Sermon Tone Analysis
Overall tone of the sermon
This automated analysis scores the text on the likely presence of emotional, language, and social tones. There are no right or wrong scores; this is just an indication of tones readers or listeners may pick up from the text.
A score of 0.5 or higher indicates the tone is likely present.
Emotion Tone
Anger
0.06UNLIKELY
Disgust
0.1UNLIKELY
Fear
0.11UNLIKELY
Joy
0.24UNLIKELY
Sadness
0.16UNLIKELY
Language Tone
Analytical
0UNLIKELY
Confident
0UNLIKELY
Tentative
0UNLIKELY
Social Tone
Openness
0.03UNLIKELY
Conscientiousness
0.13UNLIKELY
Extraversion
0.44UNLIKELY
Agreeableness
0.61LIKELY
Emotional Range
0.2UNLIKELY
Tone of specific sentences
Tones
Emotion
Language
Social Tendencies
Anger
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introducão
Nós estamos hoje diante da mais importante data do calendário cristão, a Páscoa.
A Páscoa foi celebrada primeiramente no tempo do AT.
A observância foi instituída dentro da estrutura narrativa da história do êxodo, onde Deus trouxe pragas com severidade cada vez maior contra o Egito para demonstrar seu poder e libertar os israelitas da escravidão (Êx 1–12).
A 10ª e última praga foi a morte de todos os primogênitos—humanos e animais — no Egito (Êx 11:4–6).
Deus puniu o Egito, mas poupou o povo de Israel, desde que os israelitas seguissem as instruções de Moisés corretamente.
Na noite da praga, os israelitas foram instruídos a permanecer em suas casas após imolar um cordeiro e colocar seu sangue nas ombreiras da porta de suas casas (Êx 12:7, 21–22).
O sangue deveria ser um sinal que distinguia os israelitas e os separava das possíveis vítimas da praga (Êx 12:13, 23).
Como o povo deveria estar pronto para partir do Egito a qualquer momento, eles deveriam comer o cordeiro rapidamente, vestidos para viajar e com o cajado nas mãos (Êx 12:11).
No NT fica claro que a Páscoa tem ligação perfeita com a morte e ressurreição de Cristo, Cristo é o cordeiro que oferece seu sangue para nossa libertação.
Ressurreição.
Do latim resurrectio, que significa “levantar de novo”.
Um retorno à vida após a morte.
Refere-se principalmente à ressurreição de Cristo — o evento central da fé cristã.
É verdade que a ressurreição de Cristo é um conceito mundialmente difundido, nossas crianças, ainda que peçam chocolate neste dia, elas sabem do que se trata a Páscoa.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo são centrais para o Novo Testamento e fundamentais para a teologia da Igreja, e deve ser central e fundamental para nós.
Esses eventos foram reconhecidos como fundamentais desde a igreja primitiva até hoje.
Paulo disse:
Mesmo com essa afirmativa convicta de Paulo, muitas pessoas e inclusive cristãos tem feito da ressurreição de Jesus, mera informação, dizem crer em Cristo e que ele ressuscitou dos mortos, mas parecem não terem sido afetados pelo poder desta realidade.
Paulo nos fala a respeito da importância da ressurreição de Cristo.
Desenvolvimento
Com isso em mente, quero te convidar a olhar para as páginas de Atos dos Apóstolos e ver como a compreensão da Páscoa, que é a ressurreição de Cristo afetou a vida dos discípulos de Jesus.
Depois de um período de aparições a diversas pessoas, Jesus se reuniu no monte das oliveiras com seus discípulos ensinou-lhes a respeito do reino, e foi assunto aos céus.
(At 1.3-5)
Sabemos que eles receberam o Espírito Santo e foram empoderados por ele para fazerem algo que é a força motora do cristianismo bíblico, dar testemunho de Cristo.
Muitas vezes lemos este texto e não nos damos conta sobre o que devemos testemunhar.
As páginas de Atos nos confirmam, devemos testemunhar a realidade da ressurreição de Jesus.
Quando os discípulos receberam o Espírito Santo (At 2), surgiu uma dúvida sobre aquela manifestação, Pedro se levanta e prega.
Fica evidente na pregação de Pedro o testemunho da ressurreição, gerando assim um padrão de pregação apostólica e também da pregação evangélica.
Vejamos o discurso de Pedro:
Pedro inclusive, mais adiante do seu discurso ele defende a ressurreição de Cristo, se colocando como testemunha ocular e afirmando que aquilo que aconteceu, ou seja, o povo ouvindo e vendo as maravilhas de Deus sendo anunciada em diversas línguas, só foi possível por causa da ressurreição de Cristo.
Começamos a perceber que o tema da ressurreição é o que dá substância a formação da igreja, a mensagem dos apóstolos e tudo que eles fazem.
Em Atos 3, um homem é curado e todos cercaram Pedro e João, e eles aproveitaram a oportunidade para pregar sobre a ressurreição, e ainda mais, afirmar que o milagre aconteceu por causa da fé no Cristo ressuscitado.
No último versículo deste capítulo Pedro chama seus ouvintes ao arrependimento e apresenta o caminho de salvação, porque Deus ressuscitou Jesus Cristo.
Na vida dos discípulos a ressurreição era um fato poderoso no qual suas vidas orbitavam, a mensagem da ressurreicão era subversiva naquele tempo, e continua a ser.
Tão certo que no capítulo 4, vemos os sacerdotes enfurecidos contra Pedro e João pela mensagem que pregavam e testemunhavam.
São levados diante dos religiosos, para darem explicação.
Vejamos a pergunta deles:
Alguém convicto pela ressurreição só teria uma resposta.
A realidade da ressurreição, o poder do Espírito eram tão evidentes, que chamou a atenção dos religiosos e políticos da época.
Porém, o propósito deles era calar a voz da mais poderosa realidade, um túmulo estava vazio e o Cristo que eles mataram estava vivo e reinando poderosamente por meio do testemunho corajoso da igreja.
Pedro respondeu:
Neste contexto a igreja começava a ser ameaçada, mas havia uma igreja formada sob o evangelho poderoso da ressurreição, e que orava, mas não por proteção, ou pela morte dos seus algozes, mas por oportunidade para anunciar a ressurreição com intrepidez.
Enquanto a igreja crescia sob a realidade e poder da ressurreição, pelas suas fiéis testemunhas, Pedro e João são presos, o anjo do Senhor os libertou e no dia seguinte estava a ensinar no templo.
(At 5.24-25)
Ao serem levados ao Sinédrio, questionados sob a sua desobediência a ordem de não anunciarem sobre o Cristo ressuscitado, eles se mantiveram firmes no Evangelho.
Eles não poderiam responder de outra forma, vejamos.
A igreja caminha para a eternidade, porque caminhamos como testemunhas do maior milagre que o mundo já viu, a ressurreição de Jesus.
Sabemos que nossa fé não é vã, não é infundada, mas real, poderosa e eterna, poderemos resistir a todas as eras e tempos, porque cremos que nosso redentor vive e reina poderosamente sob o poder da ressurreição.
A ressurreição de Jesus é a confirmação de que nele somos justos, somos seu povo, e que mesmo que sejamos perseguidos, ameaçados, assim como os discípulos, nos alegraremos por sermos dignos de sofrer por Cristo.
A ressurreição de Jesus não era mera informação, mas uma realidade tão poderosa que os discípulos estavam dispostos a entregarem suas vidas por essa verdade, não temiam nem a vida e tão pouco a morte.
Poderíamos continuar vendo vários personagens em Atos cuja seus sermões, atitudes e vidas apontaram para o poder da ressurreição como uma realidade latente, constante e vital para suas vidas.
Porém, quero terminar falando de Paulo, alguém cuja vida e testemunho apontam para a ressurreicão de Cristo.
Ele teve um encontro com o Cristo ressuscitado, ele aprendeu diretamente de Jesus, ele foi chamado com uma clara consciência de que não havia outra mensagem em seu repertório de sermões, senão a ressurreição de Jesus como fundamento para todo seu ensino, vida e ministério.
Quando ele foi alcançado, logo começou a pregar nas sinagogas
A vida de Paulo nunca mais foi a mesma, por onde ele passou, anunciou e testemunhou sobre o evangelho de Cristo e sua poderosa obra na Cruz.
Até que foi chamado a testemunhar em Antioquia.
Qual foi sua mensagem?
Atos 13.29-37, ressurreição, o Cristo que veio, morreu por causa de nossas transgressões e ressuscitou nossa justificação.
A realidade da ressurreição na vida de Paulo, o levou a ser o maior plantador de igrejas da história do Cristianismo.
Paulo entendeu que a igreja é hoje a maior prova da ressurreição de Jesus.
Pois quando nos reunimos o fazemos porque Jesus vive, reina e há de vir.
Em Tessalônica, Paulo, continuou a testemunhar da ressurreição.
Em Atenas, seu discurso não foi sobre filosofia, ainda que ele poderia muito bem o fazer nestes termos, mas ele anunciou o Cristo ressurreto.
Mais tarde, nas areais da praia de Malta, junto à igreja e os presbíteros de Éfeso, ele disse que sua vida não era mais preciosa do que testemunhar da ressurreição por meio do evangelho de Jesus Cristo.
Já em Cesareia, depois da profecia de Ágabo sobre a prisão e sofrimento de Paulo, a igreja pede que ele não vá à Jerusalém, Paulo faz uma das mais profundas declarações do cristianismo pós ressurreição de Jesus.
Para quem foi afetado pelo poder da ressurreição, a vida não é mais preciosa, as ofertas do mundo não mais nos atraem, porque em Cristo, recebemos vida eterna por meio de sua ressurreição.
É por isso que Paulo diz ao coríntios.
Mais a frente ele diz:
Foi essa convicção que fez com que Paulo e os demais crentes pregassem o evangelho, eles deram suas vidas, eles se gastaram e se deixaram gastar, porque tinham a profunda convicção na alma, Cristo ressuscitou, Ele vive e reina.
Nosso cristianismo hoje parece ter tornado a ressurreição mera informação, mera data festiva onde nem mesmo nos movemos a realidade da ressurreição, onde o mundo não nos tenta mais calar, porque a realidade da ressurreição parece não ser mais central a nossa mensagem.
Que sejamos hoje, tomados profundamente por esse realidade, pois a Páscoa não acontece uma vez ao ano, mas é uma realidade constante, do Cristo que veio, morreu por nossos pecados, ressuscitou para nos fazer justos, nos encheu com poder por seu Espírito Santo, para sermos ousadas testemunhas da sua ressurreição.
A vida de Paulo e os demais, teve um único objetivo, testemunhar que o Cristo que padeceu na Cruz, ressuscitou ao terceiro dia, e isso marcou de uma vez por todas o mundo.
Pois a ressurreicão é o anúncio da vitória sobre a morte e o pecado, e nossa libertacão das amarras do pecado.
Conclusão
A ressurreição foi a mensagem mais importante na pregação dos apóstolos e discípulos de Jesus no primeiro século, em toda a oportunidade, eles davam testemunho de Jesus, foram perseguidos por essa verdade, mortos, mas não deixaram de dar testemunho o tempo todo.
Cristo ressuscitou.
Eles viviam, se moviam, existiam, porque Cristo ressuscitou.
Como temos vivido nossas vidas hoje, a ressurreição é uma realidade poderosa e profunda em nossas vidas, ou uma vaga lembrança em nossas mentes?
Podemos repetir os passos dos discípulos de Jesus que pregaram, sofreram, plantaram igrejas, fizeram discípulos, alcançaram cidades distantes, porque foram profundamente impactados, transformados, e comissionados pelo Cristo que ressuscitou?
Que igreja queremos ser?
Que sejamos uma igreja poderosamente impactada pela notícia da Páscoa, Cristo ressuscitou e vivo está.
A sociedade clama por respostas, por significado, e o túmulo vázio de Jesus é a resposta de Deus a um mundo em trevas.
Devemos ser diariamente impactados por essa profunda realidade, e compartilhar de forma urgente o Evangelho.
Falar do single de 2021 de Demi Lovato (Anyone).
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