Deus que se fez homem

O Incomparável Jesus  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Desde o seu ministério aqui as pessoas têm o opiniões diferentes e às vezes divergentes sobre Jesus. Certa vez ele perguntou ao seus discípulos quem as pessoas diziam que ele era:
Mark 8:27–28 NVI
27 Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: “Quem o povo diz que eu sou?” 28 Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, um dos profetas”.
Hoje em dia acontece da mesma forma, cada pessoa tem uma opinião diferente sobre Jesus. Alguns acham que ele é o salvador, outros que ele é apenas um grande mestre ou um pensador com muitas ideias legais.
Muitos criam e crêem que Jesus ressuscitou dos mortos, como Paulo, no passado e nós, hoje; outros duvidavam disse e duvidam ainda hoje.
Como seguidores de Jesus temos a responsabilidade de conhecê-lo exatamente como ele é, colocando de lado os conceitos errados sobre ele. Jesus é o alvo da nossa fé, portanto não podemos conhecê-lo apenas de ouvir falar.
Aquilo que conhecemos a respeito dele determina a forma com interagimos com Ele, a maneira da nossa reação ao que ele falou e a sobretudo nosso destino eterno. O primeiro passo em direção a ser discípulo de Jesus é entender quem ele é.
Há muitas coisas a se aprender sobre Jesus. Hoje vamos compreender que ele veio a este mundo como um ser de dupla natureza. Jesus sempre foi totalmente divino e ao vir a esse mundo se fez gente e se tornou completamente humano. Vamos apresentar dois aspectos dessa divindade de Jesus: que ele é eterno e também é divino.

Jesus é eterno

Já sabemos por causa da narrativa de Gn 1.1 que Deus é o criador todas as coisas e que isso se deu no passado remoto, ou no princípio, como afirma o texto bíblico.
Genesis 1:1 NVI
1 No princípio Deus criou os céus e a terra.

No princípio

João, um dos discípulos que fazia parte do círculo mais íntimo de amizades de Jesus afirma que Jesus estava presente nessa eternidade passada e que ele é a origem de toda criação.
John 1:1–3 NVI
1 No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. 2 Ele estava com Deus no princípio. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.
Jesus estava lá naquele princípio em que a criação veio a existir e participou ativamente da criação de tudo que existe. Ele não era apenas humano, embora fosse humano. Jesus participa da mesma natureza eterna de Deus.

Nele, por Ele e para Ele

Paulo explica vários aspectos do relacionamento de Jesus com a Criação. Talvez a gente possa resumir em NELE, POR ELE, e PARA ELE.
Colossians 1:15–17 NVI
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16 pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.
Paulo tem o mesmo entendimento de João, de que Jesus estava presente e participou da criação. Ambos concordam que o Jesus que veio a esse mundo já existia na eternidade.
Mas Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, acrescenta alguns nuances dessa condição eterna de Jesus. João afirmou que tudo veio a existir por meio de Jesus; Paulo afirma a mesma coisa ao dizer que NELE foram criadas todas a coisas, mas acrescenta que a criação é por causa de Jesus (POR ELE) e se destina a Jesus (PARA ELE).

Eu sou

Alguns críticos e descrentes podem ouvir as afirmações João e Paulo e dizer que os discípulo de Jesus começaram a dizer isso depois da morte dele. No entanto, o mais provável que o Espírito Deus tenha lembrado e explicado as afirmações que o próprio Jesus fez sobre si.
John 14:26 NVI
26 Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.
Isso nos leva a investigar o que o próprio Jesus disse sobre si a respeito de sua condição eterna. Ele não tratava isso com algo que devesse motivos de orgulho, porque se tratava apenas de quem ele era. Mas numa discussão como os fariseus, ele
John 8:37–40 NVI
37 Eu sei que vocês são descendentes de Abraão. Contudo, estão procurando matar-me, porque em vocês não há lugar para a minha palavra. 38 Eu lhes estou dizendo o que vi na presença do Pai, e vocês fazem o que ouviram do pai de vocês”. 39 “Abraão é o nosso pai”, responderam eles. Disse Jesus: “Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras que Abraão fez. 40 Mas vocês estão procurando matar-me, sendo que eu lhes falei a verdade que ouvi de Deus; Abraão não agiu assim.
John 8:52–58 NVI
52 Diante disso, os judeus exclamaram: “Agora sabemos que você está endemoninhado! Abraão morreu, bem como os profetas, mas você diz que se alguém obedecer à sua palavra, nunca experimentará a morte. 53 Você é maior do que o nosso pai Abraão? Ele morreu, bem como os profetas. Quem você pensa que é?” 54 Respondeu Jesus: “Se glorifico a mim mesmo, a minha glória nada significa. Meu Pai, que vocês dizem ser o seu Deus, é quem me glorifica. 55 Vocês não o conhecem, mas eu o conheço. Se eu dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vocês, mas eu de fato o conheço e obedeço à sua palavra. 56 Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se”. 57 Disseram-lhe os judeus: “Você ainda não tem cinqüenta anos, e viu Abraão?” 58 Respondeu Jesus: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!”
Nesse trecho Jesus apresenta de forma direta e inequívoca sua condição eterna. E para desespero dos religiosos judeus com quem ele conversava, Jesus usou para falar sobre si a mesma expressão que Deus usou para se apresentar a Moisés: EU SOU. Ele esta afirmando que, assim como o Pai, ele não teve início e nem terá fim. Ele é eterno.
Portanto, as afirmações de João e de Paulo não são criações deles, mas apenas o eco daquilo que o próprio Jesus falou sobre si.

Antes de existir o mundo

Um dos capítulos mais profundos do evangelho de João é o capítulo 17. Ele é conhecido como a oração sacerdotal de Jesus. Como toda oração essa é também uma conversa com Deus. Jesus fala muitas coisas, mas logo no começo ele deixa escapar algo importante sobre sua natureza eterna. Vejamos o texto:
John 17:5 NVI
5 E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.
Em sua oração Jesus deixa claro pelo menos duas coisas. Primeiro que ele compartilha da glória de Deus; segundo que é assim desde a eternidade. Jesus é eterno e isso não é algo que seus discípulos disseram sobre ele, mas reflete o depoimentos que o próprio Jesus fez sobre si.

Conclusão

Quero concluir lembrando que Jesus é o alvo da nossa fé e compreender quem ele é o indispensável para que nosso relacionamento com ele seja apropriado.
Ele não é apenas um pregador que falou coisas bonitas, curou as pessoas e amava intensamente a humanidade. Ele não é apenas alguém que veio a esse mundo para nos salvar. Isso tudo é verdade, mas antes de tudo isso ele já era o que é: DEUS ETERNO.
A natureza eterna de Jesus não pode ser colocada de lado. Ela é parte daquilo que nos leva a adorá-lo. Essa eternidade de Jesus é parte da sua natureza divina, da qual ele esvaziou-se por um momento, a fim de nos salvar de nossos pecados.
Por isso o cântico que João na revelação que recebeu sobre as últimas coisas:
Revelation 5:9–13 NVI
9 e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. 10 Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra”. 11 Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, 12 e cantavam em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” 13 Depois ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: “Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!”
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