ainda querem lançar sobre nós o sangue desse homem.
Eles não poderiam responder de outra forma, vejamos.
Acts 5:29–32 NAA
Então Pedro e os demais apóstolos afirmaram: — É mais importante obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vocês mataram, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua mão direita, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados. E nós somos testemunhas destes fatos — nós e o Espírito Santo, que Deus deu aos que lhe obedecem.
A igreja caminha para a eternidade, porque caminhamos como testemunhas do maior milagre que o mundo já viu, a ressurreição de Jesus.
Sabemos que nossa fé não é vã, não é infundada, mas real, poderosa e eterna, poderemos resistir a todas as eras e tempos, porque cremos que nosso redentor vive e reina poderosamente sob o poder da ressurreição.
A ressurreição de Jesus é a confirmação de que nele somos justos, somos seu povo, e que mesmo que sejamos perseguidos, ameaçados, assim como os discípulos, nos alegraremos por sermos dignos de sofrer por Cristo.
Acts 5:41 NAA
E eles se retiraram do Sinédrio muito alegres por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.
A ressurreição de Jesus não era mera informação, mas uma realidade tão poderosa que os discípulos estavam dispostos a entregarem suas vidas por essa verdade, não temiam nem a vida e tão pouco a morte.
Poderíamos continuar vendo vários personagens em Atos cuja seus sermões, atitudes e vidas apontaram para o poder da ressurreição como uma realidade latente, constante e vital para suas vidas.
Porém, quero terminar falando de Paulo, alguém cuja vida e testemunho apontam para a ressurreicão de Cristo.
Ele teve um encontro com o Cristo ressuscitado, ele aprendeu diretamente de Jesus, ele foi chamado com uma clara consciência de que não havia outra mensagem em seu repertório de sermões, senão a ressurreição de Jesus como fundamento para todo seu ensino, vida e ministério.
Quando ele foi alcançado, logo começou a pregar nas sinagogas
Acts 9:20–22 NAA
E logo, nas sinagogas, proclamava Jesus, afirmando que ele é o Filho de Deus. Todos os que ouviam Saulo estavam atônitos e diziam: — Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus e veio para cá precisamente para prender e levá-los aos principais sacerdotes? Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.
A vida de Paulo nunca mais foi a mesma, por onde ele passou, anunciou e testemunhou sobre o evangelho de Cristo e sua poderosa obra na Cruz.
Até que foi chamado a testemunhar em Antioquia.
Qual foi sua mensagem?
Atos 13.29-37, ressurreição, o Cristo que veio, morreu por causa de nossas transgressões e ressuscitou nossa justificação.
Acts 13:37 NAA
Porém aquele a quem Deus ressuscitou não viu corrupção.
A realidade da ressurreição na vida de Paulo, o levou a ser o maior plantador de igrejas da história do Cristianismo.
Paulo entendeu que a igreja é hoje a maior prova da ressurreição de Jesus.
Pois quando nos reunimos o fazemos porque Jesus vive, reina e há de vir.
Em Tessalônica, Paulo, continuou a testemunhar da ressurreição.
Acts 17:3 NAA
expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. Paulo dizia: — Este Jesus, que eu anuncio a vocês, é o Cristo.
Em Atenas, seu discurso não foi sobre filosofia, ainda que ele poderia muito bem o fazer nestes termos, mas ele anunciou o Cristo ressurreto.
Acts 17:18–19 NAA
E alguns dos filósofos epicureus e estoicos discutiam com ele, havendo quem perguntasse: — Que quer dizer esse tagarela? Outros diziam: — Parece pregador de deuses estranhos. Diziam isso porque Paulo pregava Jesus e a ressurreição. Então, tomando-o consigo, levaram-no ao Areópago, dizendo: — Podemos saber que nova doutrina é essa que você ensina?
Mais tarde, nas areais da praia de Malta, junto à igreja e os presbíteros de Éfeso, ele disse que sua vida não era mais preciosa do que testemunhar da ressurreição por meio do evangelho de Jesus Cristo.
Acts 20:24 NAA
Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.
Já em Cesareia, depois da profecia de Ágabo sobre a prisão e sofrimento de Paulo, a igreja pede que ele não vá à Jerusalém, Paulo faz uma das mais profundas declarações do cristianismo pós ressurreição de Jesus.
Acts 21:13 RA
Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Para quem foi afetado pelo poder da ressurreição, a vida não é mais preciosa, as ofertas do mundo não mais nos atraem, porque em Cristo, recebemos vida eterna por meio de sua ressurreição.
É por isso que Paulo diz ao coríntios.
1 Corinthians 15:20–28 RA
Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Mais a frente ele diz:
1 Corinthians 15:30–32 RA
E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora? Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Foi essa convicção que fez com que Paulo e os demais crentes pregassem o evangelho, eles deram suas vidas, eles se gastaram e se deixaram gastar, porque tinham a profunda convicção na alma, Cristo ressuscitou, Ele vive e reina.
Nosso cristianismo hoje parece ter tornado a ressurreição mera informação, mera data festiva onde nem mesmo nos movemos a realidade da ressurreição, onde o mundo não nos tenta mais calar, porque a realidade da ressurreição parece não ser mais central a nossa mensagem.
Que sejamos hoje, tomados profundamente por esse realidade, pois a Páscoa não acontece uma vez ao ano, mas é uma realidade constante, do Cristo que veio, morreu por nossos pecados, ressuscitou para nos fazer justos, nos encheu com poder por seu Espírito Santo, para sermos ousadas testemunhas da sua ressurreição.
A vida de Paulo e os demais, teve um único objetivo, testemunhar que o Cristo que padeceu na Cruz, ressuscitou ao terceiro dia, e isso marcou de uma vez por todas o mundo.
Pois a ressurreicão é o anúncio da vitória sobre a morte e o pecado, e nossa libertacão das amarras do pecado.

Conclusão

A ressurreição foi a mensagem mais importante na pregação dos apóstolos e discípulos de Jesus no primeiro século, em toda a oportunidade, eles davam testemunho de Jesus, foram perseguidos por essa verdade, mortos, mas não deixaram de dar testemunho o tempo todo.
Cristo ressuscitou.
Eles viviam, se moviam, existiam, porque Cristo ressuscitou.
Como temos vivido nossas vidas hoje, a ressurreição é uma realidade poderosa e profunda em nossas vidas, ou uma vaga lembrança em nossas mentes?
Podemos repetir os passos dos discípulos de Jesus que pregaram, sofreram, plantaram igrejas, fizeram discípulos, alcançaram cidades distantes, porque foram profundamente impactados, transformados, e comissionados pelo Cristo que ressuscitou?
Que igreja queremos ser?
Que sejamos uma igreja poderosamente impactada pela notícia da Páscoa, Cristo ressuscitou e vivo está.
A sociedade clama por respostas, por significado, e o túmulo vázio de Jesus é a resposta de Deus a um mundo em trevas.
Devemos ser diariamente impactados por essa profunda realidade, e compartilhar de forma urgente o Evangelho.
Falar do single de 2021 de Demi Lovato (Anyone).
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